sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Ricardo Azevedo no Rock in Rio

Ricardo Azevedo sobe ao palco do "Sunset Rock in Rio", no maior festival de música do mundo. O feirense faz-se acompanhar de Lúcia Moniz para um concerto inédito.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Correios "Chumbados"

A DECO avaliou cerca de 300 estações de Correios em Portugal e o resultado não foi nada positivo. Decidi dar um salto ao site da associação e saber o panorama da região. De entre as estações avaliadas, Santa Maria da Feira fica-se por um "Medíocre", tal como Espinho, Ovar e S. João da Madeira... e a quase totalidade das estações avaliadas.
No que respeita à Estação da cidade feirense, há que destacar o "Muito Bom" atribuído ao serviço de Fax e o "Mau" atribuído ao envio de carta registada, à informação sobre o provedor do cliente e a alguns pontos relacionados com certificados de aforro.

Mais informação AQUI.

Metro na Feira "é fatal como o destino"

Convidado para falar sobre a mobilidade urbana na Grande Área Metropolitana do Porto na qualidade de vice-presidente da Junta Metropolitana do Porto, Castro Almeida voltou a garantir, na última quinta-feira, que o Metro do Porto chegará a Santa Maria da Feira e S. João da Madeira. Em resposta às vozes que contestam essa expansão, o presidente da câmara disse mesmo “não lhe passar pela cabeça que não haja metro em S. João da Madeira”, reconhecendo, no entanto, que a rede deste não será igual àquela que opera no Porto. “Seria impensável entrar em S. João da Madeira e parar de 800 em 800 metros até ao Porto”, alega Castro Almeida, preocupado em garantir, sim, a conexão entre as duas linhas.

“É fatal como o destino que vai haver metro em S. João da Madeira e Santa Maria da Feira, assim como há a 30 quilómetros a norte do Douro”, vaticinou.

O presidente da câmara (S. João da Madeira) falava no Europarque durante um seminário sobre “Mobilidade Sustentável”, organizado pela EDV Energia, onde aproveitou ainda para questionar o atraso no arranque das Autoridades Metropolitanas dos Transportes, previstas para o Porto e Lisboa.

in LABOR


Já era tempo de Alfredo Henriques entrar no mesmo jogo... só com grande pressão será possivel trazer o Metro para o Entre Douro e Vouga.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Novo Treinador

Álvaro Magalhães assumiu esta quarta-feira o comando técnico do Feirense, actual 11.º posicionado na Liga Vitalis, a cinco pontos da «linha de água», admitindo que a missão «não é fácil». Ainda assim, deixou mensagem de confiança aos dirigentes e adeptos do clube: «Nada é impossível».
Sem clube desde Dezembro, quando abandonou o Olhanense, sexto classificado na Liga Vitalis, Álvaro Magalhães ruma agora ao clube de Santa Maria da Feira, em substituição de Luís Miguel, que bateu com a porta por alegada ingerência do presidente Rodrigo Nunes no seu trabalho.
«É o Feirense que temos de defender, mais ninguém», afirmou Álvaro Magalhães, quando confrontado com a saída de Luís Miguel, mostrando-se, todavia, mais preocupado com a tarefa que o espera: «Temos 10 finais pela frente. Sei que a tarefa não é fácil, mas nada é impossível».
Rodrigo Nunes diz ter escolhido Álvaro Magalhães «pela sua forma de estar, que se enquadra no espírito do clube». «Tem uma mística idêntica à que se vive no Feirense», asseverou.

in A Bola

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Pancadaria na Junta de Freguesia

«O presidente da Junta de Freguesia de S. João de Ver e um empregado andaram ao soco, anteontem à tarde, depois de uma troca de acusações e insultos. O funcionário foi alvo de um processo disciplinar, acusado de furto, e foi tirar satisfações com o autarca
O empregado, segundo alguns populares, «é uma jóia de rapaz, mas perdeu a cabeça», depois de receber por correio um processo disciplinar da Junta de Freguesia, onde era acusado, juntamente com um outro colega de trabalho, de ter furtado uma máquina roçadora.
Duas pessoas, que não se quiseram identificar, coincidem nas versões e contam que o funcionário ficou indignado e foi pedir satisfações ao autarca.
«Aquilo que escreveu na carta vai ter de me dizer na minha cara, se tiver coragem», desafiou o funcionário da Junta, citado por populares. O presidente, Amaro Araújo, repetiu as acusações e o empregado retorquiu dizendo que ladrão era ele, que «roubou os irmãos».
O autarca não gostou e terá desferido um soco na cara do funcionário corpulento, que reagiu violentamente a soco e pontapé, e nem a intervenção do secretário da Junta valeu a Amaro Araújo, uma vez que também foi agredido, ficando ambos bastante combalidos.
A nossa reportagem tentou ouvir Amaro Araújo, mas este escusou-se dizendo que se preparava para efectuar exames médicos. Também não foi possível ouvir o funcionário em causa.
A GNR foi chamada ao local, mas só ontem de manhã o presidente da Junta formalizou a queixa.» in Diário de Aveiro

