sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Impossível...

A Câmara da Feira quer juntar à mesma mesa todas a as 9 operadores de transporte privadas que operam no concelho, de modo a desenhar uma nova rede que melhor sirva as necessidades dos cidadãos. Mas há um grande problema... a Câmara já garantiu que não há subsidios. Eu acho bem, mas será que alguma empresa vai negociar sem contrapartidas?

Para mais informação fica aqui o texto publicado na edição de hoje do Jornal de Notícias:

Câmara tem intenção de juntar as nove empresas de transportes

O presidente e vice-presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira reconheceram, ontem, a insuficiência da rede de transportes que serve o concelho. Os pontos de partida de um estudo sobre o sistema de transporte colectivo foram expostos por autoridades camarárias e especialistas num seminário sobre o tema que decorreu na manhã de ontem, na Biblioteca Municipal.Num momento em que se desenha um novo modelo de gestão e funcionamento das Autoridades Metropolitanas de Transporte de Lisboa e Porto, o município da Feira decidiu consertar os estudos que já tinha em mãos com aqueles que estão a decorrer dentro da Área Metropolitana do Porto, na qual está inserido. "A primeira reacção é juntar todos os nove operadores, estudar melhores formas de aproveitar os meios disponíveis e, só depois, decidir que estrutura adoptar", afirmou Sá Correia, vereador do Desenvolvimento, Modernização, Inovação, Controle de Gestão e Turismo na Câmara da Feira, durante o encerramento do seminário. "Vamos actuar de acordo com os números que resultarem das avaliações que pessoas especializadas vão fazer", concluiu. Essa estratégia, "por principio, não passará pela atribuição de subsídios a transporte privado", garantiu Sá Correia, ressalvando que, dependendo das circunstâncias, podem vir a ser utilizados.Uma visão que o presidente da Câmara subscreve por inteiro. "Os transportes foram implantados no concelho por iniciativa das operadoras, sem estudo nem planeamento", disse Alfredo Henriques.Um primeiro estudo sobre a mobilidade no Entre Douro e Vouga, encomendado à Associação de Municípios de Terras de Santa Maria no fim da década de 90, será agora alargado a uma lógica metropolitana. De acordo com Coutinho dos Santos, director financeiro da Metro do Porto e administrador delegado da TIP (Transportes Intermodais do Porto), a tendência de um novo sistema metropolitano de transportes assentará na intermodalidade e nos fluxos de periferia para periferia.

Metro será uma certeza

Em declarações à EDV Informação, Sá Correia, vereador da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, garantiu que a extensão do metro chegará ao concelho feirense, "nem que seja daqui a 10 anos". De acordo com o vereador, o maior número de entradas em Santa Maria da Feira dá-se a partir da região de Espinho, Gaia e Porto, sendo a relação do concelho com o norte muito mais intensa do que com o sul. "A nossa opção pela Área Metropolitana do Porto não foi errada, mas forçada pelo número de viagens que se realizam entre as duas regiões", justificou Sá Correia. Sabe-se que a extensão do metro do Porto à Feira foi um dos projectos carregados pela Câmara da Feira para o documento que define a estratégia da Grande Área Metropolitana do Porto. A "bíblia" do desenvolvimento da região refere-se ao projecto, mas limita-se a dizer que deve estar "em fase de estudo de implementação".

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