quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Agência Abreu abre na Feira

Aí está mais uma alternativa para os feirenses que pensam em viajar. Uma das mais conceituadas empresas de Viagens prepara-se para abrir uma loja em Santa Maria da Feira.
Mais uma empresa que escolha a Av. Francisco Sá Carneiro, bem perto da rotundo do globo.

Abreu - Santa Maria da Feira

Av. Dr.Francisco Sá Carneiro, 4-C
4520-164 SANTA MARIA DA FEIRA

Já se movem terras

Muita movimentação e muita terra remexida... Este é o cenário no local da construção do Intermarché de Canedo. Ao que parece ganha vida mais uma superficie comercial no concelho, depois de anos de arrasto do processo de licenciamento.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

"Urgência" de São João fica aberta mais algum tempo

Foi ontem assinado um protocolo entre a Administração Regional de Saúde do Norte e a Câmara de São João da Madeira, onde se prevê o funcionamento do atendimento nocturno no Hospital de São João da Madeira até toda a população do concelho estar servida por médico de família e ser instalada a tão falada ambulância SBV, que ficou fora do lote atribuído a 1 de Dezembro passado.
Quando tudo estiver preparado a "urgência" irá mesmo encerrar de madrugada, mas só depois de nova avaliação.

Lê o texto integral dop acordo AQUI.

sábado, 26 de janeiro de 2008

DPSM no Hospital São Sebastião


O Plano Nacional de Saúde Mental 2007-2016, recentemente apresentado, prevê a criação de um Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (DPSM) no Hospital de são Sebastião. Depois de anos de luta por parte do director demissionário, parece que a "guerra" surgiu efeito e o serviço vem mesmo para a Feira, com o objectivo de servir também os concelhos de Arouca, Oliveira de Azeméis, São João da Madeira e Vale de Cambra.

O novo serviço deverá entrar em funcionamento até 31 de Dezembro deste ano.
Lê mais no Plano Nacional de Saúde Mental.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Hospitais de São João da Madeira e Oliveira de Azeméis podem fechar portas...

...e ser substituídos por uma nova unidade de saúde, mais moderna, no seguimento do processo de criação do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga. Para já pouco se sabe, sendo que apenas se tem falado que o novo edifício será erguido no concelho oliveirense. O ainda director do Hospital S. Sebastião (uma vez que apresentou a sua demissão) também já fala no assunto.

«Os hospitais de S. João da Madeira e de Oliveira de Azeméis deverão encerrar em consequência do surgimento de um centro hospitalar que servirá os concelhos do Entre Douro e Vouga. Hugo Meireles, director do hospital de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, considera aquelas duas unidades "desadequadas" e fala na construção de um novo edifício. Os presidentes das câmaras estão a par de todo o processo.
Depois de ter confirmado, ao JN, que um grupo de trabalho está já a estudar a criação do futuro centro hospitalar, Hugo Meireles referiu esta semana a intenção de fechar os hospitais de S. João da Madeira e de Oliveira de Azeméis. Em declarações ao semanário "Correio de Azeméis", o responsável afirma que a nova unidade deverá ficar num local "entre esses dois concelhos".
Hugo Meireles diz que se trata de uma unidade construída de raiz, vocacionada para a Cirurgia de Ambulatório e para internamento de Medicina, "estando a ser estudado também a eventualidade da implementação do internamento de Psiquiatria".
O administrador confirma, ainda, que há disponibilidade das duas autarquias para ceder terreno para a construção da nova unidade. Contudo, não terão ainda sido efectuados contactos formais entre a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), entidade que vai gerir o processo, e as câmaras. As mudanças a implementar estarão a ser estudadas em conjunto com os directores dos três hospitais sem qualquer "incompatibilidade", garante Hugo Meireles.
Em declarações anteriormente proferidas ao JN, Hugo Meireles tinha afirmado que a criação do centro hospitalar vai permitir uma melhor reorganização dos serviços hospitalares prestados no Entre Douro e Vouga, região composta por Santa Maria da Feira, Vale de Cambra, Arouca, Oliveira de Azeméis e S. João da Madeira. A valência de Oncologia é um dos exemplos apontados como uma mais-valia que o S. Sebastião poderá prestar aos utentes do Entre Douro e Vouga, assim como a especialidade de Ortopedia que deverá contar com cuidados mais diferenciados.
O JN tentou ouvir o presidente da Câmara de S. João da Madeira, Castro Almeida, mas não foi possível recolher qualquer informação. O gabinete de Imprensa informou que o autarca se encontra no estrangeiro.» in JN

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

De volta a guerra?

