Crise de Portugal retira credibilidade à empresa.
Fornecedores querem pagamentos à cabeça.
A Cifial, detida por Ludgero Marques e uma das maiores empresas de ferragens do País, está a recorrer a ‘lay-off' dos trabalhadores devido às dificuldades em dar resposta à carteira de encomendas de que dispõe. Os problemas surgiram quando os fornecedores começaram a exigir o pagamento a pronto das matérias-primas e a empresa não teve capacidade para o fazer. Fonte oficial da Cifial esclarece que esta exigência dos fornecedores deve-se à falta credibilidade da Cifial nos mercados internacionais, por se tratar de uma empresa portuguesa.
Fonte oficial da Cifial assume ao Diário Económico que a empresa enfrenta "dificuldade em responder [à carteira de encomendas] face à conjuntura económica em Portugal", que "está a prejudicar a imagem e a credibilidade da Cifial e a dificultar a sua actuação". A mesma fonte garante que, apesar dos problemas actuais, "a Cifial está com uma excelente carteira de encomendas". "Podemos mesmo dizer que há três anos que não se verificava um volume de encomendas tão elevado, quer em quantidade, quer na qualidade das mesmas. Estas encomendas são para o mercado externo."
Trabalhadores entram em regime de ‘'lay-off
As dificuldades com o pagamento das matérias-primas levaram a empresa de Rio Meão a entrar em regime de ‘lay-off' - redução temporária do período de trabalho - depois de goradas as negociações com os trabalhadores para a redução de salários, como noticiou ontem o "Diário de Notícias". A Cifial já tinha recorrido a um processo de ‘lay-off', em Abril de 2009.
As dificuldades com o pagamento das matérias-primas levaram a empresa de Rio Meão a entrar em regime de ‘lay-off' - redução temporária do período de trabalho - depois de goradas as negociações com os trabalhadores para a redução de salários, como noticiou ontem o "Diário de Notícias". A Cifial já tinha recorrido a um processo de ‘lay-off', em Abril de 2009.
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