«A AEP anunciou no início do ano a transferência para as imediações do Europarque, em Santa Maria da Feira, do parque de exposições Exponor que tem em Leça da Palmeira a sua sede, e a intenção de construir nestes terrenos um centro de negócios e congressos, a que chamou “Exponor XXI”. Entretanto, uma “rescisão amigável” com a promotora imobiliária TCN, principal parceira do investimento considerado Projecto de Interesse Nacional (PIN), levou a que surgissem algumas dúvidas sobre a concretização dos projectos, que Ludgero Marques ontem esclareceu. “Vamos construir a nova Exponor que irá oferecer aquilo que a nova modernidade exige. O projecto mantém-se, a AEP é dona do projecto e o mais rapidamente possível iremos apresentar o projecto”, frisou aos jornalistas à margem da apresentação de um estudo sobre o panorama do sector das feiras em Portugal. “A AEP é dona dos projectos do Europarque e da Exponor portanto vai avançar com eles sozinha”, sublinhou. De acordo com o presidente da AEP, as feiras actualmente devem “transforma-se mais em centros comerciais de exposições do que em meros armazéns de exposições”. “É necessário dar outra qualidade às próprias feiras”, disse Ludgero Marques, lembrando que se as indústrias estão a mudar a sua imagem e relação perante o consumidor, com novos produtos, novos designs e tecnologias, “as feiras têm que fazer o mesmo”.
De acordo com o economista e investigador Armando Leite, que apresentou ontem o primeiro estudo sobre o sector das feiras em Portugal, a Exponor é líder neste segmento, quer em termos de área de exposição líquida, como também no número de expositores e no número de visitantes profissionais. É também a que tem o maior número de feiras internacionalizadas, isto é, reconhecidas pela União de Feiras Internacionais, acrescentou.
Para o especialista, o critério da dimensão da feira não deve ser o único a avaliar, uma vez que há feiras dirigidas a nichos de mercado que são muito importantes.
“A perspectiva para o século XXI é este caminhar para nichos de mercado diferenciados do ponto de vista tecnológico”, explicou. O estudo “Panorama do sector das feiras em Portugal” analisou a actividade das feiras e exposições em Portugal na Exponor, FIL e Parque de Exposições de Braga, as únicas entidades actualmente detentoras de dados estatísticos auditados, entre 2002 e 2006. A investigação foi apresentada na conferência de encerramento das “Comemorações dos 150 anos de Feiras e 20 anos de Exponor” que contou com a presença do presidente da AEP, Ludgero Marques, e do coordenador do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho.»
De acordo com o economista e investigador Armando Leite, que apresentou ontem o primeiro estudo sobre o sector das feiras em Portugal, a Exponor é líder neste segmento, quer em termos de área de exposição líquida, como também no número de expositores e no número de visitantes profissionais. É também a que tem o maior número de feiras internacionalizadas, isto é, reconhecidas pela União de Feiras Internacionais, acrescentou.
Para o especialista, o critério da dimensão da feira não deve ser o único a avaliar, uma vez que há feiras dirigidas a nichos de mercado que são muito importantes.
“A perspectiva para o século XXI é este caminhar para nichos de mercado diferenciados do ponto de vista tecnológico”, explicou. O estudo “Panorama do sector das feiras em Portugal” analisou a actividade das feiras e exposições em Portugal na Exponor, FIL e Parque de Exposições de Braga, as únicas entidades actualmente detentoras de dados estatísticos auditados, entre 2002 e 2006. A investigação foi apresentada na conferência de encerramento das “Comemorações dos 150 anos de Feiras e 20 anos de Exponor” que contou com a presença do presidente da AEP, Ludgero Marques, e do coordenador do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho.»
in Primeiro de Janeiro
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