"Terra de Santa Maria: Terra Mãe do Primeiro Portugal"

Livro apresentado hoje no Castelo da Feira. no âmbito das segundas jornadas do Roteiro para o Património do Presidente da República.
Diz-se que não... mas pelo nome do livro, pode estar de volta a guerra... onde nasceu Portugal?

domingo, 20 de janeiro de 2008

Multidão nas Fogaceiras










Feirense merecia mais

A derrota nos 90 minutos frente ao Benfica sabe a pouco perante a exibição da equipa de Santa Maria da Feira frente a um Benfica que mais parecia querer provar as Fogaças oferecidas antes do jogo do que se entregar ao jogo. Os comentários são unânimes... o Feirense merecia pelo menos o prolongamento e quem sabe fazer uma gracinha.

«Foi ao pé-coxinho, sem grande motivação por parte dos jogadores do Benfica, mas a verdade é que os encarnados estão na próxima fase da Taça de Portugal, depois de terem vencido ontem, na Luz, o Feirense, da Liga de Honra, por 1-0. Um golo de Cardozo, a abrir a segunda parte, foi o suficiente para carimbar a vitória. Nada fácil, diga-se, pois a formação de Santa Maria da Feira tudo fez por - e merecia - chegar ao prolongamento.» in DN

«O feirense fez-se notar dentro e fora do relvado. Cerca de 5 mil pessoas marcaram presença no Estádio da Luz, para apoiarem a equipa da Segunda Liga, nesta quinta eliminatória da Taça de Portugal. Os adeptos não deram o tempo e viagem como perdido já que viram o Feirense a realizar uma bela exibição e colocar muitas dificuldades ao Benfica. Os poucos adeptos da casa, pelo contrário, viram mais um mau jogo dos encarnados. Na primeira parte ainda exerceram algum domínio e desperdiçaram algumas oportunidades de golo. Rui Costa foi o melhor jogador do Benfica e tentou lutar contra a apatia da maioria dos companheiros. De nada valeram os esforços do Maestro. Ao intervalo o marcador mantinha-se em branco, e José Antonio Camacho tinha razões para estar preocupado.
O Benfica sofreu a bom sofrer, mas conseguiu passar à sexta ronda da Taça de Portugal. Esta tarde os encarnados venceram o Feirense por 1-0, mas sentiram muitas dificuldades frente à equipa da Segunda Liga.» in TVI

«O Feirense trouxe as «fogaças» à Luz, mas o Benfica conseguiu apagar o fogo da quinta eliminatória da Taça de Portugal, com uma vitória sofrida, demasiado até, pela diferença mínima, e que coloca sem chama os encarnados na ronda seguinte da prova.
Diz a tradição que a «fogaça», doce regional e emblemático da história de Santa Maria da Feira, que data do século XIV, tem por sustento o cumprimento de promessas, fosse por motivo de calamidades locais (como sucedeu, na origem, com a peste) ou comemorações cristãs, em particular a 20 de Janeiro, curiosamente a véspera do encontro desta tarde de sábado.
Protecção que por pouco não surtiu efeito, já que perante a ameaça de nova catástrofe, ela dar-se-ia a algumas centenas de quilómetros. Na Luz, o Feirense, décimo da Liga Vitalis, soube carregar o fardo da inexperiência frente a um dos grandes de Portugal, que pequeno pareceu perante tão fraco espectáculo concedido. As risadas no primeiro tempo (fruto da atrapalhação dos jogadores da casa na hora de rematar), os assobios ao intervalo e o desinteresse nas bancadas, excepção feita aos visitantes, após o derradeiro apito deram expressão negativa à exibição da equipa anfitriã, que não soube, ou não quis, assumir o jogo com empenho.» in MaisFutebol

sábado, 19 de janeiro de 2008

O Dia F

«Em véspera de feriado municipal (domingo), Santa Maria da Feira irá ficar semi-deserta», dizia ontem o JN... o que se pode ver hoje é outra coisa... deserta, mas não de carros. Logo pela manhã uma verdadeira enchente era visível na Av. 25 de Abril... dezenas de autocarros rumo a Lisboa e muita azáfama para estacionar... o célebre parque alternativo, junto aos bombeiros, foi mais uma vez a solução.
Mais logo há jogo do Feirense com o Benfica e ficamos à espera de algo especial... será possível fazer história?

