quinta-feira, 31 de maio de 2012

GNR apreende tabaco


O Destacamento de Acção Fiscal de Coimbra da GNR apreendeu, ao início da tarde desta terça-feira, em Santa Maria da Feira, 8.431 maços de tabaco sem qualquer estampilha fiscal.

O destinatário das encomendas, um homem de 48 anos, foi constituído arguido e sujeito a termo de identidade e residência

A apreensão deu-se no decorrer de uma operação de fiscalização que
visava o controlo de mercadorias sendo que um dos veículos inspeccionados transportava cinco malas de viagem com 3 770 maços de tabaco de várias marcas.

A GNR fez uma busca à residência do destinatário das malas de viagem, onde se veio a encontrar mais 4 661 maços de tabaco igualmente desprovidos de estampilha fiscal.

O tabaco apreendido tem o valor total presumível de 31 194 euros sendo a prestação tributária devida de cerca de 26 628,47 euros.

@ OLN

quarta-feira, 30 de maio de 2012

PJ detém suspeito de matar empresário em Santa Maria da Feira


A Polícia Judiciária deteve o homem que terá esfaqueado um empresário de Santa Maria da Feira, provocando-lhe a morte, mas procura ainda apurar as motivações do homicida.
De acordo com informações divulgadas esta quarta-feira pela Diretoria do Norte da PJ, o autor do crime terá sido um escriturário de 39 anos, que aguarda ainda o primeiro interrogatório judicial para fixação das medidas de coação tidas por convenientes.
O caso ocorreu em 24 de maio, nos escritórios de uma firma de construção civil da freguesia de S. João de Ver, concelho de Santa Maria da Feira.
O homicida muniu-se então com uma arma branca, com a qual desferiu vários golpes na vítima, sobretudo na zona do pescoço.
A vítima, de 50 anos, foi encontrada por um funcionário da empresa, junto ao portão das instalações, local onde veio a falecer.
A arma do crime está na posse da polícia.

@ Jornal de Notícias 

ACTUALIZAÇÃO:
O suspeito foi presente às autoridades judiciárias para primeiro interrogatório, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação mais grave, prisão preventiva.

@ Diário de Aveiro

ITCenter a caminho dos Estados Unidos e do Brasil

ITCenter, empresa especialista em soluções inovadoras sobre tecnologias 'open source', com sede em Santa Maria da Feira, fechou o ano passado com 1,15 milhões de euros facturados e com um escritório em Luanda, Angola, no primeiro passo dado rumo à internacionalização. Os vizinhos Sérgio Castro e Ruben Sousa, da Feira, perceberam o potencial das novas tecnologias, juntaram-se e formaram a empresa que hoje tem cerca de 15 colaboradores e mais de 400 clientes.

Há dois anos, os jovens empreendedores confirmaram que estavam no caminho certo. A ITCenter ganhava o Prémio Digium Innovation Awards, o maior reconhecimento mundial na área de comunicação por voz sobre IP com base em tecnologias open source. A comunicação gratuita entre universidades e politécnicos públicos portugueses, sem alteração do sistema telefónico existente, num sistema utilizado diariamente por cerca de 90 mil pessoas e que permitiu uma poupança de 1,3 milhões de euros por semestre, valeu à empresa o reconhecimento mundial. Neste momento, o Brasil e os Estados Unidos são dois mercados em perspectiva.


Campanha de sensibilização ambiental

No início de Junho, arranca em Santa Maria da Feira mais uma campanha de sensibilização ambiental promovida pela Câmara Municipal em parceria com a SUMA, empresa responsável pela recolha de lixo e limpeza urbana.


A mensagem da campanha será difundida através de vários suportes, como sacos de pão, desdobráveis e anúncios publicitários na imprensa local.
Com esta campanha pretende-se motivar os munícipes para atitudes de preservação dos espaços públicos, sensibilizando para a adopção de procedimentos e rotinas de correto acondicionamento e deposição de resíduos, cumprimento dos horários de recolha e utilização de ecopontos, eco-centros e serviço de recolha de monstros.
"Acerte o passo, não fique para trás!" é o desafio lançado aos cidadãos, para que invistam na qualidade de vida do seu município. A campanha apela para a necessidade de mobilização de todos em torno de um objectivo comum: cumprir e fazer cumprir as regras para um Ambiente mais limpo, saudável e sustentável.

Câmara aprova Voto de Alerta à Secretaria de Estado do Turismo

A Câmara deliberou [...] aprovar um voto de alerta a apresentar à Sra. Secretária de Estado do Turismo, com conhecimento ao Presidente do Turismo de Portugal, I.P., de que a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira não aceitará o fecho da Escola de Hotelaria e Turismo de Santa Maria da Feira, com os argumentos aduzidos no voto de protesto apresentado pela vereadora Margarida Gariso, bem como que é de todo inaceitável a proposta, que foi feita à Câmara, de ser a Câmara a pagar todas as despesas de uma escola que é da responsabilidade da Administração Central, e ainda que a Câmara já investiu muito na elaboração de dois projectos para a construção de uma nova escola, pelo que a Câmara tem direitos adquiridos.

