No Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira há espectáculos que surpreendem pela audácia e pela exuberância.
O "Imaginarius deste ano", queixava-se um espectador ao jornalista da agência Lusa, "foi uma desilusão completa". Outros dos habituais no Festival Internacional de Teatro de Rua, que há uma década se realiza em Santa Maria da Feira, consideravam que este ano foi "mais pobre".
Reparando apenas nas fotografias desta página, parece que o público anda muito exigente. Afinal, quem mandou a organização, nas anteriores edições, brindar as pessoas com companhias como Fura dels Baus, Royal de Luxe, O Bando? E levar o dramaturgo (e Nobel) Dario Fo para uma aula-espectáculo, desafiar Manoel de Oliveira a assinar uma encenação teatral, convidar Spencer Tunick a criar uma das suas célebres fotos com multidões de corpos nus? Torna-se, depois, difícil responder às expectativas.
Pouco importa se a ministra da Cultura garante que o Imaginarius "soube imprimir ao nosso País um novo paradigma de arte pública"; se Renzo Barsotti (o director artístico do festival) explicava à Lusa que nem só as superproduções merecem atenção, negando assim que este tenha sido um festival "pobre em criatividade". Mas quando o público se pronuncia...
E, no entanto, se as imagens não mentem, pelo menos devem ter sido deslumbrantes as actuações do pianista espanhol David Moreno, que até parecia tocar no céu em Floten Tecles, dos Radar 360º com o seu Baile dos Cinco Candeeiros, dos franceses da Compagnie des Quidams com Rêve d'Herbert, um espectáculo encenado por Jean-Baptiste Duperray. Uma desilusão? Talvez seja um pouco de exagero.
@ DN
O "Imaginarius deste ano", queixava-se um espectador ao jornalista da agência Lusa, "foi uma desilusão completa". Outros dos habituais no Festival Internacional de Teatro de Rua, que há uma década se realiza em Santa Maria da Feira, consideravam que este ano foi "mais pobre".
Reparando apenas nas fotografias desta página, parece que o público anda muito exigente. Afinal, quem mandou a organização, nas anteriores edições, brindar as pessoas com companhias como Fura dels Baus, Royal de Luxe, O Bando? E levar o dramaturgo (e Nobel) Dario Fo para uma aula-espectáculo, desafiar Manoel de Oliveira a assinar uma encenação teatral, convidar Spencer Tunick a criar uma das suas célebres fotos com multidões de corpos nus? Torna-se, depois, difícil responder às expectativas.
Pouco importa se a ministra da Cultura garante que o Imaginarius "soube imprimir ao nosso País um novo paradigma de arte pública"; se Renzo Barsotti (o director artístico do festival) explicava à Lusa que nem só as superproduções merecem atenção, negando assim que este tenha sido um festival "pobre em criatividade". Mas quando o público se pronuncia...
E, no entanto, se as imagens não mentem, pelo menos devem ter sido deslumbrantes as actuações do pianista espanhol David Moreno, que até parecia tocar no céu em Floten Tecles, dos Radar 360º com o seu Baile dos Cinco Candeeiros, dos franceses da Compagnie des Quidams com Rêve d'Herbert, um espectáculo encenado por Jean-Baptiste Duperray. Uma desilusão? Talvez seja um pouco de exagero.
@ DN
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