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Cavaco no Castelo...

...na próxima terça-feira.

A Festa da Taça

«Em véspera de feriado municipal (domingo), Santa Maria da Feira irá ficar semi-deserta. No preciso momento em que falávamos com Luís Miguel, surgiu a notícia de que o autocarro 50 acabara de ter os lugares preenchidos.
Isto tudo, a que se alia uma imensa caravana de carros particulares, faz acreditar que o estádio benfiquista possa registar a presença de 5000 adeptos empunhando bandeiras azuis.
Para assinalar a festa das fogaceiras, a Câmara Municipal, em conjunto com a Direcção do Feirense, irá proceder à distribuição das apetitosas fogaças por atletas, árbitros e dirigentes do Benfica, em cerimónia a anteceder o início da partida. Santa Maria da Feira associa-se, assim, à festa da Taça.»
in JN

«O emblema de Santa Maria da Feira, da Liga de Honra, foi obrigado a requisitar 1.500 bilhetes para juntar aos 3.000 que o Benfica já havia disponibilizado, para dar satisfação aos pedidos de adeptos, que já encheram meia centena de autocarros, havendo ainda quem possa adquirir ingressos nas bilheteiras da Luz.
O presidente do clube, Rodrigo Nunes, adiantou esperar "um dia de festa", mas também que o Feirense "demonstre ter uma equipa de qualidade, não envergonhando a enorme falange de apoio que se fará deslocar ao Estádio da Luz".
"A diferença entre as duas equipas é muito grande, mas vamos tentar uma gracinha, lembrando-nos de que outros já a conseguiram", declarou o dirigente Feirense.»
in SIC Online

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Aqui está o verdadeiro Feirense

5000 feirenses rumo a Lisboa... uma verdadeira onda azul, para derrubar a águia vermelha. Tudo é possível e Sábado pode fazer-se história. Pelo menos num aspecto haverá algo inédito... um grupo de Fogaceiras em dentro do Estádio da Luz.

«Segundo afirmou o presidente do Feirense à Lusa, 5.000 adeptos poderão assistir no Estádio da Luz, ao encontro da quinta eliminatória da Taça de Portugal, diante do Benfica.
Para dar satisfação aos pedidos de adeptos, que já encheram meia centena de autocarros, o Feirense viu-se obrigado a requisitar mais 1.500 bilhetes para juntar aos 3.000 que o Benfica já havia disponibilizado. Não esquecendo que ainda há quem possa adquirir ingressos nas bilheiteiras da Luz.
Rodrigo Nunes adiantou esperar "um dia de festa", mas também que o Feirense "demonstre ter uma equipa de qualidade, não envergonhando a enorme falange de apoio que se fará deslocar ao Estádio da Luz".
"A diferença entre as duas equipas é muito grande, mas vamos tentar uma gracinha, lembrando-nos de que outros já a conseguiram", declarou o dirigente Feirense.
Jorge Silva, capitão da equipa, partilhou do optimismo, considerando que "no futebol não há impossíveis, pelo que vamos tentar ganhar e, se não o conseguirmos, ao menos dignificar o nome do clube".
O defesa central, que já alinhou na I Liga, no Boavista e no Beira-Mar, admitiu à Lusa poder fazer valer a sua maior experiência "para explicar aos mais novos que não passa de um jogo de futebol" e "para ajudar a baixar os níveis de ansiedade".
Habituado a grandes palcos, Jorge Silva defendeu: "ainda poderia lá estar, mas jogo onde me querem e, quem sabe, ainda voltarei ao principal campeonato".
Ainda com o "mercado de Inverno" por fechar, a equipa de Santa Maria da Feira tem um plantel reduzido, pelo que, confirmada a lesão de Tó Miguel, o técnico Luís Miguel pode contar com apenas 19 jogadores, todos já convocados para o jogo de sábado.»

