terça-feira, 31 de julho de 2007

Milagre: Há Obra na Feira-Nogueira

Ano e anos se passaram... talvez acrescente mais alguns... anos, anos, anos, anos, anos... Muitos anos correram desde o anúncio da Via estruturante Feira-Nogueira, mas até hoje a via não saiu do papel. Ora é por terrenos, ora é por falta de dinheiro, ora é por alteração de projecto... no fundo talvez não passe de falta de vontade política. A única coisa que é certa é que, durante anos a fio, os moradores do norte do concelho passaram um grande martírio para entrar na cidade.
Finalmente há obra! Pouco mais de 2 quilómetros vão ligar a Zona Industrial da Silveirinha (S. João de Vêr) à Via Lourosa-Lamas (Lourosa), bem perto da Zona Industrial do Casalinho. A via terá duas faixas de rodagem para cada sentido, sendo ainda munida de separador central. Prevê-se que dentro de 9 nove meses o bebé nasça e facilite a vida da população do norte do concelho.
Com este troço ficam asseguradas as ligações ao futuro Parque Empresarial da Cortiça, a partir de Lourosa, mas continuam as dificuldades em atravessar o Cavaco, assim como a ligação final até Nogueira da Regedoura.
Esperemos que a promessa de Fernando Leão se concretize. Há que lembrar que o presidente da junta da Feira garantiu por várias vezes obra na Av. da Europa (troço final da Via Feira-Nogueira) ainda este ano. A ver vamos... mas com pouca esperança!

domingo, 29 de julho de 2007

Problemas de Geografia

O texto que se segue faz parte de uma reportagem publicada no Jornal Regional sobre a visita do Ministro da Saúde a unidades hospitalares da região EDV. Depois de uma leitura rápida, logo um excerto me salta à vista:

«Em resposta, o ministro da Saúde afirmou que Santa Maria da Feira tem, neste momento, 50% da sua população coberta por Unidades de Saúde Familiares, “o que fez baixar a ocorrência às urgências” do S. Sebastião

Quanto a este ponto fico boquiaberto ao saber que Correia de Campos disse tal barbaridade. 50% da população coberta por unidades de saúde familiares? Ou o ministro se refere apenas à cidade, ou não sabe do que fala. E mais não digo!
Mas quanto à redução das ocorrências ao Hospital a explicação é simples. Até há poucos meses as pessoas não se deslocavam à Urgência do Hospital S. Sebastião, mas sim ao SAP do Centro de Saúde que se localizava nas instalações do Hospital. Quando o Sr. Ministro deu ordem de encerramento ao único SAP da Feira, 150.000 pessoas passaram a ter apenas a Urgência Hospitalar. A questão prende-se com o preço. Uma consulta no SAP custa cerca de 40% do preço de um episódio de urgência, ou seja a redução de atendimentos é apenas uma consequência do agravamento financeiro para a população.
Aproveito o momento para deixar uma questão: onde está a consulta aberta, que um AVISO colocado no Hospital S. Sebastião diz existir em dias úteis das 8h00 às 20h00 no edifício sede do Centro de Saúde de Santa Maria da Feira? Das duas uma, ou preciso mudar de lentes, ou andamos a ser enganados... e ninguém diz nada!

«Correia de Campos disse ainda que o seu ministério “está muito sensível à questão da distância entre Ovar e Santa Maria da Feira, que sabemos não ser a mesma, por exemplo, entre Oliveira de Azeméis e Feira”. O ministro deu ainda particular ênfase à cirurgia de ambulatório, a qual será intensificada no Hospital de Ovar.»

Quanto a esta afirmação de Correia de Campos também só há uma coisa a dizer... é verdade que a distancia não é a mesma, mas Ovar fica mesmo mais perto do que Oliveira de Azeméis, para além de ter melhores acessos.
Palavras para quê? Quando se quer moldar a mente da opinião pública não é preciso muito!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

A Guerra do Bacalhau

Parece que os últimos dias ficam mesmo marcados pelas Romarias às Catedrais do Consumo. Depois de Arrifana, agora foi a vez do Cavaco... com bacalhau a 50% de desconto, largas centenas de pessoas decidiram não perder a oportunidade e fazer-se à estrada.
O problema não está aqui... quanto mais concorrência mais promoções. Mais preços baixos e com isso mais poder de compra. Mas quando o stock é limitado e a vontade de poupar é grande chegam os problemas... começa a guerra e mais não digo. Dá para imaginar o que acontece.
Há que ter paciência...

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Continuam as descargas no Rio Cáster

Não acontece só em Santa Maria da Feira... um pouco por todo o país se repetem cenas de descargas ilegais que consporcam as linhas de água portuguesas. Mas é sempre um facto a lamentar.
Não são poucas as vezes em que se pode observar o turvamento da água do Rio Cáster, no atravessamento do centro histórico de Santa Maria da Feira, mas nem sempre se consegue detectar a origem... mas desta vez estava no sítio certo. Em plena Rua dos Descobrimentos foi possível observar esta "bonita" cena de poluição do rio. É assim que estamos a apenas uma semana da Viagem Medieval... será que a cena é para repetir durante o evento?

terça-feira, 24 de julho de 2007

3 Patrocinadores

A Viagem Medieval continua a crescer... não só em espaço do recinto, mas acima de tudo em visibilidade. O evento cresce de tal modo que este ano consegue, para além dos apoios habituais, 3 patrocinadores principais - vulgo master sponser - que apostam forte na iniciativa. Depois de Super Bock e do Feira Nova, agora também a Caixa de Crédito Agrícola (segundo site da VM) assegura o seu apoio à maior recriação medieval da Europa.
Para que seja possível concretizar a vontade do poder local de tornar a Viagem auto-sustentada é preciso que mais empresas apostem no evento para fazer a sua publicidade. Continuar a inovar e a agradar ao público é a palavra de ordem para levar o evento cada vez mais alto!

