É um sonho antigo que cresce anualmente: a Feira é a melhor cidade
portuguesa para instalar um parque temático permanente de animação
medieval. Um novo projeto privado, com 1,5milhões, está a avançar.
Um consórcio de investidores "de capital 100% regional"
quer avançar para a edificação de uma cidade medieval à volta do Castelo
de Santa Maria da Feira, coração da Viagem Medieval que hoje inicia a
sua 16.ª edição consecutiva. Provisoriamente designado Medievus, o projecto mete a empresa DMO - Destination Management Organization, que
quer ainda reconverter o Mercado Municipal, e envolve 1,5 milhões de
euros de investimento em infraestruturas.
O projecto foi confirmado ao JN por Miguel Bernardes, da DMO: "Interessam-nos 12 hectares da Quinta do Castelo [propriedade da Segurança Social, cedida ao Inatel], para aí instalarmos um conceito novo de cidade medieval ecologicamente avançada. Terá actividade todo o ano e a âncora assenta num novo hotel". O projecto, que poderá candidatar-se a fundos europeus para incremento sustentável, depende da modalidade em que for disponibilizado o terreno. "Compra, cedência ou arrendamento de longa duração são as hipóteses. Estamos à espera de respostas", diz Miguel Bernardes.
A ideia do parque temático permanente na Feira é antiga e foi sempre defendida pela autarquia do histórico Alfredo Henriques (PSD), no poder desde 1986 e que deixará a Câmara em 2013: "Temos a maior recriação medieval da Península Ibérica. A marca turística é forte e pode ser dinamizada todo o ano com ganhos para a economia local. Já não será obra nossa, mas deixamos a pista bem aberta para o futuro", diz o edil.
Paulo Sérgio Pais, administrador da Feira Viva, 'realizador' da Viagem, concorda: "O futuro passará pela iniciativa privada, cabendo aos gestores públicos acolher e catalisar esse capital. Estamos há anos a trabalhar nisso". O modelo, em parceria público-privada, continua a ser o do célebre parque temático da vila francesa Puy-du-Fou, que atrai 1,4 milhões de visitantes/ano e cobra bilhetes entre 27 e 66euros.
@ JN
O projecto foi confirmado ao JN por Miguel Bernardes, da DMO: "Interessam-nos 12 hectares da Quinta do Castelo [propriedade da Segurança Social, cedida ao Inatel], para aí instalarmos um conceito novo de cidade medieval ecologicamente avançada. Terá actividade todo o ano e a âncora assenta num novo hotel". O projecto, que poderá candidatar-se a fundos europeus para incremento sustentável, depende da modalidade em que for disponibilizado o terreno. "Compra, cedência ou arrendamento de longa duração são as hipóteses. Estamos à espera de respostas", diz Miguel Bernardes.
A ideia do parque temático permanente na Feira é antiga e foi sempre defendida pela autarquia do histórico Alfredo Henriques (PSD), no poder desde 1986 e que deixará a Câmara em 2013: "Temos a maior recriação medieval da Península Ibérica. A marca turística é forte e pode ser dinamizada todo o ano com ganhos para a economia local. Já não será obra nossa, mas deixamos a pista bem aberta para o futuro", diz o edil.
Paulo Sérgio Pais, administrador da Feira Viva, 'realizador' da Viagem, concorda: "O futuro passará pela iniciativa privada, cabendo aos gestores públicos acolher e catalisar esse capital. Estamos há anos a trabalhar nisso". O modelo, em parceria público-privada, continua a ser o do célebre parque temático da vila francesa Puy-du-Fou, que atrai 1,4 milhões de visitantes/ano e cobra bilhetes entre 27 e 66euros.
@ JN
Sem comentários:
Enviar um comentário