in InforDesporto

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

23 Autocarros rumo a Lisboa

«Apoio não vai faltar ao Feirense quando, no sábado, a equipa de Santa Maria da Feira defrontar o Benfica, no Estádio da Luz, na 5.ª eliminatória da Taça de Portugal.
É que, até ao momento, o número de associados inscritos já permitiu encher 23 autocarros para apoiar a equipa em Lisboa. A adesão dos adeptos, que por 20 euros têm viagem e ingresso garantidos, superou as expectativas e a direcção acredita agora conseguir atingir os 30 veículos.
Entretanto, Vitinha está de regresso ao Feirense. O extremo que na pré-época se transferiu dos fogaceiros para o Beira-Mar, chega cedido até ao final da temporada. O grupo regressa hoje aos treinos, dia em que Tó Miguel é reavaliado.»

in Record

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

O administrador do Hospital de São Sebastião quer acrescentar a Psiquiatria à lista de especialidades da instituição

Hugo Meireles, médico Psiquiatra, está no Hospital desde o início. Chegou seis meses antes da abertura, a 23 de Junho de 1998, para ajudar a colocar a máquina em funcionamento.

Público - O atendimento aos utentes complicou-se desde que o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) saiu do hospital?
Hugo Meireles - A saída do SAP do hospital provocou uma diminuição significativa do número de doentes que vêm à Urgência. Os doentes que vinham ao SAP não eram propriamente doentes urgentes. Vinham, muitas vezes, à procura do médico de família ou de uma consulta que não encontravam no centro de saúde. A partir do momento em que os médicos deixaram de fazer horas no SAP, o atendimento deslocalizou-se para os centros de saúde. A abertura de unidades de saúde familiar, que nessa altura começou a acontecer na região, veio claramente mostrar uma diminuição muito significativa dos doentes que vinham ao hospital.

Continua a defender que os médicos de família devem assumir as suas responsabilidades?
Há muitos anos. Os SAP foram um mau serviço para o país. Foram uma resposta encontrada em determinado momento para resolver problemas locais em algumas regiões do país, em que, de facto, havia dificuldade na resposta em termos de consultas urgentes. Os SAP banalizaram-se e estenderam-se a muitas zonas. Não por interesse dos doentes, mas muito mais por interesses profissionais. Era uma forma de concentrarem o trabalho em algumas horas, de terem horas extraordinárias pagas. Não penso que o SAP fosse um serviço para o doente. É uma consulta aberta, feita por um médico que, muitas vezes, não deveria seguir o doente. Os médicos que estão fazer horas em SAP estão a retirar horas ao seu trabalho normal. Voltar a pôr os médicos no seu local de trabalho, a atender os seus doentes, a dar resposta às responsabilidades que sempre deviam ter assumido, é a forma mais correcta de fazer esse tipo de consultas. O encerramento do SAP é um bem para o país.

Quais são as especialidades que fazem falta ao Hospital de São Sebastião?
Basicamente, a Psiquiatria. É a única especialidade que, desde o início, não existe porque não há instalações no hospital que permitam criar este serviço. Na reconversão que está a ser feita, com a perspectiva de criação do centro hospitalar, este projecto volta a ser reequacionado e coloca-se a hipótese de haver um serviço de Psiquiatria a médio prazo. O que, aliás, está nos projectos da Direcção dos Serviços de Saúde Mental.

O hospital tem conseguido dar resposta ao fecho das maternidades de Ovar e de Oliveira de Azeméis?
Infelizmente, sim. Infelizmente, porque tem havido uma forte quebra de natalidade na região. Em 2000, quando encerrou a maternidade de Ovar, chegámos a fazer 3050 partos. Neste momento, com o encerramento da maternidade de Oliveira de Azeméis - que faria 700 a 750 partos por ano - deveríamos ter novamente ultrapassado os três mil partos, mas não devemos ter chegado aos 2700.

O Hospital de São Sebastião foi o primeiro hospital a testar a gestão empresarial. É esse o caminho?
Não há outro caminho e não há retrocesso. Quando falamos em gestão empresarial não estamos a falar em privatização de hospitais, mas sim em utilizar métodos de gestão que são típicos das empresas. É o caminho para a sustentabilidade deste mundo empresarial dos hospitais, que representam sensivelmente metade da despesa do orçamento do Ministério da Saúde.

Nove anos de actividade do hospital provou-nos que é possível gerir um hospital em Portugal com sustentabilidade económico-financeira e com qualidade - pelo menos idêntica à qualidade média dos hospitais portugueses. Do ponto de vista económico-financeiro, o Hospital de São Sebastião foi o único hospital que conseguiu viver com o que é o pagamento feito pela produção do hospital.