@ Acta da Reunião de Câmara 28 MAI 2012

Ferreira de Almeida Conquista 2º Lugar n' O JOGO das Escolas


Estreado em Portugal em 1984, o filme João Broncas, avançado fura-redes, ficou na memória de muitos dos que agora são pais dos jovens que ontem evoluíram na final, realizada em Braga, da 3ª edição de O JOGO nas Escolas. E vem isto a propósito porque a grande campeã - Externato Vila Meã - tem também um João que é guarda-redes... fura-redes. Explicamos: O jovem atleta é ponta de lança nos iniciados do Vila Meã, mas a sua desenvoltura levou-o à baliza, de onde marcou um punhado de golos. E foi ele que defendeu a penalidade que espoletou a festa rija na final. "De facto, ele remata muito bem", salientou o professor e treinador André Ramos, recordando, ainda o bom desempenho do Externato nesta iniciativa de O JOGO. "Participamos duas vezes: na primeira fomos vice-campeões distritais e vice-campeões nacionais; este ano fomos duplamente campeões: distritais e nacionais", anotou, com regozijo.
O finalista vencido estava desolado, até por ter apresentado um futebol enleante, estilo Barcelona. Mas insuficiente para tornear o Vila Meã. A Escola Ferreira de Almeida, de Santa Maria da Feira, é a única a poder vangloriar-se por ter chegado às meias-finais em duas edições. O ano passado, a equipa feirense alcançou, na final disputada no Porto, o último lugar no pódio, este ano subiu um degrau e promete voltar a inscrever-se na próxima edição de "uma prova a não perder".
Na derradeira fase da competição promovida por O JOGO estiveram presentes 27 equipas de todo o país, num total de 216 participantes. No Complexo Desportivo da Rodovia, em Braga, foram montadas as estruturas insufláveis em que se desenrolou a competição, palco que, no final, acabou por ser pequeno para acolher tamanha emoção, alegria e cor. A iniciativa de O JOGO fez jus ao epíteto de Braga capital europeia da juventude. 

@ O Jogo

PCP Questiona Governo sobre a Escola de Hotelaria

Alunos e funcionários da prestigiada Escola de Hotelaria e Turismo de Santa Maria da Feira vivem dias de incerteza e angústia, já que o seu encerramento futuro é dado como certo.
Com efeito, depois de longos anos com promessas governamentais de construção de instalações condignas para o respectivo funcionamento, que substituíssem as condições precárias do edifício arrendado no centro histórico da cidade da Feira em que funciona a Escola, notícias mais recentes apontam para o seu encerramento iminente por força da suspensão do financiamento do QREN.
Em funcionamento numa antiga estalagem desde 1991, a EHTSMF formou já cerca de 1000 profissionais em mais de 20 anos de existência, que estão hoje a trabalhar não só em Portugal como em outros países.
Sublinhe-se que o projecto para o novo edifício e a cedência do terreno respectivo estavam já garantidos pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, existindo agora um recuo da Secretária de Estado do Turismo, com base na suposta “falta de condições de operacionalidade e de índices”.
Ora, o índice de empregabilidade da Escola de Hotelaria é de 100%, sendo uma das mais conceituadas escolas do país. O impedimento de publicitação de oferta formativa e o atraso na autorização para a abertura de vagas no próximo ano lectivo deixa antever o encerramento desta escola, levantando vários problemas nomeadamente aos alunos que ainda não concluíram os estudos, às suas famílias, aos professores e formadores para além de se constituir como mais um duro golpe no tecido social do Concelho e da região, a braços com elevados índices de desemprego.

@ PCP

terça-feira, 29 de maio de 2012

Mercado Municipal de Santa Maria da Feira

Curioso trabalho gráfico que explora uma obra ex-libris da arquitectura da década de 50 do século passado, da autoria de Fernando Távora. 

Antwerp Gipsy-Ska Orkestra: O Irreverente Final da Última Noite Imaginarius 2012

E assim terminou a última noite Imaginarius. Depois de quase duas horas de um enérgico concerto, os Antwerp Gipsy-Ska Orkestra convidaram o público a invadir o palco. Por esta altura há muito que deixara as fotos e já vingava a alegria contagiante deste projecto. 

Feirense convoca Assembleia Geral


Ao abrigo das disposições estatutárias, convoco a Assembleia-geral do CLUBE DESPORTIVO FEIRENSE para o dia 02 de Junho de 2012, na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, com início às 15h00, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto 1 – Análise e discussão do momento actual do Clube na probabilidade de descida à Segunda Liga e no âmbito da posição tomada pelo Presidente na sua tomada de posse;
Ponto 2 – Outros assuntos de interesse para o Clube.

Se à hora marcada não estiver presente a maioria legal de associados do Clube, a Assembleia-geral terá início trinta minutos depois, com qualquer número de sócios presentes.