Acompanha o dia-a-dia da Viagem no blog Medieval SMF.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Feirense começa mal

O Feirense entra na nova temporada a perder. Uma derrota por 2-1 frente ao Beira Mar, marca pela negativa a apresentação do Clube de Santa Maria da Feira.
Ainda faltam algumas semanas para o início da nova temporada... ainda há tempo para corrigir os erros... por que é desta! Venha a Liga!

«Apesar de ter iniciado o encontro menos nervoso do que o adversário, o Feirense acabou por sofrer um golo logo ao quarto de hora, permitindo a desmarcação e finalização de Roma, que já antes tinha ameaçado com uma bola à trave, numa jogada muito idêntica. Pelo meio, Gaúcho podia ter inaugurado o marcador, após um erro defensivo da equipa de Aveiro, mas o avançado não foi capaz de concretizar na cara de Litos. Gaúcho voltou a ter o golo nos pés pouco depois dos 30 minutos, mas a bola apenas entrou na baliza já perto do intervalo, com o experiente jogador do Feirense a redimir-se dos lances anteriores, assinando um grande golo de fora da área. A segunda parte do desafio ficou marcada pela entrada em campo de dois «onzes» totalmente diferentes, tornando o jogo menos organizado, com mais de 40 minutos de falta de ocasiões de golo. Numa altura em que o empate se afigurava como o resultado final esperado, aos 87 minutos, o Beira-Mar desenhou uma jogada estudada, concluída com sucesso por Matheus, perante enorme passividade da renovada linha defensiva do Feirense.» (in Diário Digital)

sábado, 21 de julho de 2007

O lado mais popular das recriações históricas

Há alguns dias num comentário neste blog pedia-se uma reflexão sobre o uso da Viagem Medieval, pelo menos em grande parte do recinto, como espaço de "tasquinhas". Pois é, não deixando de ser algo que se afasta das referências mais conservadoras do tempo medieval, este "excesso" de espaços alimentares é bem ao gosto da maioria dos portugueses. Na sua ausência, grande parte dos visitantes actuais deixariam de se deslocar ao evento.
Estes espaços são o ponto de encontro das pessoas, e já o eram no tempo medieval... o que acontece é a sua exploração à exaustão nas feiras e mercados medievais. Para contornar este obstáculo à fidelidade da recriação há que fazer um esforço cada vez maior na decoração e indumentária e acima de tudo esconder ao máximo elementos do século XXI.
Sem espaços alimentares em grande número não há recriação que possa sobreviver num mercado cada vez mais comercial. Sem visitantes não há patrocínios. Sem patrocínios não há dinheiro. Sem dinheiro não há inovação. Ou seja, se houver demasiada preocupação com a correcção do excesso de áreas alimentares, corre-se o risco de o projecto estagnar... e sem inovação não há novos visitantes e corre-se o risco de perder os habituais. Há então, que continuar a inovar, sem nunca esquecer a correcção de pormenores que possam esconder modernidade, sem nunca tirar ao povo a sua maior alegria... comes e bebes!

Por outro lado há a questão das entradas. Durante algum tempo falou-se na possibilidade de cobrar bilhete para o acesso ao recinto da Viagem... para mim seria um grande erro. Podemos olhar para Óbidos que este ano ano cobra 4€ à entrada e pelo menos nos primeiros dias viu o número de visitantes cair. Para mim a opção que vem sendo tomada pela organização da Viagem enquadra-se mais numa perspectiva de massas. Não se paga para entrar, mas é preciso desembolsar alguns euros para aceder a alguns espaços do recinto. Deste modo, quem apenas quer ver pode fazê-lo e quem quer participar mais activamente tem de pagar por isso.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

A Febre do Consumo

Arrifana é por estes dias local de romaria de milhares de "peregrinos" do consumismo. Com a abertura de uma nova superfície comercial e com a esperada resposta da concorrência, criam longas filas... para entrar, para pagar, para sair... Um mar de gente invade as ruas e principalmente os corredores.
Hoje lá me convenceram a ir para esses lados em busca dos ditos preços baixos... na novidade nem entrei! Desisti ao passar na rua... Na concorrência fiquei estupefacto: nunca vi um hard-discount com tanta gente!
Venham mais aberturas e promoções... o povo gosta, mas a mim não me voltam a apanhar! Já chega de inaugurações!

