quinta-feira, 8 de julho de 2010

Monopólio da Transdev na ordem do dia

O aumento de 39% no preço dos bilhetes ida e volta da Transdev (actualmente o único agente a fazer a rota SJM-Porto via A1) está cada vez mais na ordem do dia. Ao contrário da pacatez e conformismo que se vive pela Feira, em S. João da Madeira o caso é outro, veja-se o impacto dos preços de monopólio na imprensa local sanjoanense:
Por cá, posso apenas recordar que informei o IMTT, DECO e CIAC sobre a matéria, tendo recebido apenas resposta do CIAC, local onde corre processo de forma a expor formalmente ao IMTT a situação. Recorde-se que para além do brutal aumento de preços, os feirenses são obrigados a pagar pela viagem Feira-Porto o mesmo valor da viagem S. João da Madeira-Porto. Incompreensível!

6 comentários:

Hélder Aguiar disse...

São de facto questões preocupantes e legítimas que necessitam de ser esclarecidas. Decididamente não é justo os habitantes da Feira pagarem igual aos de SJM. Talvez também não se justifique o autocarro dar tantas voltas pela Feira, aumentando desnecessariamente o tempo de percurso para quem vem de longe. Isto só reforça ainda mais a necessidade de lutarmos pelo transporte ferroviário. Continuamos sem ligação ferroviária directa para o centro da área metropolitana. E o percurso da linha do Vouga já não é, obviamente, adequado. Teria que ser repensado outro percurso, possivelmente em paralelo com a N1 até Gaia (Vila D'Este).

Bruno Costa disse...

Concordo plenamente. O transporte ferroviário é sem dúvida a solução de futuro... uma linha (comboio suburbano ou sistema rápido e com menos paragens integrado na rede de Metro) que ligue SJM - Arrifana - Feira - Lourosa - Carvalhos - Gaia, com a consequente integração na rede de metro é o único projecto que se poderá apresentar funcional a longo prazo... SÓ PECA POR TARDIO.

Quanto ao percurso da Transdev na Feira nem comento. Continuo a acreditar que este tipo de rota deve ter o mínimo de paragens... dentro da cidade, no meu entender, as paragens do Hospital e Feira Nova (com consequente eliminação do circuito para a paragem do hotel) são perfeitamente suficientes. Hospital pelo acesso fácil que o serviço obriga e Feira Nova por permitir uma "intermodalidade" com o transporte individual, quero dizer com isto facilidade de estacionamento.

Hélder Aguiar disse...

Nem mais!

Carlos Sousa SJM disse...

no que toca a ligaçao ferroviaria ja o tinha comentado que para ter sucesso deveria ser uma soluçao rapida (SJM - gaia/porto em 30min ja a contar com mais 2 paragens)


Obvio que para beneficiar o maximo de populaçao possivel a linha deveria ser no minimo OAZ (a sul e a norte) - SJM (orreiro - estaçao) - SMF ( 2 paragens) - Lourosa... mais ai os tempos serao outros

Pedro disse...

Caro Carlos Sousa, realmente o percurso rápido é a melhor solução, mas isso não impedirá de haver os chamados apeadeiros com dois comboios/metro em que um faça um serviço expresso e só pare em algumas estações, e outro que pare em todas, como já acontece na linha B do metro do Porto, que liga o Porto à Póvoa!

Bruno Costa disse...

Concordo com o Pedro. Penso que não deve existir um conjunto mais vasto de estações minimalistas, de baixo custo, a complementar as principais estações. A mesma linha pode ferfeitamente ter diferentes serviços... horários mais rápidos e menos paragens, e outros a servir as populações com maior proximidade, embora que aumento do tempo de viagem. Tudo tem de ser dividamente ponderado em função das reais necessidades das populações e, claro, do fluxo de pasageiros em cada caso.