Family Party invadiu o Europarque


Na sombra da AEP


Há algumas semanas que tinha um assunto pendente, sempre a olhar para mim. Fui deixando o tempo passar, na ânsia de uma resposta pacífica, mas ao que parece assim não será. Então, voltemos à questão: continuamos a apostar na AEP para a gestão do Europarque? Continuaremos a dar crédito a quem assumiu claramente, ainda antes da tomada de posse, o desinvestimento no Europarque? Entregaremos a gestão de um espaço, agora público (aguarda-se o desenvolvimento dos trâmites burocráticos), a quem se encarregou de desviar as receitas de gestão para outros projectos, deixando o espaço completamente em auto-gestão?
Nas últimas semanas falou-se na ocupação do espaço com a instalação de novas valências no edifício actual, sem grande investimento: a área de incubação artística da Caixa das Artes seria uma das opções há muito apontada (confesso que na minha opinião o Mercado Municipal seria um espaço bem mais interessante para este projecto, mas a ser verdade o que anda no ar até poderei mudar de ideias). Nos últimos dias começou a ouvir falar-se da Escola de Hotelaria e mesmo da totalidade do pólo I da Caixa das Artes, que até se encontra já em processo de concurso público para a sua construção. 
Adiante, em que ficamos? Mais do que reabitar o Europarque, há que manter uma linha de coerência… voltamos a alterar um projecto que já deveria estar em funcionamento? Pólo I da Caixa na zona industrial ou no Europarque? Urge decisão, sem mais atropelos temporais.
Quanto ao resto, aguardam-se os projectos secretos que se diz andarem por aí… a ver vamos.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Santa Maria da Feira conquistou o Imaginarius



Doze anos passados desde a primeira edição, eis que poderemos afirmar, definitivamente, que Santa Maria da Feira conquistou o Imaginarius. O Festival Internacional de Teatro de Rua que nascera numa época de vacas gordas cresceu nesses mesmos moldes, sem se desviar para um ritmo mais caseiro e de produção própria, apoiado num número menos vasto de grandes projectos internacionais, mas tirando deles o sumo e a inspiração para a componente criativa local. Nos últimos anos, algumas tentativas foram feitas nesse sentido, mas o conceito não colou. Dada a situação financeira a edição 2011 chegou mesmo a ser posta em causa.
O festival vingou e adaptou-se à nova realidade. Mas a mutação não ficou por aqui. Rumo à edição 2012 optou-se por um novo conceito, uma nova direcção de conteúdos e um novo figurino para o festival.
Primeiro balanço: absolutamente positivo. Mesmo sem dar, ainda, resposta a todos os pontos passíveis de melhora, o festival voltou a crescer em número e qualidade das apresentações, reduzindo o impacto financeiro dos macro-espectáculos. Nesta edição contamos apenas com um projecto dessa envergadura, e um outro de dimensão mediana. Toda a restante programação se construiu com base em espectáculos de dimensão mais pequena, dando destaque à produção nacional e acima de tudo ao produto da casa. À 12ª edição, o Imaginarius contou com 5 criações originais que envolveram mais de 1700 pessoas da comunidade. Os feirenses falam agora no nosso Imaginarius… o festival deixou de ser um produto alheio: concebido e gerido artisticamente por um projecto paralelo, para passar a dar voz à comunidade e assumir-se no sentido de pertença local.


Quanto a números: os mesmos três dias, mas com menos uma noite e reforço da programação diurna; 70 apresentações de 37 companhias, oriundas de 9 países; destaque para 4 estreias nacionais, 5 criações Imaginarius e 14 projectos na programação off (Mais Imaginarius); por fim, destaque ainda para alguns projectos que se auto-convidaram para o festival e saíram à rua tal e qual fazem os originários artistas de rua… sem marcação e com o chapéu à frente.

Tempo agora para uma análise mais profunda de alguns dos pormenores desta edição:
i) Espaço Imaginarius
Há muito que defendo a criação de algo a este nível. A designação parece-me perfeita, mas em 2012 foi apenas um espaço para artistas e organização. Penso que no futuro seria de equacionar um alargamento deste local ao público.
A localização é perfeita, então porque não apostar numa espécie de mercado da criatividade? Centralizar workshops (em maior número), conversas, partilhas e pequenos espectáculos nos vários espaços do mercado. Porque não abrir as portas aos artistas de rua puros que queiram aparecer e participar?
Em paralelo, uma das maiores críticas que continuo a ouvir do festival prende-se com a alimentação. Acredito que este espaço poderia dar resposta, com a disponibilização de espaços para refeições ligeiras, snacks e bebidas durante todo o festival.

ii) Novo figurino
Parece-me bem, mas duas noite sabem a pouco. A prospecção de mercado, abraçando o nicho das famílias ao Domingo à tarde, com alguns ajustes, parece-me bem conseguida. No entanto, um Imaginarius com duas noites parece que sabe a pouco. E se em paralelo um encerramento ao fim da tarde de Domingo acrescenta o mesmo sentimento, porque não prolongar um pouco mais o projecto no Domingo e fechar às 20h/21h com um espectáculo macro ao anoitecer? Porque não criar esse projecto por cá?
Aqui entra a Caixa das Artes… uma estrutura em fase de concurso para o seu espaço físico, mas que com as condições logísticas actuais pode e deve, desde já, avançar para o terreno. Quero eu dizer que mesmo antes da obra concluída, esta estrutura deve rapidamente decidir a sua concepção artística, avançando imediatamente para a criação. Não fará qualquer sentido ter um edifício pronto e não haver em curso trabalho que o possa ocupar no imediato.
Em resumo, gostaria de ver em 2013, no encerramento do Imaginarius, uma mega produção com macro-estruturas e com carimbo feirense (sim, sei que com o know-how adquirido é possível fazer-se e com grande qualidade) e com o selo Caixa das Artes.
Por outra lado, porque não explorar os últimos ensaios das produções originais, com o selo de ensaio aberto, dinamizando um maior número de noites pré-festival. À semelhança do que em tempos já foi feito, por exemplo com o Texturas?