terça-feira, 17 de julho de 2007

Destacamento da GNR finalmente na Feira

Segundo o que anuncia o Terras da Feira de ontem o destacamento da GNR até agora localizado em S. João da Madeira, começa a funcionar em Santa Maria da Feira a partir da próxima segunda-feira. Mas há um grande senão... pelo menos para já, o serviço não muda de designação, ou seja, apesar de funcionar na Feira vai continuar a chamar-se destacamento de S. João da Madeira.
«Com o comandante, Romeu Martins, vêm mais 24 homens que prestam serviço de secretaria, transmissões, Núcleo de Investigação Criminal, Equipa de Protecção da Natureza e Núcleo de Escola Segura
Apesar de tudo, «em S. João da Madeira ficará o Grupo Territorial da GNR e todos os serviços a ele inerentes – Núcleo de Investigação de Crimes de Droga, Núcleo Mulher Menor e o Núcleo de Apoio Técnico. Naquelas instalações da cidade vizinha continuará a funcionar o Posto Territorial da GNR de S. João da Madeira, que poderá encerrar brevemente ao abrigo da nova reformulação para esta força policial
Com isto, todos os serviços da GNR na região ficarão concentrados na Feira... embora o serviço possa piorar. De que forma? Os postos (4 da Feira e 1 de S. João) são comandados por um destacamento (a partir de agora instalado na Feira). Por outro lado os destacamentos são controlados por Grupos Territoriais, mas acontece que todos os grupos que não coincidem com distritos vão ser extintos. Nesta situação encontra-se o de S. João da Madeira.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

E é mesmo verdade...

E eu que já pensava tratar-se de uma nova anedota sobre a Rohde.
Já surgiram os cartazes publicitários a uma mega feira de venda de automóveis novos e usados, que brevemente terá lugar no parque de estacionamento da Rohde.
E os funcionários que vão trabalhar nas férias, onde deixam os carros? Pois, porque está mal, mas há trabalho para se fazer no mês de Agosto!

domingo, 15 de julho de 2007

Medieval SMF

Com o objectivo de dar maior ênfase à Viagem Medieval surgiu um novo blog. O Medieval SMF já está disponível e brevemente será um local de informação (não oficial) sobre a Viagem Medieval e outras recriações feirenses.
Durante a Viagem será uma espécie de diário onde se relata tudo o que acontece. Fotos e textos para revelar tudo sobre a maior recriação medieval da europa!
Este é o primeiro vídeo do novo blog:

sábado, 14 de julho de 2007

VMER da Feira em fase de instalação

Há algum tempo que decorre pela região a fase de testes e reconhecimento do terreno, que possibilitará a instalação da anunciada Viatura Médica de Emergência e Reanimação no Hospital S. Sebastião.
Esta viatura transporta um médico e um enfermeiro ao local da ocorrência, o que permite uma rápida acção médica. em casos de necessidade. Este serviço irá servir toda a região Entre Douro e Vouga e apresenta uma grande melhoria na prestação de cuidados de saúde, uma vez que até agora as VMER mais próximas se encontrarem em Gaia e Aveiro.
Esta fase consiste na "experimentação", ou seja duas viaturas, já desactivadas, percorrem a região a alta velocidade, a fim de determinarem os tempos médios entre locais e os melhores percursos para chegarem a determinada ocorrência.
Para complementar este serviço algumas ambulâncias INEM (suporte básico de vida) serão também instaladas na região, estando já confirmadas duas (Espinho e S. João da Madeira).
Todas estas mudanças estão relacionadas com a reorganização da rede de urgências e a anunciada concentração de serviços na Urgência Médico-cirúrgica do Hospital S. Sebastião, que se encontra em obras de ampliação e remodelação.
Se os prazos anunciados no inicio do ano forem cumpridos, 30 de Setembro será a data limite para o inicio de funcionamento da nova VMER e da "nova" urgência hospitalar.

Ver site da imagem AQUI.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Liga Vitalis 2007-2008

O Feirense começa a Liga Vitalis com uma deslocação aos Açores. Um início fora de casa a somar a uma primeira volta em que o clube da Feira defronta os principais candidatos fora de casa.
Adivinham-se dificuldades a começar, mas com força e muita garra o Feirense poderá arrancar de uma boa classificação na segunda volta.
Força!

Vê todos os jogos da Liga Vitalis aqui.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

RTP volta a apoiar Eventos da Feira (várias vezes actualizada)

Depois de ter apoiado o Imaginarius, a televisão pública apoia agora a Viagem Medieval.
Na imagem estão as empresas que já garantiram o seu apoio a mais uma edição da maior recriação medieval da Europa.
Ficamos à espera de mais!

BOM, algumas horas depois... parece que o BES desapareceu da lista!

E um dia mais tarde... bem que aparece algo mais.
A Super Bock confirma o apoio que já aparece pelo terceiro ano consecutivo e o atrasado shopping da Feira aparece sob a designação Feira Nova. Pois é, depois de no ano passado o consórcio promotor do futuro Forum Santa Maria da Feira ter apoiado a iniciativa sob a designação Jerónimo Martins/Multi Corporation (que 99% dos feirenses não sabe o que é), este ano optam por algo mais apelativo... o Feira Nova.

