Foram estas as palavras usadas por Sá Correia, referindo-se às obras de ampliação do Europarque, que já se encontram algo atrasadas. Mesmo com toda a polémica em torno do processo, a AEP continua a garantir que os prazos de Matosinhos não serão afectados, ou seja a obra de Santa Maria da Feira, apesar de se iniciar atrasada deverá ser acelerada para terminar no prazo previsto (final do próximo ano). Mas será que alguém acredita em tal proeza? Esperemos para ver.
Entretanto o Guia de Portugal publica uma notícia em que se dá mais pormenores do processo, aqui fica o texto:
«Santa Maria da Feira - Expansão do Europarque arranca em breve
Deslocar a Feira Internacional do Porto - Exponor, que dispõe de 100 mil metros quadrados de superfície para o centro de congressos da Exponor, que pode receber até dez mil pessoas, "vai aproximar valências que, em conjunto, têm maior valor do que a soma das partes" individualmente.
O Europarque, localizado em Santa Maria da Feira, vai sofrer obras de alargamento que vão permitir mais valências e um aproveitamento mais sustentável deste espaço, sendo que a trasladação da Exponor para o novo recinto é a sua face mais visível.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Alfredo Henriques, trata-se de "um projecto de 900 milhões de euros que pode criar cerca de 3.500 empregos directos". "Nós contamos que ,num prazo muito curto, se possam iniciar as obras do pavilhão de exposições", adiantou o autarca ao 'Guia de Portugal', referindo, ao mesmo tempo, a fixação de outras valências no Europarque, como a instalação de uma clínica e de um campo de golfe. Localizado a 25 km do Porto, ou seja, a 20 minutos do Porto e igualmente muito próximo da Feira Internacional do Porto - Exponor, em Leça de Palmeira, o Europarque tem actualmente várias valências, espalhadas num terreno com 150 hectares que integra o centro de congressos; o centro cultural; o centro de ciência "Visionarium"; o Instituto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica e o Portuspark, parque de ciência e tecnologia. Estas vertentes vão continuar a estar asseguradas no Europarque, acrescentando-se outras: "a base - convenções e feiras - precisa de conhecimento, saúde, lazer e comércio. Tudo está previsto", adiantou o vereador da autarquia de Santa Maria da Feira, Sá Correia, que tem os pelouros de desenvolvimento e modernização.
Quanto à instalação da Exponor neste espaço, Sá Correia explica que a vocação da realização de feiras da Exponor não será alterada, mantendo de perto o objectivo de "melhorar as condições de venda dos produtos que os empresários comercializam". A integração da Exponor tem a finalidade de "gerar as condições de sucesso do projecto, aproximando as áreas de acordo com as mais valias que se esperam", reafirma o vereador.
Investimento avultado
A expansão do Europarque, cujas fases de desenvolvimento vão depender dos accionistas e do mercado, vem dar seguimento a algumas premissas que se desenharam desde o seu início e "aproximar valências que, no mesmo conjunto, têm maior valor do que a soma das partes" individualmente, assegura o vereador.
"O que devemos saber é se as valências que aí serão colocadas são suficientes para gerarem mais valias e pagarem os valores investidos. E estou convencido de que assim será, quando tiver forma".
O investimento é privado e elevado, contudo a autarquia não é u dos accionistas: "a Câmara tudo fará para facilitar o seu desenvolvimento e, aí sim, custar-nos-á bastante dinheiro, mas isso não é investimento no Europarque.
Tem por base a criação de melhorias, para continuarmos a dar qualidade de vida aos feirenses". Este esforço da autarquia deverá passar pelos acessos, ambiente e infra-estruturas que a Câmara "tem de criar para garantir o fornecimento de serviços e actividades necessárias ao crescimento do Europarque", explica o vereador.
Projecto de Interesse Nacional
A expansão do Europarque foi considerada um projecto de interesse nacional (PIN), intenção corroborada pelo responsável: " é de facto um PIN, não só pela sua identificação mas, essencialmente, porque pode servir o desenvolvimento das actividades económicas do País, quer nas vendas nacionais, quer na exportação".
Mais do que isso, Sá Correia garante que este projecto é do interesse e benefício das pessoas da região "não só pelo crescimento do emprego, sua manutenção e enriquecimento profissional e cultural das populações, como também pelo crescimento do volume potencial de negócios para toda a região".»
Sem comentários:
Enviar um comentário