iii) Animação de Rua
Um dos pontos negativos desta e de outras edições. Esta vertente nunca foi devidamente explorada, mas quando apostamos num festival com menor número de projectos grandiosos a animação circulante é fundamental. Este ano contamos com apenas um projecto circulante, a somar aos auto-convidados e à fabulosa animação de alguns dos ardinas Imaginarius.
Um ponto passível de melhora futura.

iv) Grelha de Progamação
Um dos problemas mais antigos do Imaginarius prende-se com as alterações de última hora. No Imaginarius, ao contrário de outros eventos, como a Viagem Medieval ou a Terra dos Sonhos, o visitante (pelo menos grande parte) define percursos antes de chegar a Santa Maria da Feira, pelo que qualquer alteração possa criar insatisfação e complicações. Nesta edição o problema continuou patente. Obviamente que se compreende que com o cancelamento forçado dos espectáculos da companhia Cirque Hirsute, o outro espectáculo do Tribunal ficaria isolado, daí que a alteração para o Rossio e o atraso de uma hora motivado por outros projectos até possa ser minimamente compreensível. Mas o mesmo não se pode dizer das alterações múltiplas no teste da tarde de Domingo. Falamos de alterações mínimas de 15 minutos, com antecipações e atrasos, mas a este nível tudo isso deverá ser evitado.
Um outro ponto prende-se com a continuidade a programação entre a tarde e a noite, especialmente ao Sábado. Como já tinha sido patente noutras edições, entre as 19h e as 21h são centenas, senão milhares, os visitantes que continuam no recinto do Imaginarius sem que haja qualquer apresentação. Vão-se entretendo com ensaios e testes até que chegue a hora das apresentações. Um ponto a reequacionar… e até uma simples animação circulante poderia minimizar este efeito.
Deixo ainda a sugestão para que o conceito da música de rua possa ser explorado em próximas edições. O efeito conseguido com o pequeno concerto na tarde de Domingo, nesta edição, deixa patente a pertinência do conceito. E nesta onda de parcerias, porque não uma extensão do projecto “Música na Rua”, do Metro do Porto?


v) Mercado de Rua

Poucas palavras serão necessárias para descrever uma aposta mais do que ganha.

vi) Concerto de Encerramento da Noite de Sábado
Desde sempre apoiei este conceito que há algum tempo estava perdido. De qualquer forma acredito que no Imaginarius seja possível ir mais além. Porquê fazer apenas um concerto? E que tal conceber algo Imaginarius para acontecer em paralelo? Uma projecção interactiva num edifício, uma estrutura cénica alternativa, voltar a mascarar o centro histórico… múltiplas possibilidades poderão ser equacionadas.

vii) Criações Imaginarius
Não poderei pronunciar-me a 100%, até porque não tive oportunidade de assistir ao produto final de duas das cinco criações desta edição. De qualquer forma, parece-me que a componente comunitária se apoderou em demasia deste conceito. Por outro lado, a nível de projectos profissionais ou profissionalizantes, nada temos para apresentar.
Uma vez mais, a Caixa das Artes será fundamental neste âmbito. Mesmo sem o espaço físico definitivo, a estrutura terá condições para começar desde já a funcionar, podendo associar-se a companhias locais, ou não, para produzir projectos originais. Penso que está na altura de em paralelo podermos observar projectos em que haja mais espectáculo e grandiosidade cénica, em detrimento do número de participantes (olhe-se para o conceito dos Xirriquiteula na tarde de Domingo, em que 5 pessoas conseguiram mais espanto do que centenas em alguns dos espectáculos nocturnos). Isto, sem impossibilitar a continuidade do excelente projecto comunitário fruto da parceira entre o festival e várias entidades neste domínio.


Como nota final, deixo uma avaliação plenamente positiva desta edição, com pontos passíveis de melhora e, obviamente, com sugestões para que sustentadamente o festival possa crescer e deixar apenas de ser uma marca internacional, para que possa ser verdadeiramente activo nas parcerias com outros festivais e entidades em Portugal e no Mundo.
Ainda um pormenor, a designação. Para quando o Imaginarius – Festival Internacional de Artes de Rua de Santa Maria da Feira? Há muito que o teatro deixou de ser rei de um festival que é aberto a todas as actividades artísticas apresentadas no espaço público.

Imaginarius 2012 [Galeria 2]

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Imaginarius 2012 [Galeria 1]

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Instituto de Turismo de Portugal sugere encerramento de Escola na Feira para rentabilizar a do Porto

Após meses de incerteza, é agora conhecida, oficialmente, a intenção do Instituto de Turismo de Portugal. Sabe-se que esta entidade irá propor ao Governo o encerramento da Escola de Hotelaria e Turismo de Santa Maria da Feira, deixando cair o projecto em curso (com financiamento aprovado e já um grande investimento realizado em projectos e burocracia) e a transferência dos alunos para a escola do Porto. Com isto, o Instituto de Turismo de Portugal pretende rentabilizar o forte investimento realizado nas instalações do Porto que estão longe de estar plenamente utilizadas. Curioso que para rentabilizar um investimento exagerado esta entidade proponha o encerramento de uma escola com enorme potencial de crescimento, dado o perfil dos últimos anos.
Por aí, sopra o vento que a Câmara da Feira irá negociar directamente com o Governo a deslocação da Escola no Europarque, por forma a evitar o pagamento da renda nas instalações da antiga Estalagem, cujo contrato termina no Verão. E agora, questiono eu, provisória ou definitivamente no Europarque?