Por agora estamos assim:

quarta-feira, 11 de julho de 2007

VM2007 Apresentação

O Castelo da Feira recebeu a apresentação da 11ª edição da Viagem Medieval em Terra de Santa Maria. De 03 a 12 de Agosto o centro histórico de Santa Maria da Feira volta a receber a maior recriação medieval da Europa. Durante 10 dias milhares de figurantes dão vida a uma verdadeira cidade medieval que recebe anualmente mais de meio milhão de visitas.
Nesta edição comemoram-se os 600 anos da Carta de Feira Franca, atribuída ao burgo da Feira em 1407. Assim, a feira franca será o ponto de destaque desta edição, com um aumento da área de implantação.
Mas as novidades não se ficam por aqui e são mais que muitas.
Para dar ideia da vontade de inovar e fazer melhor, deixo as palavras de José Pina, director da Viagem Medieval: «Já somos o maior, mas queremos ser também o melhor projecto de recriação medieval da Europa».
A principal inovação desta edição prende-se com a melhor definição do perímetro da Viagem. Uma vez que todo o centro da cidade é ocupado com a iniciativa, torna-se difícil ao visitante saber exactamente onde termina a área afecta ao projecto. Este ano, e pela primeira vez, um conjunto de 17 torres irão ser colocadas nas entradas do recinto, permitindo uma melhor identificação do mesmo, ao mesmo tempo que permitem uma melhor ambientação à época retratada.
A principal queixa dos visitantes foi também alvo de preocupação por parte da organização, assim, este ano há uma expansão em mais de 30% das áreas de estacionamento alternativo para a Viagem. São milhares de lugares de estacionamento à disposição dos visitantes.
Numa tentativa de transformar o Castelo como ponto central da Viagem, este ano diversas áreas de animação são prolongadas até à envolvente do Monumento Nacional. O acampamento será montado junto das muralhas e a área de artesanato regional (Associação de Artesãos das Terras de Santa Maria) é transferida para essa zona, que recebe também um novo restaurante com as iguarias medievais.
É tempo de relatar os imponentes números de mais uma edição da Viagem:
21 áreas temáticas (5 novas)
400 pessoas envolvidas em permanência na animação do evento
1100 pessoas envolvidas diariamente
250 voluntários (apoio ao visitante/informações/cambistas/logística)
50 membros na organização
mais de 50% da animação assegurada por grupos feirenses (27 grupos), para além das habituais presenças internacionais
mais de 30 associações locais envolvidas
Estes números fazem da Viagem Medieval o maior evento alavancado pelo cariz associativo local em Portugal, com carácter continuado.
Esta edição está orçada em €600.000, sendo 60% dos gastos gerados pela receita publicitária, bilheteira,...

terça-feira, 10 de julho de 2007

Para uma cidade de PESSOAS

A pouco mais de um mês do início da tão esperada obra de requalificação do centro histórico da cidade de Santa Maria da Feira há que reflectir um pouco no espaço, sua utilidade e futuro.
Com esta obra anuncia-se um melhoramento do pavimento e um arranjo dos espaços verdes... prioridade ao peão, sem afectar o trânsito automóvel na zona. Com isto, o Rossio irá manter a sua função múltipla... parque de estacionamento em dia normal e espaço multiusos para eventos/feiras, sempre que houver necessidade. É neste ponto que se coloca o senão da obra.
Quando se fala na devolução das cidades ao peão e no afastamento dos automóveis das zonas históricas não é isso que se propõe. Mas na Feira há sempre que ser diferente!
Na minha opinião o Rossio deveria ser definitivamente encerrado ao trânsito automóvel. Deveria apostar-se numa conformação semelhante à actual mas mais virada para as pessoas. Porque não instalar um bar e uma esplanada no seu interior? Talvez introduzir alguns canteiros florais... alguma relva. O Rossio é o centro da Feira... deve ser humanizado e para isso é obrigatória a saída dos automóveis.
Mas não conta só o espaço físico é também preciso criar hábitos de uso. Para começar poderia apostar-se numa feira semanal. Usando apenas o espaço interno do parque e nunca a rua, realizar uma espécie de mercado ao ar livre que tentasse chamar mais gente à baixa. Apostar em programas de animação ao longo de todo o ano e não apenas durante os grandes eventos.
Depois há que pensar no centro da cidade como um todo. Para eliminar a praga automóvel do Rossio é preciso criar alternativas, e não é difícil. A ampliação do parque de estacionamento das Piscinas, que parece ter caído no esquecimento, pode ser a solução para o problema do estacionamento. Mantinha-se o número de lugares, num espaço bem próximo. A construção do novo edifício da autarquia deverá contemplar um espaço de estacionamento no piso inferior, de modo a solucionar o grave problema de todas as cidades. Como complemento a tudo isto, a instalação de parcómetros nas ruas de maior densidade de serviços será imprescindível.
Não pode apenas fazer-se uma obra de requalificação... é preciso pensar o futuro. É preciso trazer pessoas para o centro da cidade, atrair investimento... apostar na qualidade de vida!

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Feira de Usados?!