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Venham as cadeiras

Amanhã é dia de Gente Sentada!


Programa:

Sexta
Nina Nastacia
Terry Lee Hale
Sean Riley and the Slowriders

Sábado
Richard Hawley
Joe Henry
Norberto Lobo

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

O seu novo vizinho

Triplo, esta é a mais recente cadeia de médias superficies a apostar no concelho de Santa Maria da Feira. A freguesia de Gião foi a escolhida para receber os 1400 metros quadrados do novo supermercado.
O interior do concelho fica cada bem melhor servido. Depois do Minipreço em Lobão, do inicio das obras do Intermarché em Canedo e do anuncio do Pingo Doce para Gião, agora é licenciado este novo espaço comercial.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Câmara de Matosinhos tem dúvidas

«Aconcretização da EXPONOR XXI em Leça da Palmeira, Matosinhos, já estava mergulhada em incertezas, mas a anunciada saída de Ludgero Marques da Direcção da Associação Empresarial de Portugal (AEP) parece empurrar o projecto definitivamente para o fundo. Logo que a nova Direcção seja empossada, o presidente da Câmara de Matosinhos vai pedir explicações sobre o futuro do actual parque de exposições. Guilherme Pinto até aceita desistir do megaprojecto idealizado por Ludgero Marques, mas exige a renovação da actual EXPONOR.
"Se me disserem que vão reinvestir na EXPONOR e criar condições para que responda às exigências da economia do Norte, criar mais estacionamento e um novo enquadramento urbanístico, ficarei satisfeito", afirmou o autarca ao JN. O dossiê em causa será, na opinião de Guilherme Pinto, "uma das peças a definir com mais urgência" pelo próximo líder da associação empresarial.
Ludgero Marques anunciou no mês passado que vai abandonar a Direcção da AEP para dedicar- -se à sua empresa (Cifial). Já se ouve nomes de possíveis sucessores e, segundo os estatutos da associação, as eleições terão de decorrer entre Março e Junho. A "batata quente" passa para as mãos do candidato vencedor, que, caso opte por seguir os passos de Ludgero Marques, fica com a ingrata tarefa de encontrar um novo investidor que financie os milhões necessários para executar o projecto. Contactada pelo JN, fonte da AEP informou que a Direcção não se pronuncia sobre o assunto.
A EXPONOR XXI, anunciada publicamente por Ludgero Marques e por Manuel Pinho, ministro da Economia, em Setembro de 2006, e classificado como um Projecto de Interesse Nacional (PIN), previa a sua mudança da para o Europarque, em Santa Maria da Feira, e a reconversão das instalações de Leça, num investimento total de 850 milhões de euros. Destes, 300 milhões eram para gastar nos terrenos de Leça da Palmeira (ler caixa ao lado).» in JN

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Final da Guerra?

Depois de meses de argumentação, muitas da vezes sem qualquer valor, agora parece estar tudo decidido. A sede da futura Comarca do Entre Douro e Vouga fica mesmo na Feira.
Os municípios de Arouca, Oliveira de Azeméis, São João da Madeira e Vale de Cambra, apesar de não perderem os seus tribunais, passam a estar administrativamente dependentes da sede, na Feira. Os processos de maior envergadura podem mesmo ser deslocados para o tribunal-sede, que deverá concentrar os novos serviços.
A moção da Assembleia Municipal parece ter surtido efeito, agora que é anunciada a lista das novas Comarcas:

Açores, sede Ponta Delgada;
Alentejo Central (Évora);
Alentejo Litoral (Santiago do Cacém);
Alto Alentejo (Portalegre);
Alto Tâmega (Chaves);
Ave (Guimarães);
Baixo Alentejo (Beja);
Baixo Mondego (Coimbra);
Baixo Tâmega I e II, com sede em Amarante e outra em Penafiel;
Baixo Vouga (Aveiro);
Barlavento Algarvio (Portimão);
Beira Interior Norte (Guarda);
Beira Interior Sul (Castelo Branco);
Cávado (Braga);
Dão-Lafões/Serra da Estrela (Viseu);
Entre Douro e Vouga (Santa Maria Feira);
Grande Lisboa I (Loures);
Grande Lisboa II (Oeiras);
Grande Lisboa III (Sintra);
Grande Porto I (Matosinhos);
Grande Porto II (Vila Nova de Gaia);
Lezíria do Tejo (Santarém);
Lisboa;
Madeira (Funchal);
Médio Douro (Vila Real);
Médio Tejo (Tomar);
Minho-Lima (Viana do Castelo);
Oeste (Caldas da Rainha);
Península de Setúbal (Setúbal);
Porto;
Sotavento Algarvio (Faro);
Trás-os-Montes (Bragança).

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Portugal Verde

A revista Visão e os hipermercados Continente lançaram em Setembro passado uma campanha que começa a "lançar raízes nas nossas cidades". Por cada Visão vendida, uma árvore seria plantada, esse era a promessa. E até agora já mais de 68.000 árvores dão nova vida às cidades de Portugal.
Ao todo, 26 municípios aderiram à iniciativa, onde Santa Maria da Feira se destaca, com quase 20% do total de árvores plantadas no país.

«Santa Maria da Feira bate o recorde de exemplares pedidos, 13 mil árvores, entre elas 1500 carvalhos, 2 mil sobreiros e outros tantos pinheiros mansos, medronheiros e ciprestes, além de 3 mil castanheiros.
As quintas das Guimbras e do Engenho Novo, a Encosta D'Além, o Monte Coteiro e o Vale do Rio Cáster recebem a parte de leão.»

Número de árvores por município:
Santa Maria da Feira - 13000
Lisboa - 10101
Óbidos - 9200
Vila Pouca de Aguiar - 5700
Cascais - 5000
Leiria - 5000
Almada - 3845
Sintra - 2973
Guarda - 2500
Aveiro - 2050
Porto - 1300
Valongo - 1200
Baião - 1000
Castelo Branco - 750
Coimbra - 700
Vila Verde - 600
Águeda - 500
Bragança - 500
Matosinhos - 495
S. João da Madeira - 350
Évora - 300
Espinho - 225
Lousada - 200
Faro - 168
São Pedro do Sul - 20

Feira Viva natação adaptada conquista primeiras medalhas

«No passado fim-de-semana, cinco atletas da equipa Feira Viva Natação Adaptada conquistaram diversas medalhas nos Campeonatos Nacionais de Natação de Inverno de 2008, em Gouveia. Quatro medalhas de ouro, três de prata e seis de bronze foram os prémios que estes jovens nadadores trouxeram para Santa Maria da Feira.»

«Numa prova organizada pela Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Mental (ANDDEM), que contou com 19 clubes de toda a realidade nacional e frente a clubes com tradição na natação adaptada, como o Futebol Clube do Porto, Sporting Clube de Portugal, Clube de Natação da Maia e Clube Naval de Ponta Delgada, entre outros, os atletas da Feira Viva não se amedrontaram, vencendo atletas já com experiência nestas provas.»

«Com os títulos conquistados, os nadadores levaram o nome de Santa Maria da Feira a outro patamar, surpreendendo o público presente com os resultados obtidos.»

«Era notório o orgulho dos atletas, dos pais e familiares e de toda a equipa técnica. Estávamos todos eufóricos com os lugares que os atletas obtiveram!», explica a treinadora Carla Cardoso.

«No regresso a casa, todos os elementos da Feira Viva Natação Adaptada que participaram nestes Campeonatos, foram surpreendidos pela comitiva que os esperava na Piscina Municipal de Santa Maria da Feira.»

Para o administrador executivo da Feira Viva, Paulo Sérgio Pais, que também esteve em Gouveia a apoiar os atletas: «Trata-se de um bom prenúncio, neste inicio de caminhada, para a equipa de natação adaptada da Feira Viva, que tem como um dos seus objectivos a médio prazo, conseguir ter atletas nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012. Vamos cada vez mais apoiar os atletas para este objectivo!»