domingo, 27 de maio de 2012

Imaginarius 2012 - Dia 3


Ao terceiro dia, o Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira entrou em trabalho de laboratório. Pela primeira vez, o conceito de tarde da família foi assumido pela organização, transformando esta última etapa do festival em algo novo e nunca antes verdadeiramente explorado. Poderemos falar em prospecção de mercado... e se assim for, digamos que temos "clientes"
A tarde deste Domingo foi marcada por uma audiência certamente acima daquilo que seriam as minhas expectativas máximas, com milhares de pessoas a invadir o centro histórico da cidade, por forma a explorar o projectos em apresentação. Para além do programa principal e programação off, há ainda que destacar os auto-convidados que nestes dois últimos dias se apresentaram em Santa Maria da Feira de livre e espontânea vontade, aproveitando a rua como seu palco. Uma vertente a ser explorado em edições futuras (sugiro eu).


Apesar de todas as condicionantes e alterações motivadas pelo cancelamento dos espectáculos dos Cirque Hirsute, o teste foi superado e no público os sorrisos eram mais que muitos. Por fim, um apoteótico baile dos corpos extraordinários, banhado pela música de mais de 450 artistas, num ritmo alegre e contagiante que deixou toda a plateia em delírio.
De uma forma simples e informal terminou a 12ª edição do Imaginarius... em 2013 voltamos a sair à rua!


NOTA: o comentário final a esta edição do Imaginarius, assim como as sugestões futuras ficam adiados para amanhã, assim que a reportagem fotográfica estiver concluída.

Imaginarius 2012 - Dia 2


Ao segundo dia, sem chuva e com uma monumental enchente. A excelente adesão da tarde já fazia antever uma noite animada, mas nada faria prever uma das maiores enchentes do Imaginarius. Deixemos de fora meia dúzia de noites de extremo mediatismo e eis que poderemos dizer que esta foi mesmo das mais concorridas.
Muita oferta e extrema necessidade de fazer escolhas... uma boa descrição desta edição do Festival.
Bem, não vou, para já, gastar palavras... até porque as imagens valem bem mais do que isso e ainda há muitas imagens para editar.

Apenas resta a "tarde das famílias" para que termine mais uma edição Imaginarius.

sábado, 26 de maio de 2012

Até o S. Pedro se juntou ao Imaginarius


Hoje teve início um novo Imaginarius. Não apenas uma nova edição do festival, mas poderemos dizer que nasceu um novo festival, fruto de uma mutação e evolução daquilo que fomos conhecendo ao longo dos últimos 12 anos. A expectativa estava lá em cima e, apesar de duas molhas (uma delas considerável), foi mais do que superada. Uma tarde agitadíssima e uma enorme enchente ao início da noite, atormentada por um gigantesco aguaceiro, que mais parecia uma tempestade tropical.
Se eu queria mais, queria. Mas consideremos este o primeiro de muitos passos neste novo caminho que agora se vai traçando.


Quanto ao dia de hoje não vou gastar muitas palavras. Tudo perfeito, menos a chuva. Durante a tarde a pequena amostra de aguaceiro apenas levou a um ajuste na disposição dos intervenientes em mais uma das Conversas Imaginarius, prosseguindo o festival com uma audiência fantástica para uma tarde de semana.
Já à noite, tudo começou da mesma forma... pena que o S. Pedro se tenha sentido apto a participar. Mas depois da tormenta o espectáculo continua. Com alguns atrasos e também cancelamentos forçados pelas condições climatéricas, o Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira lá prosseguiu até um final de noite apoteótico.

Amanhã voltamos a sair à rua!


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Gerente da Presdouro assassinado à facada dentro da fábrica


O sócio-gerente da "Presdouro", em S. João da Ver, Santa Maria da Feira, foi assassinado, ao final da tarde desta quinta-feira, nas instalações da fábrica. Morreu junto ao portão depois de ter tentado fugir aos agressores.

David Costa, 51 anos, natural de Vale de Cambra, foi encontrado sem vida junto à entrada da empresa de pré-fabricados em betão, no lugar da Terra Negra. "Vi um homem cheio de sangue deitado no chão e chamei o 112. Um camionista que estava dentro da empresa disse que o viu [à vítima] a correr e que ele depois caiu", lembrou uma testemunha. Nesse momento, uma viatura comercial de dois lugares e cor branca abandonou as instalações, não se sabendo se seriam, ou não, os agressores.
Ao que apurou o JN, cerca das 18.45 horas, o empresário, que estaria sozinho no escritório, foi surpreendido por alguém. O local estava manchado de sangue e foi encontrado um objecto cortante em forma de faca.
David Costa terá oferecido resistência, já que apresentava diversos ferimentos defensivos nos braços e nas mãos. Mesmo assim, foi atingido no pescoço. Ainda fugiu, percorrendo cerca de 100 metros, até alcançar a zona de saída da empresa.
Adiantava-se a possibilidade de um assalto, já que o empresário seria conhecido por andar na pose de quantias elevadas em dinheiro, mas não havia certezas. A PJ está a investigar. 

