domingo, 26 de maio de 2013

“Há Festa na Aldeia” ambiciona potenciar produtos locais



As Aldeias de Portugal em Terras de Santa Maria preparam-se para identificar e tornar mais atractivos os seus produtos originários, numa iniciativa que tenciona valorizar o território e dinamizar a economia local.
A workshop “Cá se fazem, cá se compram” – promovida pela Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria (ADRITEM) no âmbito do projecto “Há Festa na Aldeia” - pretende “potenciar os produtos” através da execução de embalagens atractivas.
Primeiro queremos identificar o que as aldeias têm para oferecer, como uma iguaria, uma peça de artesanato ou até uma simples compota. Depois, convidar as pessoas a fazerem as suas próprias embalagens e a venderem os produtos”, afirmou a coordenadora da ADRITEM, Teresa Pouzada.
Durante a acção – a decorrer nas aldeias em casa dos participantes até 23 de Junho - serão facultados materiais para a concepção dos empacotamentos.
Esta é mais uma forma de envolver as pessoas na construção deste projecto que queremos que seja partilhado por todos, diferenciando-se por factores de inovação introduzidos, valorizando as aldeias e fomentando a visita de turistas”, acrescentou Teresa Pouzada.
“Há Festa na Aldeia” é um projecto pioneiro de desenvolvimento do território, criando um novo foco de atractividade em espaços rurais com características próprias (aldeias de Areja, Porto Carvoeiro, Couce, Ul e Vilarinho de S. Roque).
O evento-âncora acontece entre Julho e Setembro, com um cartaz diferenciado nas cinco aldeias, que ambiciona “conquistar novos visitantes numa lógica de assegurar a revigoração das terras e das gentes”.
O projecto propõe “o envolvimento activo da população estimulando os usos e costumes, as tradições culturais e a gastronomia”.
Cinco eixos fundamentais moldam este programa - valorização do património natural e paisagístico; reforço do tecido económico e criação de emprego; desenvolvimento do sector turístico; valorização do património rural; melhoria dos serviços sociais e culturais.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

ADRITEM - Tertúlia Argoncilhe

A Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria (ADRITEM), tem o prazer de o convidar para estar presente em mais uma tertúlia dos “Encontros para o Desenvolvimento Local”, a decorrer no próximo dia 29 de Maio, a partir das 18h30, na Junta de Freguesia de Argoncilhe, concelho de Santa Maria da Feira.
Esta sessão - realizada em parceria com o Município de Santa Maria da Feira e Junta de Freguesia de Argoncilhe - é subordinada ao tema “O Futuro das Colectividades sem fins lucrativos”.
Os “Encontros para o Desenvolvimento Local” – uma iniciativa da ADRITEM - pretendem ser um espaço de reflexão, debate e partilha sobre as várias áreas e sectores do desenvolvimento no território de Terras de Santa Maria.
No formato de tertúlias, estes encontros com os agentes locais/sectoriais e a população, pretendem contribuir para a construção conjunta da estratégia local, auscultando o pulsar do sector e descortinando soluções ajustadas às necessidade e anseios das problemáticas locais. Para a animação da tertúlia, são convidadas entidades com intervenção na área em apresso, para caracterização do sector, identificação de oportunidades e apresentação de testemunhos de boas práticas inspiradoras de novas abordagens ao mesmo.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Pilar del Rio na estreia de “A Jangada de Pedra”

O espetáculo “A Jangada de Pedra” – adaptação teatral da obra de José Saramago pelo grupo de teatro O Bando – vai estrear no festival Imaginarius, em Santa Maria da Feira, dia 24 de maio, às 21h45, na presença da mulher do escritor, Pilar del Rio.


Foi na Fundação José Saramago, em Lisboa, que os atores do Bando leram pela primeira vez trechos da adaptação teatral de “A Jangada de Pedra” por João Brites. Há cerca de uma semana que o grupo ensaia no palco montado no largo do Rossio, em Santa Maria da Feira, onde o espetáculo será apresentado, em estreia absoluta, esta sexta-feira.

“A Jangada de Pedra” é uma coprodução do festival Imaginarius, O Bando e Teatro São Luiz.