Será real ou falatório do povo? A verdade é que já se comenta... e não ouvi tal coisa somente uma vez! Estranho...
Será uma forma de rentabilizar o espaço? Será que a falta de dinheiro é assim tanta?
Talvez não passe de mais um boato... mas tem a sua piada!

sábado, 7 de julho de 2007

7 Maravilhas de Santa Maria da Feira

Aqui estão os resultados finais.
Durante 7 meses as votações estiveram abertas... os utilizadores do Krónikas Feirenses e Kultura SMF tiveram oportunidade de dizer de sua justiça e aqui estão as 7 Maravilhas de uma maravilha maior... o concelho de Santa Maria da Feira.

Para começar há que fazer uma pequena justificação. Se reparares nos resultados há dois empates nos lugares cimeiros. Um deles não afecta a eleição, mas o outro elimina um monumento, assim, foi atribuído o lugar à maravilha que em primeiro lugar atingiu a classificação. Deste modo, a Foçaga fica com a 4ª posição em detrimento da Quinta do Castelo que se queda pelo 5º posto. Mais à frente da classificação, o Centro Histórico fica fora das 7 maravilhas pela rapidez do Museu do Papel em chegar ao grupo da frente.
Agora, com os esclarecimentos feitos, há que dar os parabéns aos vencedores e reforçar a beleza das maravilhas que ficaram pelo caminho e também das que não estavam na lista dos 21 candidatos.

Castelo da Feira
«O conjunto apresenta planta oval irregular, orientada no sentido norte-sul, em estilo gótico, tendo incorporado elementos de outros estilos ao longo dos séculos.
Com muralhas em alvenaria e cantaria de pedra, do período inicial, a Torre de Menagem domina a alcáçova; do final do século XV, datam as adaptações às demandas da pirobalística. Em seu interior, na am
pla praça de armas, encontram-se ainda os vestígios do antigo palácio seiscentista.
A porta da barbacã, coroada pelo brasão dos Pereiras é protegida por duas torres quadrangulares adossadas: a sudoeste, a Torre da Casamata, atrás da qual se encontra um recinto quadrangular e abobadado onde se alojavam os soldados e que servia como bateria com troneiras nos muros exteriores; no lado oposto a Torre do Poço, protegendo a nascente.

Pela porta da barbacã acessam-se, sucessivamente, a porta da Vila e a praça de armas, na qual se situa a Torr
e de Menagem. Esta torre-alcáçova, ergue-se em três pavimentos: no inferior, a cisterna; no segundo o salão nobre, destacando-se três lareiras, um fogão e quatro janelas, três delas com conversadeiras; no terceiro a área residencial íntima.
A seguir à Torre de Menagem, rematada com coruchéus cónicos, o visitante encontra a tenalha, precedida pelo chamado pátio da traição (onde se abre a respectiva porta). Em lado oposto à tenalha, ados
sada à muralha da cerca erguem-se a capela, de planta hexagonal, sob a invocação de Nossa Senhora da Encarnação, e a Casa da Capelania, em estilo barroco.» (Wikipédia)

