Mesmo com os dias contados para os azulejos da fachada do Convento o Rossio está QUASE de cara lavada. Os peões ganham relevo e os automóveis perdem impacto... pelo menos assim se espera. A ver vamos se tal será possível. A obra está praticamente terminada... ultimam-se os pormenores, termina-se a "entrada" do parque das Guimbras e espera-se pela nova ponte sobre o Cáster e nova iluminação em todo o Centro Histórico. O que falta mais?
A autarquia fez ao longo dos últimos dez anos a primeira parte daquilo que vai longe de estar concluído... a dita requalificação do centro histórico da cidade. Ao longo destes anos de obras aos poucos a cidade foi fugindo para a Cruz e mesmo para o Cavaco. É preciso voltar a dar vida à "Cova". Os grandes eventos culturais não são suficientes para revitalizar aquela zona da cidade... é preciso mais. Sem um comércio renovado e atractivo a morte é mais que certa. A revolução na noite, que pelo menos serviu para dar vida em algumas horas do dia, aproveitou-se do mau estado de muito comércio. A variedade terminou... não há nada. São precisos incentivos (não digo monetários directos, mas por exemplo isenção de taxas e facilidade na avaliação de projectos). Os condicionalismos dos centros históricos a vários níveis são sempre motivo de fuga, ainda mais em cidades, como o caso da Feira, onde há outros locais para instalação de espaços comerciais.
Os centros comerciais não podem ser olhados como inimigos, mas como mais valias. O facto de um maior número de pessoas circular na cidade pode ser uma vantagem para um centro histórico rico e que se saiba mostrar. Mas como pode haver comércio numa zona em que metade dos números de porta estão ocupados por serviços da autarquia?
Já era tempo de se arranjar solução para a Câmara... quer seja um edifício novo fora do Centro Histórico, ou aquilo a que alguém chamou tolice de construir a nova Câmara em torno da Praça da República (antigo edifício do Correio da Feira).
Muito se tem falado na Pensão que parte de investimento espanhol... mas os anos vão passando e nem isso nem o Hotel Rossio, que afinal parece ser Pousada, passam de projectos... bem, projectos!? Nem isso... nunca se viu nada mais do que palavras!
Até a Escola de Hotelaria vai sair da baixa... mas o que fica por lá?
Há sempre alguém a apostar... diz-se que agora há "Rossio com Alma", mas é preciso mais.
O Rossio está de cara lavada, mas como em qualquer operação plástica, de que vale mudar a fachada quando por dentro está tudo na mesma? Faça-se algo! Salve-se a zona mais tradicional da cidade da desertificação diurna!
A autarquia fez ao longo dos últimos dez anos a primeira parte daquilo que vai longe de estar concluído... a dita requalificação do centro histórico da cidade. Ao longo destes anos de obras aos poucos a cidade foi fugindo para a Cruz e mesmo para o Cavaco. É preciso voltar a dar vida à "Cova". Os grandes eventos culturais não são suficientes para revitalizar aquela zona da cidade... é preciso mais. Sem um comércio renovado e atractivo a morte é mais que certa. A revolução na noite, que pelo menos serviu para dar vida em algumas horas do dia, aproveitou-se do mau estado de muito comércio. A variedade terminou... não há nada. São precisos incentivos (não digo monetários directos, mas por exemplo isenção de taxas e facilidade na avaliação de projectos). Os condicionalismos dos centros históricos a vários níveis são sempre motivo de fuga, ainda mais em cidades, como o caso da Feira, onde há outros locais para instalação de espaços comerciais.
Os centros comerciais não podem ser olhados como inimigos, mas como mais valias. O facto de um maior número de pessoas circular na cidade pode ser uma vantagem para um centro histórico rico e que se saiba mostrar. Mas como pode haver comércio numa zona em que metade dos números de porta estão ocupados por serviços da autarquia?
Já era tempo de se arranjar solução para a Câmara... quer seja um edifício novo fora do Centro Histórico, ou aquilo a que alguém chamou tolice de construir a nova Câmara em torno da Praça da República (antigo edifício do Correio da Feira).
Muito se tem falado na Pensão que parte de investimento espanhol... mas os anos vão passando e nem isso nem o Hotel Rossio, que afinal parece ser Pousada, passam de projectos... bem, projectos!? Nem isso... nunca se viu nada mais do que palavras!
Até a Escola de Hotelaria vai sair da baixa... mas o que fica por lá?
Há sempre alguém a apostar... diz-se que agora há "Rossio com Alma", mas é preciso mais.
O Rossio está de cara lavada, mas como em qualquer operação plástica, de que vale mudar a fachada quando por dentro está tudo na mesma? Faça-se algo! Salve-se a zona mais tradicional da cidade da desertificação diurna!
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