Sinopse
Todos nós jangadas partindo ainda sem saber para onde, largando amarras dos vícios, dos sistemas antigos e caducos. Todos nós vendo esse rochedo fragmentado, essa Europa dividida entre tantos centros e outras tantas periferias. Todos nós procurando a diferença, a identidade, a soberania e perguntando aos outros viajantes: PARA ONDE VAMOS? O Bando
Fundado em 1974 e constituindo-se como uma das mais antigas cooperativas culturais do país, o Teatro O Bando assume-se como um coletivo que elege a transfiguração estética enquanto modo de participação cívica e comunitária. As criações do Bando definem-se pela sua dimensão plástica e cenográfica, marcada sobretudo pelas Máquinas de Cena, e pelo trabalho dramatúrgico. Na sua maioria de autores portugueses, os textos encenados são a grande parte das vezes obras não dramáticas, às quais a forma teatral confere outra comunicabilidade. O Teatro O Bando continua a procurar o singularismo das suas criações através duma metodologia coletivista onde se procura a diferença, a interferência, a rutura, a colisão dos pontos de vista. Rural ou urbano, adulto ou infantil, erudito ou popular, nacional ou universal, dramático ou narrativo ou poético – tais as fronteiras que O Bando se habituou a transgredir. Ao longo do seu trajeto o grupo esteve ligado a múltiplos projetos nacionais e internacionais e a aposta na itinerância continua a levar vários espetáculos por todo o país e além-fronteiras. Depois de diversas moradas, de há doze anos para cá que o Teatro O Bando habita uma quinta em Vale dos Barris – Palmela, onde se encontra um número ainda insuspeito de palcos potenciais feitos de estrelas, de oliveiras e penedos. 

Emídio Sousa apresenta candidatura à Câmara de Santa Maria da Feira



Quero uma equipa de 140.000 pessoas a
construir um novo ciclo de desenvolvimento


O candidato do PSD à Câmara de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, prometeu contribuir com a sua “experiência, trabalho e empenho” para o início de um novo ciclo de desenvolvimento do concelho.
Para cumprir esse desiderato, o social-democrata - que apresentou este sábado oficialmente a sua candidatura – espera contar com o envolvimento de todos os munícipes. “Quero uma equipa de 140.000 pessoas [o número de habitantes do município] a construir este novo ciclo de desenvolvimento”, disse.
Sou candidato a presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, porque quando somos chamados a servir a causa pública - ainda mais no momento actual - devemos estar disponíveis”, afirmou.
Temos que enfrentar desafios como o emprego e desenvolvimento económico, a educação e formação profissional, a saúde, e a acção social junto dos mais carenciados, em suma, coesão social com o envolvimento da sociedade civil nas suas múltiplas vertentes”, sublinhou Emídio Sousa, assumindo que vai “continuar a trabalhar a pensar nas pessoas e para as pessoas, fomentando novos projectos de vida para todos, com responsabilidade e em liberdade”.
O candidato não deixou de enaltecer o papel do actual presidente da autarquia, Alfredo Henriques, com quem trabalha directamente desde 2005 enquanto vereador e que o considera uma “referência nacional” em termos autárquicos.
Nos últimos oito anos, conseguimos fazer o maior investimento de sempre no nosso território em equipamentos e infra-estruturas. Mas mais importante ainda foi o investimento imaterial que desenvolvemos”, referiu, destacando a política social em rede – “sempre focada no apoio aos mais desfavorecidos” -, os serviços educativos, de saúde ou a ajuda na construção de um movimento associativo “activo e integrador, que é referenciado em todo o País”.
O mandatário da candidatura, Alfredo Henriques, é o primeiro a reconhecer a “tenacidade” da aposta social-democrata, mostrando-se surpreendido com a adesão de feirenses que enchiam por completo a Biblioteca Municipal. “Em sete lançamentos de candidatura nunca tive uma sala como esta”, considerou.
É este o homem, burilado na dureza da vida, preparado academicamente, com formação profissional na área da administração local, com experiência na gestão autárquica, conhecedor profundo da realidade da vida, da Câmara e do concelho, que hoje apresentamos como futuro presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira”, sintetizou.
A escolha de Emídio Sousa foi aprovada pela concelhia do PSD de Santa Maria da Feira no passado mês de Janeiro, então apontado como “o nome certo para liderar o município nos próximos quatro anos, nesta fase de grande complexidade e exigência”.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Imaginarius: greve dos serviços prisionais obriga a cancelamento de "A Construção"

Devido à greve dos serviços prisionais, foi cancelado o espetáculo “A Construção”, do Ballet Contemporâneo do Norte, com a participação de um grupo de reclusas do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, cuja apresentação, em estreia absoluta no festival Imaginarius, estava agendada para os dias 24 e 25 de maio, nos claustros da Igreja Matriz de Santa Maria da Feira. O espetáculo será apresentado fora da programação oficial do Festival, em data a definir.