Ao contrário da maioria dos hospitais portugueses, o Hospital de São Sebastião nunca recebeu verbas de convergência.

Entrevista de: Sara Dias Oliveira
Fonte: Público, 6 de Janeiro de 2008
in Portal da saúde

sábado, 12 de janeiro de 2008

Fogaça Televisiva

Por cá há sempre alguma coisa a correr mal!

E como sempre a falta de coordenação e informação aliadas à bipolarização de entidades, já habitual nesta região (Norte vs Centro), dá barracada. Estão prometidas melhoras... será que é possível?

«Ao contrário do que mostram os protestos, os números não indicam, para já, que os encerramentos de serviços de urgência em pequenos hospitais e de atendimentos nocturnos em vários centros de saúde estejam a criar o caos nos hospitais para onde os doentes passaram a ser referenciados. À excepção do caso de Santa Maria da Feira - que passou uma semana atribulada após o fecho da urgência de Ovar, por "falta de coordenação" -, as restantes unidades (Chaves, Vila Real, Gaia e Coimbra) dão conta de um acréscimo imperceptível.»

Descoordenação e falta de informação
«No caso de Santa Maria da Feira, o administrador Hugo Meireles admite, contudo, que o encerramento da urgência de Ovar implicou um aumento de cerca de 200 atendimentos diários na semana entre o Natal e o Ano Novo, num total de 600 episódios diários para um serviço cuja capacidade limitada já motivou um concurso para obras de ampliação. "O fecho (de Ovar) não foi devidamente preparado previamente", até por uma questão de "descoordenação" enquanto a unidade da Feira depende da ARS Norte, a de Ovar responde à ARSC»

Fonte: Mais Saúde

Américo Amorim e Ludgero Marques entronizados na Confraria da Fogaça

«Hoje, pelas 11h30, o Castelo da Feira acolhe o VII Capítulo da Confraria da Fogaça, encontro em que o título de Confrades Miríficos será atribuído aos empresários Américo Amorim e Ludgero Marques, e aos autarcas Alfredo Henriques e Cardoso da Costa, o primeiro presidente da Câmara e o segundo presidente da Assembleia Municipal.
Esses quatro feirenses já são membros efectivos da Confraria, mas serão amanhã entronizados Confrades Miríficos, numa cerimónia em que a Távola Redonda justifica a sua nomeação com a referência aos aspectos mais relevantes das suas carreiras.
À entronização seguir-se-á, às 12h30, um desfile de confrades focacianos e de membros das demais confrarias presentes no evento. O percurso faz-se entre o Castelo e o Solar dos Condes de Fijô, sendo dirigido pelos Confrades Miríficos, na companhia de meninas fogaceiras.
Constituída a 15 de Abril de 2002, a Confraria da Fogaça da Feira teve como primeiro sócio fundador o já falecido jornalista Fernando Pessa, que nesse dia completava 100 anos de idade. Promover, estudar e defender a genuína Fogaça da Feira são, de acordo com os estatutos da Confraria, os seus principais objectivos.»

in EDV

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Benfica vs Feirense

19 Janeiro
16h00
Estádio da Luz

A SIC decidiu não transmitir o jogo. Resta-nos o estádio e a solução mais comum: rádio!

«Entretanto, estão abertas inscrições, até ao dia 17 de Janeiro, para viagens de autocarro. O preço da viagem é de 20 euros e inclui o bilhete para o jogo. A saída dos autocarros será em frente ao Estádio Marcolino de Castro, a partir das 09h30 de sábado, dia 19.
As inscrições podem ser feitas na Loja do Clube. Para mais informações, dirija-se à loja ou ligue para os seguintes números: 256 362 472 ou 91 258 47 85»

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

FEST quase esquecido

No mundo de subsídios atribuídos para este ano a festivais de cinema, num total de 16 realizações, o FEST (Festival Internacional de Cinema Jovem) não ficou esquecido... e recebe a módica quantia de 7500€. Se eu não soubesse mais dados nada teria a reclamar, mas quando a verba a atribuir ao FantasPorto atinge os 120.000€, muitas dúvidas me surgem. A que se deve a tamanha diferença... até porque 16 festivais recebem 750.000€, mas meia dúzia arrecadam a quase totalidade do bolo.
FantasPorto - 120.000€
IndieLisboa - 110.000€
DocLisboa - 110.000€
Curtas Vila do Conde - 110.000€
Cinanima - 75.000€
Festróia - 75.000€
IMAGO - 50.000€
Avanca - 30.000€
E a partir daqui surgem as insignificâncias. Por que não distribuir melhor as verbas e possibilitar o melhoramento de novos projectos? Depois não reclamem da fraca actividade cinematográfica em Portugal.

