Já é oficial. O Aterro Sanitário de Sermonde, Gaia, que serve os Concelhos de Gaia e da Feira, vai voltar a receber os resíduos industriais não perigosos que há pouco tempo o governo tinha proibido. Depois de muita pressão o executivo volta atrás na decisão de obrigar os empresários da região a depositar os seus resíduos em Leiria ou Castelo Branco com o consequente aumento de custos. Com todo este processo foi ainda possível licenciar mais alguns alvéolos que permitem prolongar em dois anos e meio o tempo de vida útil do aterro. Deste modo há agora 5 anos para por em prática uma nova solução para o tratamento dos resíduos dos dois concelhos.
Aqui está a questão. O que fazer? Na Feira, a adesão è ERSUC foi posta de parte com a proibição governamental para a construção de uma central de inceneração para os 32 concelhos que iriam compor a estrutura. Agora restam duas hipóteses. A primeira seria a adesão à LIPOR... mas por sinal muito cara, fazendo aumentar em muitos € a taxa de saneamento a cobrar aos munícipes. A segunda seria manter o acordo com Vila Nova de Gaia, prolongado o tempo de vida da SULDOURO. Mas aqui surge uma nova questão: Construir um novo aterro para mais 20 ou 30 anos no Concelho de Santa Maria da Feira, na fronteira com Gaia? Durante vários anos se falou nesta solução, sem se colocar problemas, nem qualquer manisfestação popular... Mas agora a Câmara da Feira vem falar numa alternativa... que não pode divulgar. Não seria já altura de se tomarem decisões? Só restam cinco anos e um aterro em condições demora vários anos a ser construido. Além disso é preciso bastante tempo para preparar todo o projecto com um adequado estudo de impacte ambiental!
Já é hora de avançar...
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