A despesa de saúde para tratar o cancro, em Portugal, é significativamente inferior à média da União Europeia.
De acordo com o estudo liderado por António Araújo, director do Serviço de Oncologia Médica do Hospital de Santa Maria da Feira, os custos directos com a doença oncológica no nosso País representam 52 euros per capita, bem abaixo dos 111 euros destinados às doenças cardiovasculares. Na União Europeia, a 25 países, o tratamento do cancro sobe para os 125 euros per capita.
De acordo com o especialista, as verbas portuguesas só são comparáveis às investidas na República Checa, Hungria e Polónia, países recém-integrados na União Europeia.
António Araújo conclui que “não estamos a fornecer os melhores cuidados de saúde para os nossos doentes, por motivos múltiplos, nomeadamente por condicionalismos que o governo e o Infarmed nos colocam. O Infarmed está agora a aprovar novos medicamentos que já foram aprovados à largo tempo pela EMEA (Agência Europeia do Medicamento)”.
O estudo adverte ainda para o facto da medicação não ser a principal causa para as despesas com as doenças oncológicas, uma vez que representam apenas 5,6% do valor total. Na sua origem estão os novos métodos de diagnóstico, as consultas e os internamentos.
António Araújo acrescenta que “em Portugal há uma larga falta de oncologistas médicos. Muitos doentes são tratados em unidades com outras especialidades como a medicina interna ou a cirurgia, o que não é o ideal.”
De acordo com o estudo liderado por António Araújo, director do Serviço de Oncologia Médica do Hospital de Santa Maria da Feira, os custos directos com a doença oncológica no nosso País representam 52 euros per capita, bem abaixo dos 111 euros destinados às doenças cardiovasculares. Na União Europeia, a 25 países, o tratamento do cancro sobe para os 125 euros per capita.
De acordo com o especialista, as verbas portuguesas só são comparáveis às investidas na República Checa, Hungria e Polónia, países recém-integrados na União Europeia.
António Araújo conclui que “não estamos a fornecer os melhores cuidados de saúde para os nossos doentes, por motivos múltiplos, nomeadamente por condicionalismos que o governo e o Infarmed nos colocam. O Infarmed está agora a aprovar novos medicamentos que já foram aprovados à largo tempo pela EMEA (Agência Europeia do Medicamento)”.
O estudo adverte ainda para o facto da medicação não ser a principal causa para as despesas com as doenças oncológicas, uma vez que representam apenas 5,6% do valor total. Na sua origem estão os novos métodos de diagnóstico, as consultas e os internamentos.
António Araújo acrescenta que “em Portugal há uma larga falta de oncologistas médicos. Muitos doentes são tratados em unidades com outras especialidades como a medicina interna ou a cirurgia, o que não é o ideal.”
@ Algarve Notícias
1 comentário:
É pena que nalgumas coisas, o Serviço de Oncologia do HSS seja mesmo um 'cancro' nesse hospital, mas felizmente nem sempre é assim...
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