@ Jornal de Notícias

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pela Força do Golpe Baixo

Há muito que decidi não entrar numa guerra que não é feirense, muito menos milheiroense. Aliás, todos sabemos que se trata de uma fantasia sanjoanense, que há muito anda a ensombrar algumas mentes.
Como tal, a linha editorial deste blogue não se prende com propósitos despropositados e sem nexo, desalinhados com os próprios propósitos legislativos em curso.
Há muito que ficou patente a vontade milheiroense, como a de qualquer freguesia, dar nas vistas para ser beneficiada. Legítimo e daí a posição há algum tempo tomada.
Quanto à perspectiva dos vizinhos, que historicamente até são oliveirenses, o caso é diferente e como tal não vou comentar... deixemos navegar o barco desgovernado, que quando o vento parar encontrarão um oceano demasiado vasto e sem destino orientado.

No entanto, não poderei deixar de referir a FRAUDE que decorre neste momento no Facebook. Onde um suposto grupo aberto pela integração de Milheirós de Poiares em SJM estará, supostamente, a fazer furor. Problema, os tais 2500 membros não passam de membros forçados, adicionados pela organização do movimento, sem que os próprios tenham exprimido vontade para tal. Assim aconteceu também comigo, que quando dei conta já era membro, sem expressar vontade para tal, com apenas uma pequena notificação que passará despercebida à generalidade. Obviamente que removi essa adesão. Até porque independentemente das minhas posições, NUNCA compactuarei com fraudes.
Por outro lado, curioso que uma página supostamente milheiroense tenha a sua quase totalidade de membros originários da freguesia ao lado, sim, SJM. 
Pois adiante, que contra fraudes não há argumentos.

Fica o alerta e o desafio... em vez de um grupo fraudulento, que venha uma página real (à semelhança da que ainda vive no Facebook para memória futura Contra a Suspensão do Imaginarius 2011, onde os quase 3000 membros aderiram por vontade própria e sem a intervenção alheia), em que os apoiantes sejam obrigados a clicar em "gosto" para fazerem parte da causa. Assim a aferição seria mais próxima do real e sem enviesamentos, que neste caso atingem a quase totalidade dos membros. Depois disso, faça-se uma leitura da origem e compreenda-se se a vontade vem da freguesia em si ou da vizinhança aparentemente bem mais interessada. Tenham juízo senhores!

Continuemos tranquilamente a construir o novo mapa do município, sem pressões externas de quem quer crescer à força, nem que para isso tenha recorrer a fraudes.

Incoerências do Turismo de Portugal e nas Políticas Educativas Nacionais

Há algumas semanas, perdão para mim há cerca de dois anos (desde que o novo projecto tem vindo a ser arrastado de Orçamento de Estado em Orçamento de Estado), que o futuro da Escola de Hotelaria e Turismo de Santa Maria da Feira parece estar ameaçado pelas perspectiva economicista de curto prazo dos sucessivos governos. Antes de entrar em números, comecemos pela apresentação da escola pelo próprio Turismo de Portugal, I.P..

A Escola de Hotelaria e Turismo de Santa Maria da Feira tem uma longa tradição na formação de profissionais para as áreas da hotelaria e restauração. Com forte enfoque na formação técnica de Cozinha/Pastelaria e de Restaurante/Bar, temos ex-alunos espalhados por Portugal e nos 4 cantos do mundo que são o testemunho vivo da qualidade da nossa formação – venha conhecer-nos!

Em funcionamento numa antiga estalagem desde 1991, a EHTSMF está situada no centro histórico de Santa Maria da Feira. O número de profissionais aqui formados ultrapassa já 800 e para dar continuidade a este projeto, na celebração dos seus 20 anos, a EHTSMF irá inaugurar novas e modernas instalações. O ambiente de formação contínua que se desenvolve ao longo de todo o ano letivo, com a realização diária de almoços, participação em Festivais e Concursos e a promoção de eventos dentro e fora da Escola, são a garantia de que os alunos aqui formados são profissionais capazes, seguros e ambiciosos!

Santa Maria da Feira surge na sequência do Núcleo Escolar de Vidago, ainda hoje uma referência na história da formação profissional, e responsável por centenas de profissionais da Restauração. Esta escola mantém esse propósito, tendo até à data formado cerca de 1000 profissionais, que asseguram a qualidade dos serviços prestados em muitas empresas nacionais e internacionais. Com a perspectiva de novas instalações, o Turismo de Portugal faz uma forte aposta na consolidação deste longo histórico, e prepara para a nova Escola uma oferta formativa de cariz atual e moderno que dê resposta aos enormes desafios propostos e definidos no PENT (Plano Estratégico Nacional para o Turismo).