"Young CSI" filmado na Feira

«Consegue imaginar um concurso infanto-juvenil baseado na série "CSI"? "Young CSI" mapeia-se por um conceito simples duas equipas de quatro adolescentes, que usando técnicas de investigação forense, procuram desvendar um mistério. A ideia nasceu em Portugal , tendo sido desenhada pela produtora beActive que, em parceria com o Visionarium, museu de ciência interactivo situado em Santa Maria da Feira, já pintou de contornos reais este projecto, através da gravação de dois episódios piloto.
Nuno Bernardo, um dos mentores da empresa reconhecida pelo seu trabalho pioneiro no desenvolvimento de conteúdos cross-média, voou até Nova Iorque, sendo que até amanhã está no certame "Kidscreen", o maior evento internacional de venda de programas infanto-juvenis, com o objectivo de apresentar a iniciativa ao mercado externo visando a sua comercialização.
De acordo com o empresário, "juntou-se o útil ao agradável, uma vez que o Visionarium dispõe de um novo laboratório dedicado à ciência forense, organizando um conjunto de actividades lúdicas com fins didácticos, daí ser o parceiro ideal para colaborar com o programa."
Pedro Teixeira, responsável de Marketing do Visionarium, elucida "Mais do que uma lógica de cedência do espaço, temos um papel interventivo no desenvolvimento dos conteúdos, na supervisão e validação científica, além de um colégio de monitores envolvido na ajuda da construção dos guiões."
"O concurso tem como 'target' os 'teenagers', pelo que os mesmos competem pela resolução de um crime, que não é de sangue, mas de uma natureza mais inofensiva, embora tenha um lado real", explica Nuno Bernardo.
Quem assaltou a biblioteca da escola, quem roubou as minutas do exame da reprografia, ou quem entrou no sistema informático, são alguns dos exemplos, do tipo de crime que está em causa.
Na mira, a beActive tem também a apresentação do "Young CSI" aos vários canais generalistas portugueses. "Depois da fase de pós-produção dos episódios piloto, esperamos no fim do mês estar em condições de propor este formato às estações televisivas onde faça sentido que o incluam na grelha ", releva Nuno Bernardo.
A faixa etária dos concorrentes está balizada entre os 12 e os 15 anos, estando prevista uma série de 13 episódios para o concurso, cada um dos quais com 25 minutos de duração.» in JN

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Cooperação!? Será possível?

«As empresas de transportes colectivos que operam no concelho de Santa Maria da Feira estão receptivas a uma renegociação das concessões, abrindo assim possibilidade a uma reestruturação das carreiras. A disponibilidade foi, ontem, publicamente assumida com a assinatura de um protocolo de cooperação assinado entre a Câmara Municipal e as operadoras. O presidente da Câmara Municipal, Alfredo Henriques, quer por ordem nos transportes para "melhor servir a população" e reivindica a introdução de carreiras nos locais onde a população ainda não esteja devidamente servida, mesmo que a rentabilidade das operadoras seja menor.
"É necessário encontrar os melhores horários e circuitos para as carreiras de transportes colectivos", afirmou Alfredo Henriques, durante a sessão que ontem decorreu no Salão Nobre da autarquia. O autarca lembrou que o concelho "é muito grande", mas que há locais onde as diferentes transportadoras "fazem o mesmo percurso e no mesmo horário" .
Em contra artida, há zonas no interior que foram sendo abandonadas pelos transportes públicos. Por isso, Alfredo Henriques considera que, apesar de não ser da competência da autarquia, "é de toda a justiça social que uma empresa que tenha um alvará muito rentável tenha que dar também cobertura a uma zona menos rentável".
Estudo por Álvaro Costa
A maior dificuldade de entendimento entre as nove empresas que operam no concelho poderá acontecer na renegociação dos alvarás de concessão. A reorganização dos transportes vai obrigar à cedência e troca de alguns alvarás, muitos deles que se apresentam como os mais rentáveis. Mas o responsável pela Auto-Feirense, Joaquim Couto, mostra-se convicto num entendimento alargado. "Estamos interessados em chegar a um consenso desde que seja bom para todos", disse.
O estudo está a cargo do catedrático Álvaro Costa, através da Tremno, empresa de consultoria em transportes.» in JN

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Bombeiros com dificuldades para atender emergências

«Os Bombeiros Voluntários da Arrifana, em Santa Maria da Feira, deixaram de ter elementos suficientes para atender às emergências.» in RTP