Lê mais AQUI.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Fogaças Certificadas

«Os produtores da fogaça vão passar a ter novas regras na confecção do tradicional e secular pão doce da Feira. No próximo mês de Julho deverá estar concluído o processo de Indicação Geográfica Protegida - expediente que precede a certificação - e que, na prática, deverá permitir ao consumidor não comprar "gato por lebre" e pôr fim à adulteração da receita tradicional verificada nas últimas décadas.
O fabrico genuíno da denominada "Fogaça da Feira" fica também confinado a Santa Maria da Feira. Quem não cumprir, sujeita-se a ver o seu produto considerado de contrafacção e ser alvo de processo judicial. "Não podemos permitir que gente menos escrupulosa ponha em causa uma herança mais antiga do que a própria Festa das Fogaceiras". A afirmação foi proferida pelo presidente do Agrupamento de Produtores de Fogaça da Feira, Manuel Cavaco, na II Mostra de Fabrico da Fogaça que, ontem, decorreu no Castelo da Feira.
Aquele elemento justificava, desta forma, a necessidade por fim à venda de produtos similares à fogaça, mas que na realidade não respeitam a receita tradicional, onde a farinha, ovos, açúcar, manteiga, água, fermento, canela e sal são os únicos ingredientes permitidos.
Manuel Cavaco garantiu que a partir de 15 de Julho a fiscalização incidirá sobre os produtores, lembrando que se não forem cumpridos os requisitos "estarão a vender contrafacção" e, por isso, sujeitos a coimas.
Esta fiscalização e exigência será possível depois de o Governo aprovar o processo de candidatura à designada Indicação Geográfica Protegida, o que ainda não se verificou. À semelhança do que acontece com outros produtos, esta designação obrigará a que as condições de fabrico e a receita tradicional sejam mantidas e que o pão doce se apresente no mercado embalada com o logótipo "Fogaça da Feira". A área geográfica de produção passa também a estar devidamente limitada à zona de origem, ou seja, às 31 freguesias.
Enquanto aguardam pela decisão do Ministério competente, o Agrupamento de Produtores de Fogaça da Feira vai promover um curso de confecção de fogaça, permitido desta forma que os produtores respeitem as normas definidas. O curso custará 75 euros.»

in JN

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Segurança agride Bombeiro

«O alerta caiu na central dos bombeiros da Feira, via Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), cerca das 04h30. Imediatamente saiu uma ambulância INEM para o bar no Lugar de Santo André, à face da estrada nacional que liga Santa Maria da Feira a Espinho. Chegados ao local, os bombeiros foram informados que a jovem alternadeira teria ingerido uma garrafa de whisky, encontrando-se no chão com algumas convulsões. Os seguranças tentavam controlá-la, agarrando-a.
O bombeiro Nuno Vieira, de 21 anos, pediu-lhe que soltassem a vítima, o que não foi aceite. “Larguem-na, larguem-na”, disse-lhes. Nessa altura um dos seguranças deferiu-lhe um murro, atingindo-o na boca, mas o bombeiro continuou o seu serviço e, com ajuda do seu colega conseguiu colocá-la na ambulância e levá-la para o hospital para receber tratamento médico.
Uma patrulha da GNR que naquele momento passava, parou para se inteirar do sucedido e regular o trânsito, uma vez que ambulância se encontrava parada na estrada. Nuno Vieira, mais preocupado com a vítima do que com a agressão, nada fez naquele momento. “O importante era socorrer a rapariga e foi o que fizemos”, explicou.
Só quando chegou ao hospital a sangrar, é que pediu para ser assistido e denunciou o caso à PSP. O suspeito, que estava no hospital a acompanhar a alternadeira, acabou por ser identificado ali mesmo.
Udo Schemellenkamp, comandante dos Bombeiros da Feira, diz que estas situações “não podem acontecer” e que por isso irá apoiar o seu homem para que o caso siga para a via judicial.»

In Correio da Manhã

domingo, 6 de janeiro de 2008

Carros velhos deixam a porta das esquadras do Grande Porto...

