



E entretanto podem adiantar-se as "surpresas"... Tânia Ribas de Oliveira já anda por Santa Maria da Feira... o centro histórico será o palco desta história "sem cor", para ver brevemente.
16 de Maio - 09:00h
Igreja Matriz de Santa Maria da Feira
Praça do Rossio
Dress Code Obrigatório - Preto & Branco
[oferecemos catering a quem tenha disponibilidade para permanecer todo o dia em gravação.]
Vamos espalhar "Páginas de um dia" por Santa Maria da Feira!
[contactos_clara pinto_917 462 676 clarapinto@dr1ve.net]
Nota ainda para os avanços na produção do novo álbum "páginas de um dia" que brevemente estará nas lojas. Neste sentido, decorreu no passado fim de semana a sessão fotográfica para a imagem do álbum. Brevemente mais novidades.
A lista dos concelhos com maior índice de poder de compra regional é liderada por Lisboa, que contribui com 10.1% do poder de compra do Continente. O Porto concentra 3.6% deste índice e Sintra 3.5%. Vila Nova de Gaia tem um índice de 2.5%, Cascais 2.4%.
No seu conjunto, estes 26 concelhos ocupam 6.2% da área total do Continente e concentram 45.9% da população residente. Aqui estão também localizados 47% dos estabelecimentos empresariais e 53.6% das suas pessoas ao serviço. Da mesma forma, concentram 46.4% das empresas e 71.7% da sua facturação. Nestes 26 concelhos concentram-se ainda 43.2% dos estabelecimentos comerciais retalhistas e 52.3% de pessoas ao serviços nesses mesmos estabelecimentos.
Do grupo de 26 concelhos onde está metade do poder de compra fazem ainda parte os concelhos de Oeiras, Loures, Almada, Matosinhos, Braga, Coimbra, Seixal, Amadora, Leiria, Setúbal, Maia, Gondomar, Guimarães, Odivelas, Vila Franca de Xira, Loulé, Santa Maria da Feira, Famalicão, Viseu, Viana do Castelo e Aveiro.
Sem a pretensão de que a ideia não tenha já percorrido
algumas mentes e, por essa mesma condição, possa dispensar o atributo de original, arrisco, diria que me atrevo publicamente, a defender que face à dinâmica cultural que Santa Maria da Feira apresenta desde há alguns anos a esta parte, talvez seja altura de elevar ainda mais a fasquia. Com pelo menos uma década de permeio até que a Capital Europeia da Cultura possa voltar a ser uma cidade portuguesa, haverá tempo de intensificar e partilhar ideias, bem como de preparar os necessários dossiês de uma candidatura.Ideia peregrina, esta? Nem por isso, ou melhor, se quisermos ver este conceito à luz de uma dupla acepção "até sim!". Eu clarifico, a Capital Europeia da Cultura é peregrina porque está sempre a migrar de país para país, "em regime de itenerância", isto em termos de conceito, pois cada CEC constituiu um todo específico e localizado. No outro sentido, o sonho de uma ideia eivada de lirismo na qual meia dúzia acreditam e a maior parte torçe o nariz até à data da atribuição, também.A Feira, mesmo sendo uma cidade de pequena dimensão, reúne um naipe de condições a nível cultural que já a projectam a um patamar invejável a nível nacional, mesmo tendo em conta a observância da escala, diria, precisamente tendo em conta a observância da escala.Alicerçada no seu passado histórico, condição nada despicienda para o efeito, Santa Maria da Feira pode promover um s(c)em número de eventos contextualizados neste vector. O melhor dos exemplos será o da Feira Medieval. O Imaginarius é também um factor de mobilização de pessoas e de estímulo à economia local. O futuro centro ligado à dinamização do denominado Teatro de Rua, ou das Artes de Rua, vai auxiliar à consolidação deste segmento artístico. O Festival para Gente Sentada, que sendo destinado à mole dos seguidores da música alternativa, já se tornou de culto para gente de diversas proveniências geográficas, as residências artísticas de companhias ligadas à dança e ao ballet reiteram também o pressuposto. As conferências com personalidades de reconhecimento internacional que se realizam na Biblioteca Municipal sob a égide da edilidade e da Sete Sóis Sete Luas, enfim, isto só para citar alguns dos exemplos mais visíveis, deixam-me(nos) a perguntar: O que falta?Claro que a CEC é bem mais que um conjunto numeroso de eventos programados. Mas tempo de reflexão não será, como já se viu. Massa crítica também não, pois existe e existirá, até porque para além de envolver os agentes da terra, há sempre que cativar uma panóplia de especialistas na matéria oriundos de outras paragens e isto acontece quase sempre, veja-se o caso de Guimarães que vai ser CEC em 2012. Escala ou dimensão populacional não constituem problema, senão Cork na Irlanda jamais o teria sido em 2005. É verdade que muitas das CEC se realizam em capitais dos respectivos países e até em grandes metrópoles, como é o caso presente de Istambul em 2010, ou os casos precedentes de Madrid, Lisboa, Estocolmo, Praga, entre outras. Mas Patras na Grécia (2006) e Pécs (2010) na Hungria serão da mesma bitola?Na cartilha de objectivos de uma CEC pode ler-se: "É desejável que a iniciativa, as estruturas e capacidades criadas neste âmbito sejam utilizadas como base para uma estratégia de desenvolvimento cultural sustentável nas cidades em questão, garantindo os efeitos a longo prazo da manifestação Capital Europeia da Cultura". A ideia está lançada, aceitam-se seguidores.