Pois, apenas com este texto, relembro da autoria do Turismo de Portugal e publicado no website, fica claro que todos os propósitos de encerramento ficam completamente eliminados. Por outro lado, ainda sem ter em conta a taxa de empregabilidade próxima dos 100%, devo relembrar que falamos de um nível de ensino secundário e não superior. Daí que a eventual fusão com a escola do Porto não seja de todo adequada, ainda para mais quando falamos do alargamento do ensino obrigatório até ao 12º ano.
Constrangimentos financeiros e desinvestimento da formação profissional, por sinal a principal lacuna (e grave) na oferta formativa nacional... diria mais, uma grave problema de concepção da rede formativa em Portugal e um inacreditável estigma e incapacidade de compreensão de mercado. Vamos continuar a fechar escolas de qualidade e apostar na formação de profissionais não qualificados, com destino garantido numa loja de Centro Comercial ou na caixa de uma grande superfície?
Aguardemos pelos próximos capítulos.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Marionetas da Feira nas Manhãs da Comercial

As Marionetas da Feira marcaram esta manhã presença no programa líder das manhãs radiofónicas nacionais, as Manhãs da Comercial. Esta visita à Rádio Comercial fica marcada pela entrevista e pela oferta de um "boneco" ao Nuno Markl.


Faltam 3 dias!


Cortiça: Investimento da Amorim é entrada "numa nova era"

A ministra da Agricultura afirmou hoje que a nova linha de produção de aglomerados e compósitos de cortiça da Amorim Cork Composites mostra que "se está a entrar numa nova era" na valorização dos recursos nacionais.
Assunção Cristas produziu a afirmação em Santa Maria da Feira, na inauguração na nova linha de produção, que custou seis milhões de euros e representa o maior investimento previsto para 2012 em todo o setor.
Em causa está uma tecnologia, desenvolvida especificamente para essa unidade do Grupo Amorim, que facilita a produção de grandes volumes de materiais para as indústrias da construção e revestimentos e, embora em quantidades mais reduzidas, de produtos de maior valor acrescentado por se dirigirem aos setores mais exigentes do aeroespacial, dos transportes e do design.

«É o mês dos milagres, em maio já está tudo em dia»

A Assembleia Geral da Liga aprovou, nesta segunda-feira, a criação de uma terceira data para a fiscalização das finanças dos clubes profissionais. Isto no dia em que terminou o primeiro prazo para apresentação dos pressupostos financeiros, tendo em vista a época 2012/13.
«Até ao dia 15 de abril de cada época, os clubes têm de entregar comprovativos de pagamentos das representações base (contratos de trabalho desportivo e de formação vencidos entre 11 de novembro do ano anterior e 10 de março do ano corrente. De duas fiscalizações, passa a três. Esta medida não teve votos nulos e apenas duas abstenções».
Rodrigo Nunes, presidente do Feirense mostrou estar indignado com a atualidade do futebol português e com a passividade na análise às condições financeiras dos clubes profissionais.
«É o mês dos milagres, em maio já está tudo em dia. O Feirense tem que fiscalizar aquilo que até agora ninguém fiscalizou. Se até o presidente da liga concorda que há 15 dias havia 5 e 6 meses de salários em atraso e agora está tudo em dia, é porque alguma coisa se passou. Queremos que as pessoas provem sem habilidades», disse.
O dirigente dos fogaceiros mantém a esperança de ver o clube de Santa Maria da Feira na principal liga portuguesa na próxima temporada.
«Se se cumprirem os regulamentos, tenho a certeza absoluta que para o ano estamos na 1ª liga, não perdi a esperança. O ideal era acabar com os regulamentos. Não tenho dúvidas nenhumas que se vive da aldrabice no futebol português. A partir de amanhã acaba-se a passividade do Feirense», acrescentou Rodrigo Nunes .

Imaginarius 2012 no Portugal em Directo




segunda-feira, 21 de maio de 2012

Um sonho manchado por verdades parciais


Não pretendo ser longo nem demasiado pormenorizado na abordagem que irei fazer. (Re)descobrir a época 2011/2012 do C. D. Feirense, na Liga Zon Sagres, poderá mesmo ser um exercício complexadamente desvirtuado. Sem pretensiosismos ou demasiada atenção ao acessório, vou deixar-me da rama e entrar no cerne.

21 Anos depois o Feirense comemorou o regresso à 1ª Liga. Em Maio de 2011, em pleno Festival Internacional de Teatro de Rua, a cidade de Santa Maria da Feira parou para um jogo de futebol… muitas emoções, nervos e palpitações, mas ao final do dia um autocarro em tons de azul acabaria por sair à rua.
Desde então tinha início o percurso rumo ao escalão máximo… pautado pelo rigor e pela inflexibilidade na margem financeira. As expectativas estavam lá no alto, mas de facto haveria que cumprir aquilo que afinal de contas até está inscrito nos regulamentos do próprio clube: a estabilidade financeira.
Dadas as limitações de infra-estruturas, de imediato avançou a reformulação do Estádio Marcolino de Castro. Novos balneários, uma zona de imprensa, bancadas alargadas e requalificadas, nova iluminação e novos acessos. A isto somam-se um vasto conjunto de pormenores e um orçamento que corria o risco de descarrilar. Haveria que pautar, ainda mais, pelo rigor. Então, haveria que considerar a nova realidade com muita expectativa, mas com os pés bem assentes na terra.

O orçamento curto seria para gerir em rigor e decidiu manter-se a base. Quim Machado manteve-se na liderança e o core da equipa continuou a vestir a camisola. Uns quantos reforços, alguns badalados até demais… Viria a pré-época e, com ela, os maus resultados. Uma dificuldade notória em mostrar a garra feirense e pouco mais rendeu do que o Torneio da Feira.