...e estacionam na Feira.
Segundo o que anuncia o JN de hoje, o concelho feirense irá em breve receber todos os carros do comando metropolitano da PSP. O PERM é o local escolhido para armazenar os veículos apreendidos pela Polícia de Segurança Pública em toda a Área Metropolitana do Porto. Já que o lixo vem para a Feira, que não se esqueçam dos feirenses para a instalação da anunciada nova Secção da Polícia.

«Carcaças de automóveis e motas ferrugentas e envelhecidas pelo passar do tempo, amontoadas no paralelo enegrecido pelo óleo e pelo lixo que resiste entre os rodados. O cenário na Rua de Mouzinho da Silveira, no Porto, já passa despercebido aos transeuntes, habituados à presença das máquinas degradadas à guarda das autoridades na Esquadra da PSP do Infante. No entanto, esta imagem repete-se à porta de quase todas as esquadras da Área Metropolitana do Porto.»
«A solução definitiva ficará em Santa Maria da Feira, para onde está projectada a instalação de um Parque Empresarial de Reciclagem de Materiais. A realização do estudo prévio do equipamento mereceu um pequeno financiamento comunitário e estima-se que a construção possa ser contemplada com fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). A recolha das viaturas, que estão à guarda das autoridades policiais, será uma das valências do parque.»
«Emídio Gomes explica que as autarquias poderão ceder os espaços e a Junta fará um pequeno investimento para adaptá-los à nova vocação. A segurança seria custeada pelo Governo, tal como sucede actualmente com os automóveis e as motas paradas à porta das esquadras. O administrador da Junta Metropolitana espera encontrar essas áreas provisórias até final de Fevereiro, para depois estabelecer um protocolo com o Governo, tendo em mente que, no futuro, as viaturas serão removidas para o futuro parque em Santa Maria da Feira.»
«O vereador Lino Ferreira não tem dúvidas de que todos teriam a ganhar com a criação de um espaço adequado que retire as velhas viaturas da porta das esquadras. "O Estado pouparia dinheiro e recursos", entende o autarca portuense. E esse equipamento poderia servir, também, as câmaras, albergando temporariamente os automóveis abandonados que os serviços municipais recolhem nas ruas dos concelhos e que aguardam abate.»

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

HSS - 9 anos

9 anos depois, o "monstro" que se erguera em Santa Maria da Feira torna-se exíguo para as novas necessidades. Aquele que teria sido projectado como hospital para servir os concelhos de Santa Maria da Feira, Arouca e Castelo de Paiva é hoje a unidade de nível 2 de uma região bem mais vasta, com cerca de 400.000 habitantes. Aquilo que muitos afirmaram estar sobredimensionado, afinal revela-se escasso para as necessidades da região.
Com os novos serviços que ao longo do tempo foram nascendo na unidade toda a região fica a ganhar, deixando para trás as viagens para Gaia e Porto em muitas situações, mas até hoje o espaço não cresceu! O encerramento de serviços de saúde na região antes da conclusão da remodelação/ampliação do serviço de Urgência Médico-cirúrgica do HSS, em paralelo com o atraso das USF e a gravíssima falta de informação à população gerou uma situação que começa a ser caótica... chegando a atingir-se 7 horas de espera para os casos menos graves.

Hoje o JN divulga algumas palavras do director que revela que o futuro passa pela criação do Centro Hospitalar, com sede no São Sebastião e que albergará os hospitais de São João da Madeira e Oliveira de Azeméis.
«A criação do futuro Centro Hospitalar, ainda este ano, é encarado como o principal desafio para esta unidade hospitalar que passará a concentrar as principais valências dos três hospitais do Entre-Douro e Vouga.»
«No Serviço de Urgência, alvo dos principais queixumes da população, vive-se uma situação de "claustrofobia" com as instalações a revelarem-se exíguas para o crescente número de doentes. Consequência do encerramento ou reestruturação das urgências "vizinhas", sem que as obras de ampliação no "S. Sebastião" fossem atempadamente iniciadas. Os tempos de espera para o atendimento têm aumentado.»

Solução à vista?
O JN de hoje, por palavras do directos do HSS, afirma que sim:
«A principal lacuna prende-se com o serviço de urgência. Hugo Meireles confirma que os níveis de recurso à urgência "são demasiados elevados para estas instalações", reafirmando que está concluído o projecto de alargamento, faltando lançar o concurso público.»