Catorze automóveis foram apedrejados num raio de um quilómetro na fronteira das freguesias de Mozelos e Nogueira da Regedoura, em Santa Maria da Feira, entre as 03h00 e as 04h00 de ontem. O Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Santa Maria da Feira está a tentar encontrar pistas que levem até ao grupo que apanhou as pedras numa obra e apedrejou os carros estacionados.
"Se fosse para assaltar, ainda tinha uma justificação. Mas não, foi apenas vandalismo gratuito", lamentou Rui Pereira, morador da rua da Mocidade, em Mozelos. "Mais de 500 euros de prejuízo. Isto é inadmissível", acrescentou, revoltado.
"A minha filha ouviu um estrondo cerca das 03h00, mas pensou que tivesse caído alguma coisa em casa do vizinho e não deu importância", explicou Alfredo Pereira, pai de Rui e Cátia, que só pela manhã se aperceberam do que realmente se passou. "Andamos a trabalhar para depois chegar alguém e divertir-se à custa do mal dos outros", referiu também Paulo Estácio, residente na rua Luís de Camões, em Nogueira da Regedoura, enquanto olhava para o vidro traseiro do carro, estilhaçado. "Quem faz isto é gente perversa, porque só quiseram mesmo destruir", afirmou.
Os vândalos apanharam as pedras numa obra de construção de passeios junto à Casa dos Dragões de Mozelos, que foi o primeiro alvo do grupo. "Partiram um dos vidros das portas, supostamente para nos assaltarem. Como não conseguiram, foram buscar as pedras para destruir os automóveis", contou Alberto Santos, presidente da Casa dos Dragões.
@ Correio da Manhã
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