Já o Verão ia longo e com o Marcolino de Castro em obras haveria que encontrar alternativa para os jogos em casa: primeira saga “incompreensível” do ano. O Feirense chega a acordo com a Câmara de Gaia e apresenta o Estádio Jorge Sampaio como a sua casa emprestada. Curiosamente a Liga recusa o estádio por uma questão de tamanho das balizas (diz-se)… problema, “ouvi dizer” que este mesmo estádio foi já várias vezes utilizado pela Selecção A por várias ocasiões. Então, se a UEFA diz que sim, porque veio a Liga dizer que não. Dispensem-se resposta em “fora de jogo”.

Começava a época com os jogos em casa emprestada a decorrer no Municipal de Aveiro… até Setembro… até Outubro… até Novembro. Pelo caminho um início de campeonato à Feirense, com a garra azul ao mais alto nível, apesar dos resultados não tão bons. Excelente exibição na Luz… e grande jogo, em casa emprestada, frente ao F. C. do Porto. Tirando um ou outro deslize de cor amarela “tosca” no início da época, as coisas iam rolando, até à recepção ao Sporting… e não vale a pena desenvolver. Deste então, seguiu-se um negro período, em que as questões de arbitragem não poderão ser esquecidas. Há que reconhecer os graves problemas de finalização do Feirense, mas com tamanho obstáculo o desfecho começava a prever-se.

Pelo percurso Taça de Portugal e Taça da Liga foram pautadas pela eliminação imediata, levando ao concentrar de atenções nos jogos da Liga… mas, dada a conjuntura “amarela”, eis que chegou a época da desmoralização, dos maus resultados crónicos. Efeito psicológico de um 12º opositor em campo com consequências visíveis no rendimento ao longo das semanas.

Época de reforço sem frutos, apesar das tentativas de aposta na frente do campo… tudo continuou igual. Até ao final da época o problema continuou o mesmo: a finalização. Até porque no extremo oposto do relvado o caso era inverso: Paulo Lopes revelou-se um elemento essencial para o Feirense, sendo em muitas ocasiões o jogador mais importante para a equipa.
De facto, não houve reforços porque não havia dinheiro… mas, alguns “vizinhos” não pensaram bem assim. Parece que há quem tenha subido do último ao sexto sem pagar as contas: fará isto parte dos critérios da verdade desportiva?

Deixando para traz os factores externos, olhemos para dentro. Muito de falou na questão do treinador e num eventual mal-estar no balneário. A opção da direcção foi a continuidade, mas Quim Machado acabou por sair “fora de horas”.
Henrique Nunes entra com toda a energia… e arrasta resultados que há muito não se viam. E com o Feirense em crescendo voltaram os factores externos. Adiante uma vez mais… Prometo que não volto a falar em questões “amarelas”.
Enfim, voltara a esperança… Na Marinha Grande, o Feirense quase não teve adversário. Mais um incumpridor que, por acaso, teve consequências, enquanto para outros continua tudo igual. Contra um União de Leiria com apenas 8 jogadores o Feirense conquistou os pontos que lhe permitiram sair da linha de água… mas, lá entrara um histórico. E quando assim é…
Enfim, o sonho morreu “na praia”, com o Guimarães… E o castelo acabou mesmo por desmoronar em Barcelos. Ficara a esperança da Liguilha, mas tudo morreria três dias depois, em mais uma das novelas do futebol português. Será que se no lugar do Feirense estivesse a Académica a opção da FPF seria a mesma? Adiante, uma vez mais.

Em resumo, o Feirense terminou o campeonato com 24 pontos, na 15ª e penúltima posição, portanto abaixo da linha de água. Com 16 derrotas e apenas 5 vitórias o caloiro foi uma vez mais empurrado para a segunda, mas será que a situação é mesmo de segunda?
Nesta época o Feirense registou brilhantes audiências em casa. Com uma média 3138 espectadores por jogo e com mais de 47mil no total, o Feirense surge na 11ª posição da tabela de espectadores por clube. Nada mau para um estreante, com resultados habituais bem mais reduzidos
No que à bola na rede diz respeito tivemos um problema. Esse foi mesmo o calcanhar de Aquiles. Assim, Buval foi mesmo o melhor marcador, com total de 8 golos.

Com isto, terminou a dia “Liga da Vergonha” ou mesmo a “Liga da Mentira” e começou uma nova batalha, o designado “Campeonato da Verdade”. A atenção está focada na situação financeira dos clubes que se inscrevem nas ligas profissionais e nas consequências da indefinição das alterações ao número de clubes e ao modelo. Há juristas a trabalhar… aguardemos!

Será que poderemos dizer que esta Liga terminou?

Texto desenvolvido para o portal ForaDeJogo.net

domingo, 20 de maio de 2012

Silêncio Pela Paz....

Imagem: Helena Oliveira

Esta tarde, o sol foi o convidado de honra de uma caminhada muito especial. "Sentar e Caminhar em Paz e Silêncio" decorreu hoje em algumas cidades portuguesas e Santa Maria da Feira não podia ficar de fora.
Algumas dezenas de pessoas caminharam pelas ruas da cidade, com a imponência do castelo como elemento inspirador e aglutinador.

Imagem: Helena Oliveira