Terminada que está a edição zero da Terra dos Sonhos é hora de olhar para as últimas semanas e analisar o mais recente projecto cultural de Santa Maria da Feira. Considero que à partida se trata de uma aposta ganha, embora haja algumas arestas a limar para que nos próximos anos o projecto possa crescer e corra ainda melhor.
Vou escrever sobre alguns tópicos que durante a duração do evento achei que seria pertinente.
Estamos perante um projecto com reduzida concorrência e como tal com grande potencial. A limitação a um espaço fechado de entrada paga deverá ser reequacionada, de tal forma que possa existir maior visibilidade do projecto, assim como maior interacção com a população. Por que não criar, por exemplo no Rossio, um parque de diversões que possa complementar o evento. O bilhete daria direito a participar por exemplo numa pista de patinagem no gelo, ou a uma volta num carrossel... mas quem já visitou a Quinta poderá sempre voltar ao espaço. Atrevendo-me a pensar desta forma vejo um grande potencial de crescimento desta Terra dos Sonhos, ou de iniciativas paralelas.
Olhemos agora o evento deste ano. Em primeiro lugar considero fundamental alargar o tempo de funcionamento, eventualmente do último fim de semana de Novembro ao primeiro de Janeiro, sendo que em caso de necessidade se poderia optar pela existência de um dia de encerramento a cada semana. Por um lado possibilita-se que o público se divida por vários fins de semana, o que permite maior fluidez no recinto e o acesso a um maior número de forasteiros. Por outro lado, a semana entre o Natal e o Ano Novo, mesmo sem escolas poderá representar uma grande mais valia, pelo facto de muitos portugueses estarem de férias.por essa altura. Uma outra sugestão prende-se com o funcionamento ao fim de semana nos períodos da manhã e da noite. A abertura de manhã penso que será fundamental... já com a noite, a limitação poderá ser colmatada à sexta e sábado com funcionamento alargado da eventual zona de diversões, ou mesmo com a criação de um espectáculo (ex. musical) ou programa de espectáculos (ex. circo, magia, teatro, musical) que possam ser apresentados numa tenda nas imediações, a que possam aceder os visitantes da Terra dos Sonhos, ou através de bilhete mais barato, qualquer pessoa.
Mantendo as ideias construtivas para este projecto, alerto para a necessidade de se inovar a todos os anos. Talvez a criação de um tema principal não seja de rejeitar, de modo a conseguir manter sempre o nível de interesse no projecto, por parte dos visitantes.
Como não poderia deixar de ser, deixo também o alerta para que não se repitam alguns erros de organização, essencialmente na logística (venda de bilhetes e informação ao público). Devo dizer que na minha segunda visita à Terra consegui passar a tarde a desmentir as brutalidades que alguns figurantes andavam por lá a dizer. A venda de bilhetes fora das bilheteiras, sem respeito pela fila formada, como aconteceu, pelo menos, no dia 21, gera alguma confusão e com isso vem o descrédito no procedimento adoptado. Acredito que o dimensionamento do evento para um número de visitantes bem mais baixo possa ser a explicação, mas no futuro tal não deve repetir-se.
De um modo geral faço um balanço positivo, absolutamente fantástico para o ano ZERO, mas acredito que esta Terra tem muito por onde crescer e muitas arestas por limar. Venham lá novidades em 2009!
Para Finalizar, nunca é demais deixar algumas imagens para recordar.
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Vou escrever sobre alguns tópicos que durante a duração do evento achei que seria pertinente.
Estamos perante um projecto com reduzida concorrência e como tal com grande potencial. A limitação a um espaço fechado de entrada paga deverá ser reequacionada, de tal forma que possa existir maior visibilidade do projecto, assim como maior interacção com a população. Por que não criar, por exemplo no Rossio, um parque de diversões que possa complementar o evento. O bilhete daria direito a participar por exemplo numa pista de patinagem no gelo, ou a uma volta num carrossel... mas quem já visitou a Quinta poderá sempre voltar ao espaço. Atrevendo-me a pensar desta forma vejo um grande potencial de crescimento desta Terra dos Sonhos, ou de iniciativas paralelas.
Olhemos agora o evento deste ano. Em primeiro lugar considero fundamental alargar o tempo de funcionamento, eventualmente do último fim de semana de Novembro ao primeiro de Janeiro, sendo que em caso de necessidade se poderia optar pela existência de um dia de encerramento a cada semana. Por um lado possibilita-se que o público se divida por vários fins de semana, o que permite maior fluidez no recinto e o acesso a um maior número de forasteiros. Por outro lado, a semana entre o Natal e o Ano Novo, mesmo sem escolas poderá representar uma grande mais valia, pelo facto de muitos portugueses estarem de férias.por essa altura. Uma outra sugestão prende-se com o funcionamento ao fim de semana nos períodos da manhã e da noite. A abertura de manhã penso que será fundamental... já com a noite, a limitação poderá ser colmatada à sexta e sábado com funcionamento alargado da eventual zona de diversões, ou mesmo com a criação de um espectáculo (ex. musical) ou programa de espectáculos (ex. circo, magia, teatro, musical) que possam ser apresentados numa tenda nas imediações, a que possam aceder os visitantes da Terra dos Sonhos, ou através de bilhete mais barato, qualquer pessoa.
Mantendo as ideias construtivas para este projecto, alerto para a necessidade de se inovar a todos os anos. Talvez a criação de um tema principal não seja de rejeitar, de modo a conseguir manter sempre o nível de interesse no projecto, por parte dos visitantes.
Como não poderia deixar de ser, deixo também o alerta para que não se repitam alguns erros de organização, essencialmente na logística (venda de bilhetes e informação ao público). Devo dizer que na minha segunda visita à Terra consegui passar a tarde a desmentir as brutalidades que alguns figurantes andavam por lá a dizer. A venda de bilhetes fora das bilheteiras, sem respeito pela fila formada, como aconteceu, pelo menos, no dia 21, gera alguma confusão e com isso vem o descrédito no procedimento adoptado. Acredito que o dimensionamento do evento para um número de visitantes bem mais baixo possa ser a explicação, mas no futuro tal não deve repetir-se.
De um modo geral faço um balanço positivo, absolutamente fantástico para o ano ZERO, mas acredito que esta Terra tem muito por onde crescer e muitas arestas por limar. Venham lá novidades em 2009!
Para Finalizar, nunca é demais deixar algumas imagens para recordar.
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