Vê a reportagem AQUI.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

HSS finalista de prémio internacional

«O Hospital São Sebastião, de Santa Maria da Feira, é um dos finalistas dos prémios mundiais «MS-HUG Healthcare Innovation Awards», promovido pela Microsoft e pelo «Microsoft Healthcare Users Group».
A solução Medtrix, inteiramente desenvolvida pela equipa do Hospital São Sebastião e que hoje suporta todo o processo clínico electrónico da instituição, garantiu o lugar de finalista na categoria «Clinical Records – Inpatient», a par de um conjunto restrito de outras instituições internacionais na área da saúde.
Os prémios «MS-HUG Healthcare Innovation Awards» dividem-se por diversas categorias (Clinical Records – Inpatient; Clinical Records – Ambulatory; Delivery Transformation; Disease Surveillance; Interoperability; Outcomes Reporting) e visam reconhecer os casos que, a nível mundial, mais tenham inovado na implementação de sistemas de informação na saúde, sobretudo com recurso a plataformas Microsoft.
Os vencedores serão revelados durante um dos maiores eventos mundiais da área, HIMSS08, que decorrerá no próximo mês de Fevereiro na cidade norte-americana de Orlando.»

in iGOV

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Julgado de Paz a meio gás

Ao que parece, a falta de meios começa também a afectar os novos serviços judicias... segundo o que noticia o Diário de Notícias, os Julgados de Paz da Feira e de Oliveira do Bairro funcionam com apenas uma juíza de paz, por acaso a mesma, que anda num constante vai e vem entre as duas estruturas. Ainda só tem um ano e esta é a realidade... como será daqui a mais algum tempo, quando esquecimento governamental para esta "novidade" for ainda maior?

«Os Julgados de Paz continuam a funcionar com poucos magistrados, sendo que para os 16 "tribunais" alternativos espalhados pelo País existem apenas 15 juízes de paz. A escassez de juízes e a maior demora na resolução dos processos são mesmo as principais falhas apontadas no relatório anual do Conselho de Acompanhamento dos Julgados de Paz referente a 2006, a que o DN teve acesso. Já no relatório anterior, a falta de juízes era uma das falhas apontadas.
No relatório de 2006 (que abrange parte de 2007), refere-se ainda que o tempo médio de resolução de um processo aumentou de 49 (em 2005/inícios de 2006) para 56 dias.
O documento, elaborado anualmente, numa apreciação geral, é positivo, mas aponta várias vezes para a necessidade de abertura de um concurso para novos juízes de paz e funcionários. O Conselho de Acompanhamento concluiu que o número de processos que entraram nos julgados subiu e demoraram mais tempo a ser resolvidos. "Esta finalização teve um aumento percentual superior à entrada, não obstante a carência de juízes de paz que já o ano passado se notava, o que resulta no esforço adicional por parte dos juízes e uma gestão adequada", refere o relatório. O Julgado de Paz de Oliveira do Bairro é exemplo flagrante. Dispõe apenas de uma juíza de paz - que serve também o 'tribunal' de Santa Maria da Feira, "num constante vai e vem" - para despachar os vários processos. O caso da Trofa também é apontado com dos mais complicados, porque uma só juíza de paz tem 209 processos.
Apesar do relatório apontar para a intenção do Governo de abrir um concurso para a selecção de 30 juízes de paz, que ainda não viu a luz do dia, "a situação é muito difícil", obrigando a uma gestão, por parte do Conselho de Acompanhamento, "bastante complicada". Contactado pelo DN, o Ministério da Justiça garante que esse "concurso de recrutamento e selecção de 30 juízes de paz está a decorrer e que este constitui número suficiente e adequado para assegurar o desenvolvimento da rede nos próximos tempos".
Mas esses juízes farão parte de uma reserva de recrutamento, "sendo colocados nos julgados de paz já criados e a criar". O ministério promete que, "até ao final do primeiro semestre de 2008", o concurso está concluído e os juízes prontos a trabalhar.
Segundo o mesmo relatório, o problema de meios humanos escassos não se coloca só ao nível da quantidade, mas também da "dispersão dos Julgados de Paz e na circunstância de se substituírem uns aos outros, não sendo possível designar outros juristas para, em circunstâncias excepcionais, substituírem juízes de paz".
No final de 2007, o Ministro da Justiça apresentou o plano de desenvolvimento da rede dos julgados de paz, com a criação de quatro novos centros de resolução alternativa de litígios que vão começar a funcionar em Setúbal, Odivelas, Mértola e no Julgado de Paz do Agrupamento dos concelhos de Sátão, Vila Nova de Paiva, Penalva do Castelo, Aguiar da Beira e Trancoso. Com a criação destes novos quatro Julgados de Paz, o número de concelhos abrangidos passam de 32 para 43 e o universo de habitantes servidos aumenta de cerca de 2,3 milhões para 2,75 milhões habitantes. Para o futuro, Alberto Costa prepara uma rede que abarque 120 centros de Julgados de Paz, com três agregados nos Açores e quatro na Madeira.»

