quarta-feira, 2 de julho de 2008

Transdev

Vou optar por não escrever muito e dar alguns dias à empresa que nos habituou a absurdas e impensadas alterações ao longo dos últimos anos, para que os ditos "engenheiros" percebam o absurdo dos novos horários e antecipem o caos do pós-férias. Não é que já não esteja instalada a descrença numa empresa que nem aos motoristas anuncia o novo trajecto com antecedência... que esquece os passageiros para se colar à concorrência, criando longas esperas por autocarros que afinal já por ali não passam... que despreza cada vez mais o centro da Feira, ao reduzir para metade o número de veículos em hora de ponta (mantendo a frequência na generalidade e com algumas melhorias noutros horários... estranho, no mínimo). Bem que os ditos "Rápidos" apresentam vantagens... mas se para isso é preciso prejudicar largas dezenas, para não dizer centenas de pessoas, que acabem os rápidos... que voltem rapidamente à circulação nos centros da Feira e de Gaia, pelo menos, o mesmo número de autocarros de sempre.
Ah... e já que o livro de reclamações só está em São João da Madeira (em mais um ponto a Feira é esquecida pela empresa), pelo menos ouçam os feirenses, ou será preciso alugar um autocarro (a outra empresa, claro) para que as reclamações cheguem por escrito à sede da empresa?

Mais uma coisa. Se foi para isto que a Câmara chamou as empresas para refazer as rotas, deixo os meus parabéns à Câmara da Feira pela incapacidade de lutar pelos interesses da população. Muito obrigado pela hora extra que perco, desde ontem, diariamente em viagens para o Porto.

Afinal escrevi bem mais do que esperava... fica o desabafo, em antecipação de algo mais!

2 comentários:

Anónimo disse...

Quem cala… consente.

Se existe um balcão da empresa na feira são obrigados a ter livro de reclamações…

se não tem, o mais que podes fazer e dirigires-te a SJM e soltares a pastilha no livro de reclamações.

Por isso o desabafo faz bem a alma, melhor será a reclamação no livro.

Cumprimentos.

Bruno Costa disse...

Pois... quem cala consente, tens toda a razão, por isso ninguém se cala e o (novo) posto de venda de bilhetes na Feira não tem mãos a medir com tanta reclamação. A questão do livro de reclamações (apesar de obrigatório) é o facto de não ser uma delegação da empresa, mas uma concessão da venda de bilhetes, antes a uma agência de viagens, agora a um café.

Mas da reclamação... ou melhor das reclamações ninguém livra a empresa... mais a lição que tiram do brutal aumento do número de passageiros na concorrência. Ao terceiro dia as mudanças já se anunciam!!!!