O Parque Empresarial de Recuperação de Materiais das Terras de Santa
Maria (PERM) já tem contrato de financiamento assinado, devendo essa
obra de 14 milhões de euros, oito dos quais suportados por fundos
comunitários, arrancar dentro de dois meses.
Propondo-se tratar com o devido rigor ambiental os materiais
habitualmente recolhidos pelas sucatas, a estrutura ficará instalada na
freguesia de Pigeiros, em Santa Maria da Feira, mas servirá também os
outros quatros municípios do Entre Douro e Vouga, que para o efeito se
constituíram em sociedade - Arouca, Oliveira de Azeméis, S. João da
Madeira e Vale de Cambra, cujo capital é ainda partilhado com o
consórcio constituído pelas empresas DST, Investhome, Patrícios,
Alexandre Barbosa Borges S.A. e Alexandre Barbosa Borges Imobiliária.
A presidência do conselho de administração o PERM cabe a Emídio Sousa, vice-presidente da Câmara Municipal da Feira, para quem a
assinatura do contrato de financiamento com a Comissão de Coordenação do
Desenvolvimento Regional do Norte foi "o culminar de quatro anos de
muito trabalho".
"Esta é uma área de negócio com grande potencial", realça o
presidente do PERM, "e vem responder a um grave passivo ambiental nos
cinco municípios envolvidos no projecto".
O objectivo do PERM é concentrar num só área geográfica as diferentes
empresas de sucata a funcionar nos municípios do Entre Douro e Vouga,
proporcionando-lhes as condições necessárias para o exercício da actividade de acordo com as normas legais em vigor e impedindo assim a
proliferação de actividades ilícitas relacionadas com a recolha de
material.
A área disponível em Pigeiros para instalação das sucatas é de cinco
hectares, sendo que o parque poderá acolher também outro tipo de
indústria, até porque a Câmara da Feira prevê que a zona se transforme
nos próximos anos num polo dinamizador de implantação empresarial.
@ Porto Canal
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