9 anos depois, o "monstro" que se erguera em Santa Maria da Feira torna-se exíguo para as novas necessidades. Aquele que teria sido projectado como hospital para servir os concelhos de Santa Maria da Feira, Arouca e Castelo de Paiva é hoje a unidade de nível 2 de uma região bem mais vasta, com cerca de 400.000 habitantes. Aquilo que muitos afirmaram estar sobredimensionado, afinal revela-se escasso para as necessidades da região.
Com os novos serviços que ao longo do tempo foram nascendo na unidade toda a região fica a ganhar, deixando para trás as viagens para Gaia e Porto em muitas situações, mas até hoje o espaço não cresceu! O encerramento de serviços de saúde na região antes da conclusão da remodelação/ampliação do serviço de Urgência Médico-cirúrgica do HSS, em paralelo com o atraso das USF e a gravíssima falta de informação à população gerou uma situação que começa a ser caótica... chegando a atingir-se 7 horas de espera para os casos menos graves.
Com os novos serviços que ao longo do tempo foram nascendo na unidade toda a região fica a ganhar, deixando para trás as viagens para Gaia e Porto em muitas situações, mas até hoje o espaço não cresceu! O encerramento de serviços de saúde na região antes da conclusão da remodelação/ampliação do serviço de Urgência Médico-cirúrgica do HSS, em paralelo com o atraso das USF e a gravíssima falta de informação à população gerou uma situação que começa a ser caótica... chegando a atingir-se 7 horas de espera para os casos menos graves.
Hoje o JN divulga algumas palavras do director que revela que o futuro passa pela criação do Centro Hospitalar, com sede no São Sebastião e que albergará os hospitais de São João da Madeira e Oliveira de Azeméis.
«A criação do futuro Centro Hospitalar, ainda este ano, é encarado como o principal desafio para esta unidade hospitalar que passará a concentrar as principais valências dos três hospitais do Entre-Douro e Vouga.»
«No Serviço de Urgência, alvo dos principais queixumes da população, vive-se uma situação de "claustrofobia" com as instalações a revelarem-se exíguas para o crescente número de doentes. Consequência do encerramento ou reestruturação das urgências "vizinhas", sem que as obras de ampliação no "S. Sebastião" fossem atempadamente iniciadas. Os tempos de espera para o atendimento têm aumentado.»
Solução à vista?
O JN de hoje, por palavras do directos do HSS, afirma que sim:
«A principal lacuna prende-se com o serviço de urgência. Hugo Meireles confirma que os níveis de recurso à urgência "são demasiados elevados para estas instalações", reafirmando que está concluído o projecto de alargamento, faltando lançar o concurso público.»
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