Em 24 anos que levo de bombeiro, nunca vi nada assim", conta Leonel Silva, de 39 anos. O bombeiro da corporação de Santa Maria da Feira, pai de uma menina de oito anos, foi despedido por ter ido a um incêndio.
A trabalhar como motorista na Cooperativa Agrícola de Santa Maria da Feira e São João da Madeira há quatro meses, o bombeiro conta o insólito: "Saímos de madrugada, na quinta-feira, para um incêndio em Sever do Vouga e estava previsto a equipa de substituição chegar às 6 horas, mas atrasou-se e só veio às 8 horas. Avisei o meu patrão, com antecedência, e quando me apresentei ao trabalho às 14 horas, barraram-me a entrada".
Atónito, procurou falar com o patrão: "Disse-me para nunca mais pôr lá os pés, que não queria mais bombeiros a trabalhar na empresa". Sem saber o que fazer, Leonel Silva deslocou-se até ao Tribunal de Trabalho. "Voltei à empresa com duas testemunhas, e aí o meu patrão já recuou na decisão e disse que eu podia voltar a trabalhar, mas que podia ficar dez anos na empresa que nunca iria receber um aumento e que me ia fazer a vida negra", relata Leonel Silva. O CM tentou falar com o proprietário da empresa, mas não obteve resposta.
A trabalhar como motorista na Cooperativa Agrícola de Santa Maria da Feira e São João da Madeira há quatro meses, o bombeiro conta o insólito: "Saímos de madrugada, na quinta-feira, para um incêndio em Sever do Vouga e estava previsto a equipa de substituição chegar às 6 horas, mas atrasou-se e só veio às 8 horas. Avisei o meu patrão, com antecedência, e quando me apresentei ao trabalho às 14 horas, barraram-me a entrada".
Atónito, procurou falar com o patrão: "Disse-me para nunca mais pôr lá os pés, que não queria mais bombeiros a trabalhar na empresa". Sem saber o que fazer, Leonel Silva deslocou-se até ao Tribunal de Trabalho. "Voltei à empresa com duas testemunhas, e aí o meu patrão já recuou na decisão e disse que eu podia voltar a trabalhar, mas que podia ficar dez anos na empresa que nunca iria receber um aumento e que me ia fazer a vida negra", relata Leonel Silva. O CM tentou falar com o proprietário da empresa, mas não obteve resposta.
@ Correio da Manhã
3 comentários:
Era bem feito que lhe ardesse a casa, a empresa não porque depois recebia dinheiro do seguro e mandavas os empregados embora, mas havia de ficar com a roupa que tem no corpo e ninguém acudir.
Até parece que estamos na idade média ou no tempo da escravatura...
Os Bombeiros com amor à camisola e também os profissionais merecem todo o nosso respeito.
quando se concorre a um emprego já é aconselhavel omitir que se é bombeiro. se o declarar já pesa negativamente.
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