Feto morto dentro de saco plástico

«Um feto do sexo feminino, com cerca de seis meses de gestação e 30 centímetros de comprimento, foi encontrado, na madrugada de ontem, embrulhado em roupas e dentro de um saco de plástico, na casa de banho de uma residência de Santa Maria da Feira. A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o caso
A mãe, que se encontra em convalescença no Hospital S. Sebastião terá informado a s autoridades da localização do feto, depois de ter procurado ajuda médica na unidade hospitalar. A mulher afirma que se tratou de um parto espontâneo.
Não são ainda conhecidas as razões que terão levado a mulher, mãe de dois filhos, a colocar o feto dentro de um saco plástico, por entre várias peças de roupa e se a estaria, ou não, vivo nessa altura.
Sabe-se que, dado o seu estado de saúde, terá sido transportada de urgência pelo marido para o Hospital S. Sebastião onde foi assistida. Depois de uma primeira análise, os médicos constataram que poderia ter ocorrido um aborto e convenceram a mulher a contar os pormenores do que se tinha passado. Esta terá então justificado que foi acometida de um parto espontâneo e que a criança se encontrava na casa de banho da sua habitação
O hospital informou de imediato as autoridades, tendo a GNR de S. João da Madeira e os Bombeiros Voluntários de Arrifana encontrado o corpo. O delegado de saúde acabaria por se deslocar ao local e confirmado o óbito. O corpo foi transferido para o Gabinete de Medicina Legal, no S. Sebastião. Dada a natureza da ocorrência, a PJ está a investigar o caso.
Ontem, vizinhança mostrava-se surpreendida com o caso, dizendo desconhecer qualquer pormenor. Afirmam, inclusive, desconhecer a gravidez da referida mulher, que vive com o restante agregado familiar em casa da mãe.»

in JN

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Ludgero sai da AEP

Há muito que se vem falando do assunto, mas pelo que informa o JN de hoje, a decisão já está tomada. O histórico líder sai ainda este ano... ficará a nova EXPONOR em risco?

«Volvidos quase 23 anos desde que assumiu a liderança da então Associação Industrial Portuense, Ludgero Marques deixa este ano a presidência da Associação Empresarial de Portugal (AEP). O histórico dirigente associativo vai agora dedicar-se em exclusivo à sua empresa, a Cifial.
O JN sabe que na reunião do Conselho Geral da AEP do passado dia 11 de Janeiro o empresário informou os seus pares da decisão, tendo ficado constituída uma comissão, presidida pelo próprio Ludgero Marques, que escolherá o seu sucessor. A apresentação formal de uma lista àquela comissão está a cargo do Conselho Geral. Neste órgão têm assento empresários como Américo Amorim, Luís Portela, Salvador Guedes, Manuel Violas e Ilídio Pinho.
Nos bastidores dos mundos empresarial e associativo correm já nomes de possíveis sucessores - aliás, já corriam antes mesmo de Ludgero Marques oficializar a sua saída. Adalberto Neiva de Oliveira e Paulo Nunes de Almeida são os mais falados. O primeiro, um histórico da AEP, é dono da Cabelte, uma das maiores fabricantes, na Península Ibérica, de cabos de energia e de telecomunicações. A seu favor joga também o facto de se mexer com grande à vontade no meio política. O segundo lidera os destinos da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e tem a seu cargo a TRL - Têxteis em Rede. A seu favor tem o facto de ser um rosto novo e fresco no movimento associativo e de ser muito respeitado em Lisboa.
Contagem de espingardas, é certo, mas tudo em aberto. É que o Conselho Geral, que apresentará a lista, não tem ainda qualquer nome na manga.
Ludgero Marques deixa a AEP no ano em que faz 70 anos e a associação 159. Sai com história feita, depois de defender o despedimento de 150 mil funcionários públicos, de ter apresentado uma "Nova Ambição para Portugal", de ver o aeroporto ir para Alcochete e com a Exponor a caminho de Santa Maria da Feira.»