Castro de Romariz
«O Mon
te do Castro de Romariz é uma pequena elevação situada a NE da Igreja Paroquial, que termina superiormente num planalto quase horizontal coma a área de 16.300 m2. As vertentes a Norte, Nascente e a Sul são abruptas com um declive que varia entre os 40 e 50% numa extensão de cerca de 400m. Do lado do Poente o declive é muito mais suave. Para defesa da fortificação foi cavado, deste lado e em forma de de arco, um fosso que mede 470m de comprimento e 10m de largura, em média. É a "Rua dos Mouros".
O Castro de Romariz, sit
o no alto desta elevação orográfica é, indubitavelmente, o património histórico de maior relevância na freguesia. É, aliás, um dos mais importantes elementos de referência para precisar uma data do início da história de Romariz - cerca de 500 A. C.-.
O Castro foi descoberto em 1845, como nos conta Pinto Leal: "(...) andando um lavrador a roçar mato no Mo
nte do Castro, deu a enxada uma pancada ôca e sonora. Admirado o homem, examina e quási à flor da terra achou enterrada uma espécie de ânfora de prata (da capacidade de quartilho e meio) contendo uma argola de ouro do peso de duas décimas, uma espécie de crescente de prata de umas 5 ou 6 onças e 102 medalhas de prata de vários imperadores romanos. Muita gente afluiu ao Castro, esgravatando tudo, a ver se aparecia mais dinheiro. Não se encontrou(...)"
Se a busca desenfreada de pequenos tesouros não teve qualquer resultado quanto ao objectivo que prosseguia, o mesmo se não pode dizer do ponto de vista histórico e arqueológico. De facto, as descob
ertas feitas - construções de vários tamanhos e de formas predominantemente arredondadas, com cerca de metro e meio de altura e sem sinais de existência de janelas ou portas -, possibilitaram o levantamento do véu relativamente aos nossos antepassados e permitiram clarificar as origens da nossa terra. O achado arqueológico permite-nos recuar no tempo e, sem medo de cometer erros, afirmar que aí viveram núcleos populacionais de grande relevância histórica. De entre eles podemos referir os Romanos, ainda antes de Cristo, pelas moedas encontradas serem de imperadores romanos. Por outro lado, as construções típicas permitem-nos classificar o achado como "Castrum" Romano. Mas não terão sido estas construções edificadas anteriormente à chegada dos romanos, e ulteriormente por estes aproveitadas? Segundo parecer de Mendes Correia, a maioria dos castros portugueses é de origem céltica ou mesmo pré-céltica. Pinho Leal considera como o mais provável ter sido o Castro povoação dos antigos lusitanos, povo pertencente ao trono celta.
As escavações e exploração arqueológicas do Monte do Castro constituem uma fonte documental para a clarificação e consolidação, quer das origens de Romariz, tanto para o estudo histórico da fa
se intermédia da cultura castreja, como ainda para a constatação das relações comerciais estabelecidas com os povos autóctones, peninsulares e até europeus, tais como os Cartagineses, que dominaram o comércio nesta altura da história.
Depois de
descoberto o Castro, durante cerca de um século não houve qualquer actividade ao nível da sua exploração. Por volta de 1950, o Padre Manuel Fernandes dos Santos, pároco da freguesia nesta altura, iniciou uma campanha de exploração que o levou a mais um ressurgimento do passado. Entre os vestígios arqueológicos encontrados evidenciam-se um forno de cozer pão, a parte superior de uma coluna com o seu capitel, algumas mós e curtos vestígios de tijolo e telha. Com estas novas escavações reforçam-se as teses de presença dos romanos no Castro, não só pelas construções rectangulares que foram acrescentadas às arredondadas, bem como por todas as técnicas de construção e decoração tipicamente romanas.
Após a pacificação romana, o Castro é livremente abandonado, por meados do século I. Actualmente a eq
uipa que orienta as investigações arqueológicas do Castro é constituída por pessoas do Departamento de Arqueologia da Universidade do Porto e começou o seu trabalho em 1980. A equipa surgiu no seguimento do interesse manifestado pela Junta de Freguesia de Romariz e pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e consequentemente celebrou-se um protocolo, em Abril de 1990, entre estas entidades levando a que, desde aí quase todos os anos se tenha trabalhado ao nível da exploração e investigação dos achados.
Em 1992
esta equipa, juntamente com alunos do curso de História, variante Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, esteve no Castro num período de três semanas do mês de Julho a proceder ao estudo e inventariação do material encontrado em anos anteriores. Na segunda quinzena de Setembro de 1993, realizou-se uma nova campanha arqueológica no Castro de Romariz. Resultou desta campanha o levantamento das paredes de grande parte das casas, sobretudo na parte norte do Castro, que foi descoberta na década de 50, por iniciativa do Padre Manuel Fernandes dos Santos, e que se encontrava em avançado estado de degradação. Em 1994 continuou-se o trabalho de exploração do Castro.
Estas novas campanhas de escavações levadas a cabo por esta equipa da F. L. da Universidade do Porto per
mitiram consolidar alguns dados relativos ao Castro, bem como o surgimento de novos elementos que tão pertinentemente contribuem para o desabrochar da história de Romariz. De entre esses novos elementos históricos refere-se, de forma sucinta:
- os peritos calculam que somente 1/4 da área total do Castro está explorada;

- o n.º de pessoas que habitava, na última fase de ocupação do Castro, deveria ser de aproximadamente um milhar, sen
do por isso uma comunidade de tamanho médio (as comunidades mais extensas teriam cerca de 5 a 6 milhares de elementos);
- os vestígios de co
nstruções em madeira, colmo e ramagens, bem como outros materiais perecíveis encontrados nestas escavações sob os alicerces das construções em pedra actuais, corrobora a tese segundo a qual os Castros não eram somente construções de pedra. Provavelmente o Castro enquanto construção de madeira, colmo e ramagens foi incendiado, por volta do séc. II A. C., fruto de um ataque militar. A reestruturação do povoado foi feita em pedra e com base na aglomeração familiar, em que cada família ocupava uma área de cerca de 400 m2 integrando diversas casas de estrutura circular e rectangular com ângulos arredondados;
- o Castro foi abandonado por volta do séc. I D. C., atestando os documentos que o Castro, enquanto comunidade habitacional, terá tido uma existência de 500 a 600 anos

O espólio
encontrado encontra-se nos seguintes locais: as moedas, na Torre do Tombo, (espólio este que o Padre Manuel Fernandes dos Santos não conseguiu encontrar quando o procurou em meados da década de 50); algumas mós em casa de romarizenses e outras no Convento dos Lóios em Santa Maria da Feira.
Resta-nos que
o tempo leve à exploração e descoberta do resto deste património, visto que somente um quarto da área total deste se encontra explorada.» (Junta de Freguesia de Romariz)

Europarque
Houve quem lh
e chamasse de “Palácio de Mármore entre os Pinheirais”, mas enganou-se. O Europarque é bem mais do que um edifício… é um local de acontecimentos. Cultura, congressos e educação dão as mãos no espaço que mais contribuiu para o desenvolvimento recente da Feira.
Um espaço
magnífico, onde uma enorme área verde se mistura com a mais moderna tecnologia. Um local que fez a Feira aparecer no mapa da Europa. 19 e 20 de Junho de 2000… as datas que ficam para a história: “Feira, por dois dias, capital da Europa”, assim anunciava um jornal de tiragem nacional o Conselho Europeu que fechou a segunda Presidência Portuguesa da União Europeia.