A 13ª edição do Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira realiza-se entre 24 e 26 de maio. Ao longo de três dias, mais de 400 artistas de 16 países ocupam e reinventam os espaços públicos com 48 projetos, 117 espetáculos – todos com entrada gratuita –, 25 estreias nacionais, 19 estreias absolutas e cinco criações próprias. 

@ Local.pt

domingo, 12 de maio de 2013

Emídio Sousa apresenta candidatura à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira



Emídio Sousa, que concorre pelo PSD à presidência da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira nas eleições autárquicas deste ano, apresenta oficialmente a sua candidatura no próximo dia 18 de Maio, na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, às 17:00.

A escolha do candidato foi aprovada pela concelhia do PSD de Santa Maria da Feira no passado mês de Janeiro, então apontado como “o nome certo para liderar o município nos próximos quatro anos, nesta fase de grande complexidade e exigência”.

As suas qualidades e o seu trabalho têm sido reconhecidos pela sociedade civil e forças vivas do Concelho. Emídio Sousa reúne, indubitavelmente, características ímpares, revelando-se como a escolha natural e acertada para os novos tempos e para um novo ciclo de desenvolvimento do Concelho”, sublinha o líder concelhio da estrutura social-democrata, Amadeu Albergaria.

O actual presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Alfredo Henriques, é o mandatário da candidatura.

Alfredo Henriques é o mandatário da candidatura de Emídio Sousa à Câmara de Santa Maria da Feira



O actual presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, Alfredo Henriques, é o mandatário da candidatura de Emídio Sousa que será apresentada no próximo dia 18 de Maio, na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, às 17:00.

Conheço o Emídio Sousa há muito tempo, assim como toda a sua capacidade de trabalho”, disse Alfredo Henriques, salientando que “é, sem dúvida, o candidato melhor preparado para os novos desafios do poder autárquico”. 

Segundo o autarca, o candidato do PSD “nutre uma grande paixão pelo concelho e pelas suas gentes”, reunindo “todas as condições para desempenhar o cargo”.

Emídio Sousa é a pessoa capaz para dirigir os destinos de Santa Maria da Feira e - estou convicto - irá nortear a sua acção em nome do bem-estar da população do nosso município”, acrescentou Alfredo Henriques.

sábado, 11 de maio de 2013

Artistas de 16 países na 13ª edição do Imaginarius

A 13ª edição do Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua toma conta da cidade de Santa Maria da Feira entre 24 e 26 de maio. Ao longo de três dias, mais de 400 artistas de 16 países ocupam e reinventam os espaços públicos daquela que é considerada a “capital das Artes de Rua” com 48 projetos, 117 espetáculos – todos com entrada gratuita –, 25 estreias nacionais, 19 estreias absolutas e cinco criações próprias.

