«O alerta caiu na central dos bombeiros da Feira, via Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), cerca das 04h30. Imediatamente saiu uma ambulância INEM para o bar no Lugar de Santo André, à face da estrada nacional que liga Santa Maria da Feira a Espinho. Chegados ao local, os bombeiros foram informados que a jovem alternadeira teria ingerido uma garrafa de whisky, encontrando-se no chão com algumas convulsões. Os seguranças tentavam controlá-la, agarrando-a.
O bombeiro Nuno Vieira, de 21 anos, pediu-lhe que soltassem a vítima, o que não foi aceite. “Larguem-na, larguem-na”, disse-lhes. Nessa altura um dos seguranças deferiu-lhe um murro, atingindo-o na boca, mas o bombeiro continuou o seu serviço e, com ajuda do seu colega conseguiu colocá-la na ambulância e levá-la para o hospital para receber tratamento médico.
Uma patrulha da GNR que naquele momento passava, parou para se inteirar do sucedido e regular o trânsito, uma vez que ambulância se encontrava parada na estrada. Nuno Vieira, mais preocupado com a vítima do que com a agressão, nada fez naquele momento. “O importante era socorrer a rapariga e foi o que fizemos”, explicou.
Só quando chegou ao hospital a sangrar, é que pediu para ser assistido e denunciou o caso à PSP. O suspeito, que estava no hospital a acompanhar a alternadeira, acabou por ser identificado ali mesmo.
Udo Schemellenkamp, comandante dos Bombeiros da Feira, diz que estas situações “não podem acontecer” e que por isso irá apoiar o seu homem para que o caso siga para a via judicial.»
In Correio da Manhã
O bombeiro Nuno Vieira, de 21 anos, pediu-lhe que soltassem a vítima, o que não foi aceite. “Larguem-na, larguem-na”, disse-lhes. Nessa altura um dos seguranças deferiu-lhe um murro, atingindo-o na boca, mas o bombeiro continuou o seu serviço e, com ajuda do seu colega conseguiu colocá-la na ambulância e levá-la para o hospital para receber tratamento médico.
Uma patrulha da GNR que naquele momento passava, parou para se inteirar do sucedido e regular o trânsito, uma vez que ambulância se encontrava parada na estrada. Nuno Vieira, mais preocupado com a vítima do que com a agressão, nada fez naquele momento. “O importante era socorrer a rapariga e foi o que fizemos”, explicou.
Só quando chegou ao hospital a sangrar, é que pediu para ser assistido e denunciou o caso à PSP. O suspeito, que estava no hospital a acompanhar a alternadeira, acabou por ser identificado ali mesmo.
Udo Schemellenkamp, comandante dos Bombeiros da Feira, diz que estas situações “não podem acontecer” e que por isso irá apoiar o seu homem para que o caso siga para a via judicial.»
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