Fogaça
«As fogaças são um pão doce feito com farinha, açucar, manteiga, ovos, limão e sal. A sua forma é interessante: uma forma arredondada, encimada por quatro bicos que representam as quatro torres do castelo.

É est
e pão doce que as fogaceiras transportam à cabeça na procissão da Festa das fogaceiras. É um doce que tem uma longa tradição pois já era feito pelos nossos antepassados antes de eles fazerem o voto a S. Sebastião.
A histór
ia: Por volta dos seculos XV e XVI Portugal sofreu uma grande epidemia, a peste. O povo sofreu os seus efeitos. A doença, a fome e a morte levaram-no a erguer as mãos para o Céu e fizeram uma promessa: se Deus através de S. Sebastião libertasse o povo daquela desgraça, todos os anos seria feita uma procissão onde raparigas honestas e pobres da vila transportariam o pão (Fogaça) à cabeça que seria oferecido às gentes necessitadas.
Os senhores da Feira, interpretando este sentimento do povo, decidiram cumprir o seu voto. E então, todos os anos as fogaças eram levadas em procissão que ia da Casa dos Condes até ao Convento dos Lóios (hoje Igreja Matriz).

Mas, muito mais tarde entre 1749 e 1753, deixou de se cumprir o voto. E a peste voltou e com ela voltou a cumprir a tradição a realizar a Festa em Louvor do Mártir S. Sebastião.

A partir de 1753, até hoje, a Câmara realiza esta festa e cumpre o voto da seguinte forma:

- Pela manhã, vai um cortejo da Câmara para a Igreja Matriz. Nele vão as fogaças a cabeça - as autoridades civis e militares do concelho uma banda e a banda dos bombeiros voluntarios de Santa Maria da Feira.

- Segue-se a benção das Fo
gaças e a missa solene com sermão, na Igreja Matriz.
- A tarde, realiza-s
e a monumental procissão integrando as autoridades civis e miltares concelhias, convidados, associações culturais, desportivas, recreativas, etc, párocos, confrarias, duas Banda de Musica, e as Bandas dos Bombeiros Voluntarios de Santa Maria da Feira e Arrifana, e, naturalmente o andor do Mártir de S. Sebastião, entre outros e as fogaceiras.» (Confraria da Fogaça da Feira)

Quinta do Castelo
O fantástico espaço verde no coração da cidade continua fechado ao grande público, mas parece que os feirenses não se esqueceram da sua beleza ao atribuírem este título.

Jardins, jardins, jardins… zonas verdes de perder de vista e água, muita água, nas grutas artificiais, que em geraçõ
es passadas e ainda um pouco nos dias de hoje, foram palco de muitas histórias de amor.
Fica o convite à visita e o alerta para a rápida recuperação do espaço e devolução à população.


Convento dos Lóios ou do Espírito Santo
O maravilhoso conjunto arquitectónico do Convento dos Lóios, Igreja e Monumental Escadaria marcam indiscutivelmente a arquitectura e paisagem do centro histórico da cidade de Santa Maria da Feira.

Fundado no século XVII pela congregação brasileira dos Lóios, tinha a designação de Convento do Espírito Santo. Mais tarde assumiu a actual designação, em homenagem aos seus fundadores.

Actualmente o espaço encontra-se em obras de requalificação para receber a colecção do Museu Municipal, que aí ficará instalada.

«O Museu Convento dos Lóios é um museu regional pela proveniência das suas colecções, tem a missão de promover e divulgar as tradições e a cultura, em todas as suas vertentes, identificando as diversas vivências da comunidade, desde os tempos mais remotos até aos nossos dias.

O Museu irá funcionar como pólo central da Rede Municipal de Museus, promovendo exposições temporárias quer nacionais e internacionais de manifesto interesse ao entendimento da diversidade cultural europeia, assim como a exposição permanente irá evidenciar núcleos de Arqueologia, Histó
ria e História de Arte, explicando a origem do Homem, evolução e desenvolvimento das Terras de Santa Maria.
Sendo prioritariamente um espaço museológico dedicado à História do concelho, constitui também um pólo de intercomunicação com a vida cultural da comunidade que representa.

Núcleos arqueológicos nomeadamente, o Castro de Romariz. Também é o polo central da Rede Municipal de Museus do Concelho de Santa Maria da Feira, englobando museus como o Museu do Papel Terras de Santa Maria, o futuro Museu da indústria da cortiça, o Museu das Artes e Ofícios e o Museu de Arte.
» (ANMP)

Museu do Papel das Terras de Santa Maria
«O museu está instalado numa antiga fábrica de papel, fundada em 1822 e em laboração até 1989, comprada pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira em 21 de Outubro de 1992. Em 2001 abriu ao público a primeira fase deste projecto, prevendo-se para o final de 2003 a sua conclusão, que irá envolver um conjunto de edifícios exemplares da arquitectura do papel da região de Santa Maria da Feira onde serão instalados, nomeadamente, novos serviços de acolhimento, serviços educativos, biblioteca, arquivo e novas áreas de apoio às diferentes funcionalidades museológicas.

Arquitectura do papel – Conjunto de edifícios que compõem o espaço papeleiro do museu, exemplos da arquitectura do papel da região de Santa Maria da Feira nos séculos XVIII XIX e XX, caracterizados por uma lógica de articulação integrada nas diferentes fases do processo de fabrico.