A diversidade de linguagens artísticas é uma das marcas desta edição, onde sai reforçada a componente de artes visuais, com a conceção de uma escultura de cortiça – Diorama Cork Faktory – pelo artista plástico Vhils, numa homenagem à indústria corticeira do Concelho. Destaca-se ainda a diversidade dos 16 países de origem das criações (Portugal, Espanha, Alemanha, Eslovénia, França, Brasil, Argentina, Áustria, Angola, Reino Unido, República Checa, Holanda, Noruega, Itália, África do Sul e Irlanda), assim como dos formatos e dos conteúdos programados.
Estrutura consolidada de criação, o Imaginarius apresenta nesta 13ª edição 19 estreias absolutas e cinco criações, três delas de raiz: Baile das Bicycletas, de Patrick Murys e Casa da Música, numa coprodução Imaginarius e Festival do Norte; Urban Ballets – Blast, numa coprodução Imaginarius, Carnaval de Deux Rives (Bordéus, França), Carnaval de Belfast – Irlanda do Norte e National Arts Festival (Grahamstown – África do Sul); e Travessia, dos argentinos Edith Scher e Omar Gasparini. Nestes e noutros projetos do festival, as comunidades locais têm uma participação cada vez mais ativa e crítica nos processos de criação, sendo este ano mais de mil os participantes da comunidade.
Nesta edição, o Imaginarius contempla 12 coproduções e parcerias de programação que resultam num genuíno trabalho em rede – local, regional, nacional e internacional. Bodies in Urban Spaces, da companhia Willi Dorner, é um dos bons exemplos de coprodução com a Fundação de Serralves. Um projeto que partilha o elenco e arquiteturas das cidades do Porto e Santa Maria da Feira.
O Mais Imaginarius – espaço aberto a jovens criadores de todo o mundo – assume-se como a linha da frente o festival. É o espaço onde criadores podem correr riscos, privilegiar a experimentação e a prática artística informada. Nesta edição, serão apresentados 23 projetos de oito países, nas áreas de Graffiti, Performance, Música, Teatro, Circo, Instalação e Dança.
O mundo em que vivemos inspira a “A Europa Imaginada” como tema central da Conferência Internacional de Artes e Espaço Público, assim como a criação, em estreia absoluta, de Jangada de Pedra pelo Teatro O Bando, e o questionador Ginkgo, da companhia alemã Antagon Theater AKTion.
“É exatamente porque vivemos este momento que este festival é necessário. Pela vontade de transformação, pelo espaço aberto à criação, pela ocupação do espaço público, pelo exercício pleno do direito de acesso à fruição cultural, pelos impactos educativos, comunitários, económicos, urbanísticos, turísticos no território”, sublinha o diretor artístico do festival, Hugo Cruz.

Mais informação em www.imaginarius.pt.

A Minha Horta é um Jardim



Ao lançar a iniciativa “A minha horta é um jardim”, a Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria (ADRITEM) quer ver “novos factores de atractividade” nas aldeias classificadas como Aldeias de Portugal em Terras de Santa Maria.
A horta é um elemento caracterizador de cada aldeia e o facto de a podermos melhorar vai, com certeza, torná-la ainda mais apelativa”, disse a coordenadora da ADRITEM, Teresa Pouzada.
O primeiro passo para a concretização deste desiderato passa pela dinamização de workshops, tendo em vista valorizar os pequenos espaços agrícolas dos habitantes das povoações, estimulando o ordenamento, estética e até a introdução de novas sementeiras e plantações.    
São workshops à medida de cada um dos participantes, garantindo um conjunto de ensinamentos, técnicas e aconselhamento ao nível de algumas produções, através do apoio de uma engenheira agrónoma e de uma arquitecta paisagista”, explicou.
“A minha horta é um jardim” – a decorrer entre 15 de Maio e 15 de Junho – enquadra-se no projecto “Há Festa na Aldeia”, dinamizado pela ADRITEM, em parceria com os municípios de Albergaria-a-Velha, Gondomar, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira e Valongo.
Esta é mais uma forma de envolver as pessoas na construção deste projecto que queremos que seja partilhado por todos, diferenciando-se por factores de inovação introduzidos, valorizando as aldeias e fomentando a visita de turistas”, acrescentou Teresa Pouzada.
“Há Festa na Aldeia” é um projecto pioneiro de desenvolvimento do território, criando um novo foco de atractividade em espaços rurais com características próprias (aldeias de Areja, Porto Carvoeiro, Couce, Ul e Vilarinho de S. Roque).  
O evento-âncora acontece entre Julho e Setembro, com um cartaz diferenciado nas cinco aldeias, que ambiciona “conquistar novos visitantes numa lógica de assegurar a revigoração das terras e das gentes”.
O projecto propõe “o envolvimento activo da população estimulando os usos e costumes, as tradições culturais e a gastronomia”.
Cinco eixos fundamentais moldam este programa - valorização do património natural e paisagístico; reforço do tecido económico e criação de emprego; desenvolvimento do sector turístico; valorização do património rural; melhoria dos serviços sociais e culturais.