A Insize propõe-se a transformar o Visionarium no "maior centro de realidade virtual do mundo", sem desvirtuar a sua vertente educativa. Segundo o que avança a Exame Informática, ainda este mês começam a surgir os primeiros efeitos da remodelação. No projecto estão envolvidas mais de 20 empresas, entre as quais a EON Reality, gigante da realidade virtual.
O projecto que agora avança pretende transformar-se num Centro Tecnológico de Realidade Virtual e anuncia-se como o "maior do mundo".
«A remodelação do Visionarium vai implicar a adaptação de salas e a instalação de equipamentos que reproduzem ambientes de realidade virtual a três dimensões. Retroprojectores que criam salas imersivas, mesas interactivas, ecrãs ou cortinas de fumo e água que suportam hologramas são alguns dos muitos equipamentos que vão ser instalados no espaço que, nos últimos nove anos, foi ocupado pelo antigo museu de ciência.
A actual vertente educacional vai manter-se em parte do edifício, mas com a equipamentos de realidade virtual. Cada imagem utilizada em ambiente de realidade virtual é, numa primeira fase, trabalhada em aplicações tradicionais de modelação 3D e, posteriormente, convertida para as dimensões e suportes finais através de plug ins que realizam processos similares à tradicional renderização.
O projecto prevê o investimento de oito milhões de euros para o arranque das actividades em Dezembro. Nos dois anos seguintes, o investimento total deverá ascender a 20 milhões de euros. Estes números não assustam os responsáveis da Insize: «É um projecto útil a múltiplos sectores. Pode ser utilizado para mostrar projectos de arquitectura, aperfeiçoamento de moldes, demonstração de equipamentos, treinos de logística, protecção civil ou de forças militares ou até para analisar o tráfego aéreo de um determinado aeroporto», enumera João Franco Vieira. Além da flexibilidade dos ambientes de realidade virtual, Mário Aires Martins aponta a rentabilidade como um factor de sucesso: «É o que toda a gente anda à procura. A realidade virtual aumenta os custos de arranque de um projecto em 10% a 20%, mas reduz em 30% a 50% os custos totais de produção.»
O novo Visionarium prevê atrair mais de meio milhão de visitas por ano e uma facturação superior a 15 milhões de euros a cada 12 meses.
«O novo Visionarium tem por base o conceito de cinco dimensões: as tradicionais 3D somadas aos sentidos humanos e ainda a noção de viagem no tempo. Se quanto às 3D não há novidades a registar, no que toca à dimensão temporal é a possibilidade de recriar ambientes do passado (ou futuristas) que se destaca.
Apesar de operar em realidade virtual, o espaço criado pela Insize permite a interacção com os sentidos humanos (odores, tacto). Para isso, o utilizador deverá estar equipado com luvas hápticas que permitem “manusear” objectos virtuais, através de sensores específicos.»
Estas são algumas das novidades do novo Visionarium:
Salas Imersivas
Para começar será uma só sala, mas no futuro serão 3 salas com realidade virtual nas 4 paredes, tecto e chão e podem surgir outras com realidade virtual em 4 faces.
Mesas Imersivas
6 mesas que reflectem objectos ou seres vivos em 3 dimensões.
Scanner 3D
Permite digitalizar a imagem de uma pessoa para posterior inserção num filme ou num cenário.
Corredores com Hologramas
Espaços que permitem a inserção de publicidade suportada por hologramas.
Salas de Formação
2 salas de formação e um auditório para palestras e cinema imersivo.
Este "novo" Visionarium já começou a gerar efeitos... nos Estados Unidos. Um centro de realidade virtual de grandes dimensões será construído em San Jose, na Califórnia. A Insize está também envolvida neste projecto e prometo novidades com ao edifícios envolventes.
Agora resta esperar para ver ao vivo os efeitos do centro de realidade virtual do Visionarium.
O projecto que agora avança pretende transformar-se num Centro Tecnológico de Realidade Virtual e anuncia-se como o "maior do mundo".
«A remodelação do Visionarium vai implicar a adaptação de salas e a instalação de equipamentos que reproduzem ambientes de realidade virtual a três dimensões. Retroprojectores que criam salas imersivas, mesas interactivas, ecrãs ou cortinas de fumo e água que suportam hologramas são alguns dos muitos equipamentos que vão ser instalados no espaço que, nos últimos nove anos, foi ocupado pelo antigo museu de ciência.
A actual vertente educacional vai manter-se em parte do edifício, mas com a equipamentos de realidade virtual. Cada imagem utilizada em ambiente de realidade virtual é, numa primeira fase, trabalhada em aplicações tradicionais de modelação 3D e, posteriormente, convertida para as dimensões e suportes finais através de plug ins que realizam processos similares à tradicional renderização.
O projecto prevê o investimento de oito milhões de euros para o arranque das actividades em Dezembro. Nos dois anos seguintes, o investimento total deverá ascender a 20 milhões de euros. Estes números não assustam os responsáveis da Insize: «É um projecto útil a múltiplos sectores. Pode ser utilizado para mostrar projectos de arquitectura, aperfeiçoamento de moldes, demonstração de equipamentos, treinos de logística, protecção civil ou de forças militares ou até para analisar o tráfego aéreo de um determinado aeroporto», enumera João Franco Vieira. Além da flexibilidade dos ambientes de realidade virtual, Mário Aires Martins aponta a rentabilidade como um factor de sucesso: «É o que toda a gente anda à procura. A realidade virtual aumenta os custos de arranque de um projecto em 10% a 20%, mas reduz em 30% a 50% os custos totais de produção.»
O novo Visionarium prevê atrair mais de meio milhão de visitas por ano e uma facturação superior a 15 milhões de euros a cada 12 meses.
«O novo Visionarium tem por base o conceito de cinco dimensões: as tradicionais 3D somadas aos sentidos humanos e ainda a noção de viagem no tempo. Se quanto às 3D não há novidades a registar, no que toca à dimensão temporal é a possibilidade de recriar ambientes do passado (ou futuristas) que se destaca.
Apesar de operar em realidade virtual, o espaço criado pela Insize permite a interacção com os sentidos humanos (odores, tacto). Para isso, o utilizador deverá estar equipado com luvas hápticas que permitem “manusear” objectos virtuais, através de sensores específicos.»
Estas são algumas das novidades do novo Visionarium:
Salas Imersivas
Para começar será uma só sala, mas no futuro serão 3 salas com realidade virtual nas 4 paredes, tecto e chão e podem surgir outras com realidade virtual em 4 faces.
Mesas Imersivas
6 mesas que reflectem objectos ou seres vivos em 3 dimensões.
Scanner 3D
Permite digitalizar a imagem de uma pessoa para posterior inserção num filme ou num cenário.
Corredores com Hologramas
Espaços que permitem a inserção de publicidade suportada por hologramas.
Salas de Formação
2 salas de formação e um auditório para palestras e cinema imersivo.
Este "novo" Visionarium já começou a gerar efeitos... nos Estados Unidos. Um centro de realidade virtual de grandes dimensões será construído em San Jose, na Califórnia. A Insize está também envolvida neste projecto e prometo novidades com ao edifícios envolventes.
Agora resta esperar para ver ao vivo os efeitos do centro de realidade virtual do Visionarium.
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