Artefactos e maquinarias - Peças específicas dos processos manufactureiro e industrial do papel, dos séculos XVIII XIX e XX; âmbito geográfico – Nacional. Marcas de água – Colecção de papéis com marcas de água dos séculos XVI a XX; âmbito geográfico – Europa.
» (Rede Portuguesa de Museus)

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Caos completo

O caos vai instalar-se durante vários meses no centro histórico de Santa Maria da Feira. A somar à obra de requalificação do Rossio e Rua António Castro Corte Real, cujo início se anuncia para depois da Viagem Medieval, vem agora a obra de requalificação da Igreja do Convento. Uma obra há muito desejada e que vai salvar o monumento nacional de todos os problemas estruturais que o afectam. O grande problema é o local de implantação da igreja. De um lado temos o cemitério, do outro o Convento, de outro uma enorme escadaria... e só sobra um, a rua que liga o Rossio à Cercifeira. Esta será o local de implantação da grua de grande porte essencial para a obra. Assim, durante nove meses esta rua estará cortada ao trânsito.
Ora, quando começar a obra do Rossio como se chega ao Castelo? Pelo lado de trás!
Grande cartaz turístico... pelo menos o sacrifício serve para uma grande melhoria, há muito anunciada, para o centro histórico da cidade. Venham as obras!

quinta-feira, 5 de julho de 2007

A29 - Autoestrada?

Quem chamou autoestrada à A29? Quem disse que aquela estrada cumpre a largura de via de uma autoestrada? Ninguém... até uma mudança radical do Governo português, com a inacreditável ideia de introduzir portagens naquela via.
Pois é, parece que as reclamações da comissão de utentes da A29 e A17 deram frutos, pelo menos no caso da A29. No troço Maceda-Miramar os limites de velocidade da dita via estão a ser alterados. Agora já se circula no máximo a 100 Km/h. Agora pergunto, como se pode introduzir uma portagem numa via em que o máximo de velocidade é 100 km/h?
Será esta uma forma do Governo resolver o problema sem admitir que errou?
Se a minha "teoria" se confirmar, esta estrada continuará a ser o IC1 de sempre, sem portagens nem mais complicações para chegar ao Porto. Já chega o pagamento no IC24 e na A32 (antigo IC2).

terça-feira, 3 de julho de 2007

Mais recados...

...agora para Fernando Leão, presidente da Junta da Feira.
Com que então não quer mais provas de ciclismo na Feira? Grande novidade... anda a dizer isso há anos! Mas ainda bem que nunca conseguiu a sua pretensão!
As complicações de trânsito são características de todas as provas de ciclismo... e ocorrem em todas as cidades, incluindo as grandes capitais. Por que há-de a Feira ficar de fora deste desporto tão apreciado por todos os feirenses?
Mais, os problemas gerados pela chegada do Grande Prémio Abimota ao Castelo foram causados pela coincidência com a hora de ponta do almoço... que tal como em outras horas já é um problema quotidiano da cidade. É tempo de se procurar soluções viárias, como o alargamento da variante e respectivo túnel na Cruz, construir a Av. da Europa, construir a passagem da Circunvalação para a Av. 25 de Abril e no outro extremo o viaduto sobre a linha do Vouga com ligação à rua Prémio Nobel da Paz... Preciso dizer mais? Não me parece (embora a lista não termine aqui)... como se vê, o problema não está nas provas de ciclismo, mas na falta de alternativas viárias, que vão sendo anunciadas há anos... mas não há maneira de as tirar do papel!
Há com cada ideia!

Viagem Medieval na rua...

A um mês do evento que mais mexe com o concelho da Feira, a Viagem Medieval já dá que falar. Ontem começaram a aparecer os primeiros elementos da campanha promocional da maior recriação histórica portuguesa.
A rotunda do hospital recebeu alguns painéis alusivos ao evento e que lembram a todos os que por ali passarem que está a chegar a hora de mais uma edição.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Resposta...

À pretensão da Junta de Lourosa em receber a tão falada Loja do Cidadão só tenho uma coisa a dizer... só se for a segunda do concelho!
Se uma coisa destas serve para facilitar deve estar perto de tudo e não longe dos outros serviços... em Lourosa não terá qualquer utilidade para 70% da população do concelho... aí sim, não haverá argumentos para trazer um equipamento destes para o concelho!

Dores de Cotovelo

«E a Câmara de Santa Maria da Feira?! Sim, a nossa Cãmara... mais concretamente o pelouro da Cultura?! Ali sim, o caso é bem grave!... Tudo leva a crer que a mania de grandeza ter-se-á instalado "à grande a à francesa", com "armas e bagagem" por aquelas bandas.»
Henrique Sá Couto, in Jornal de Espinho

Só dor de cotovelo pode explicar tal afirmação!
À grande e à francesa, mas com baixos orçamentos conseguem-se impactos bem maiores no público e na imprensa do que outros projectos. Qual o impacto dos 10 milhões de euros gastos no Festival do Atlântico da Madeira durante o mês de Junho? Quem ouviu falar de tal coisa? Na Feira gasta-se 1 milhão para o ano todo!