Há algumas semanas que tinha um assunto pendente, sempre a
olhar para mim. Fui deixando o tempo passar, na ânsia de uma resposta pacífica,
mas ao que parece assim não será. Então, voltemos à questão: continuamos a
apostar na AEP para a gestão do Europarque? Continuaremos a dar crédito a quem assumiu
claramente, ainda antes da tomada de posse, o desinvestimento no Europarque? Entregaremos
a gestão de um espaço, agora público (aguarda-se o desenvolvimento dos trâmites
burocráticos), a quem se encarregou de desviar as receitas de gestão para
outros projectos, deixando o espaço completamente em auto-gestão?
Nas últimas semanas falou-se na ocupação do espaço com a instalação de novas valências
no edifício actual, sem grande investimento: a área de incubação artística da
Caixa das Artes seria uma das opções há muito apontada (confesso que na minha
opinião o Mercado Municipal seria um espaço bem mais interessante para este
projecto, mas a ser verdade o que anda no ar até poderei mudar de ideias). Nos últimos dias começou a ouvir falar-se da Escola de Hotelaria
e mesmo da totalidade do pólo I da Caixa das Artes, que até se encontra já em
processo de concurso público para a sua construção.
Adiante, em que ficamos? Mais do que reabitar o Europarque, há que manter uma linha
de coerência… voltamos a alterar um projecto que já deveria estar em funcionamento? Pólo I da Caixa na zona industrial ou no Europarque? Urge decisão, sem mais atropelos temporais.
Quanto ao resto, aguardam-se os projectos secretos que
se diz andarem por aí… a ver vamos.
Sem comentários:
Enviar um comentário