O Governo não incluiu a irrecusável proposta da Câmara da Feira para a instalação de uma loja do cidadão na cidade, na próxima fase de implementação de lojas, referente a 2008/2009. Questiono-me se a não inclusão de Santa Maria da Feira na lista das próximas 10 cidades a receber este equipamento se deve a timmings contratuais com o E.Leclerc, a falta de capacidade do poder local ou a jogos de bastidores de municípios vizinhos. A verdade é que Feira e Oliveira de Azemeís eram os locais apontados para as previsíveis duas lojas do cidadão no norte de Aveiro e afinal S. João da Madeira e Esmoriz já terão este equipamento em 2009, sendo que em Esmoriz poderá abrir já este ano.
Fico à espera de comentários por parte de quem de direito, mas bem que estranhei a saída súbita da noticia sobre a localização da loja do cidadão da página principal do site da Câmara há cerca de uma semana. Terá morrido o projecto no E.Leclerc? Terá ficado para outra fase? Será alvo de negociação separada, à semelhança da loja de Faro?
Há alguns meses que se falava no processo... ao mesmo tempo em que aplicavam certos critérios: prioridade aos concelhos com mais de 100 mil habitantes (não aplicável a nenhum dos 10 concelhos escolhidos); preferencialmente em localização estratégica no concelho (no caso de Esmoriz não se aplica); mínimo custo possível.
O projecto de Santa Maria da Feira apresenta enormes vantagens. A localização num empreendimento comercial com características muito próprias permitiria uma interacção com um equipamento existente, 150 lugares de estacionamento gratuito exclusivo da loja e a possibilidade de instalação de uma espaço "Loja 24", devido ao horário de funcionamento alargado do espaço comercial. Com o espaço cedido a custo zero, o projecto de Santa Maria da Feira apresenta apenas uma limitação: a área disponível. A concretizar-se tal como anunciado há 3 meses, a loja teria uma área total de 800 m2, valor reduzido quando em comparação com outros equipamentos semelhantes. Uma loja do cidadão de primeira geração tem uma área média de 2000 m2, sendo que as de segunda serão adequadas à localização, em Faro serão 2400 m2 e em Santo Tirso 1700 m2. Com estes valores já se percebe qual a grande limitação do projecto da Feira.
Anunciam-se novidades para as próximas semanas, a ver vamos se o projecto não ficou esquecido!
Há alguns meses que se falava no processo... ao mesmo tempo em que aplicavam certos critérios: prioridade aos concelhos com mais de 100 mil habitantes (não aplicável a nenhum dos 10 concelhos escolhidos); preferencialmente em localização estratégica no concelho (no caso de Esmoriz não se aplica); mínimo custo possível.
O projecto de Santa Maria da Feira apresenta enormes vantagens. A localização num empreendimento comercial com características muito próprias permitiria uma interacção com um equipamento existente, 150 lugares de estacionamento gratuito exclusivo da loja e a possibilidade de instalação de uma espaço "Loja 24", devido ao horário de funcionamento alargado do espaço comercial. Com o espaço cedido a custo zero, o projecto de Santa Maria da Feira apresenta apenas uma limitação: a área disponível. A concretizar-se tal como anunciado há 3 meses, a loja teria uma área total de 800 m2, valor reduzido quando em comparação com outros equipamentos semelhantes. Uma loja do cidadão de primeira geração tem uma área média de 2000 m2, sendo que as de segunda serão adequadas à localização, em Faro serão 2400 m2 e em Santo Tirso 1700 m2. Com estes valores já se percebe qual a grande limitação do projecto da Feira.
Anunciam-se novidades para as próximas semanas, a ver vamos se o projecto não ficou esquecido!
33 comentários:
Proposta irrecusavel!!! isso nao existe uma vez que pode sempre aparecer uma melhor. Eu nao conheço a proposta de SJM mas espaços com dimensao nao faltam
- loja no nivel-1 do 8ªavenida
- Nas antigas instalaçoes da jorgeAuto
- Antiga loja dos chineses na praça
- No espaço onde estava a Ford
Quanto a não inclusão de SMF na lista das dez proximas cidades a receber loja do cidadão as razoes que exposes-te podem ser justificativas, incluido os jogos de bastidores, pois para que um serviço destes se instale num municipio tem que existir a autorização do seu presidente. Estes jogos vão existir sempre.... resta saber quem faz a melhor oferta.
Quanto aos criterios valem o que valem mas em tempo de crise minimo de custo pode ser o mais importante.
Em relaçao a loja para esmoriz estou de acordo contigo não é a melhor localizaçao estrategica mas a pensar da mesma forma a feira tanbem nao o seria mas sim lourosa ou fiaes.
Estas lojas de cidadao 2G nao terao todos os serviços que tem as de primeira geração e a meu ver mais tarde ou mais cedo tanto a SMF como OAZ terão a sua
Qto ao nº de serviços tens razão... as lojas 2G não terão todos os serviços. Tudo vai depender dos acordos que as autarquias conseguirem com as diferentes instituições. No caso de Odivelas praticamente não faltam serviços, embora em grande parte dos casos haja balcões multi serviços para determinada entidade, ao contrário das primeiras lojas, em que havia vários balcões, para cada tipo de serviço de uma entidade.
Qto ao menor custo, mais barato que na Feira não pode haver. O E.Leclerc faz as obras e oferece o espaço gratuitamente por tempo indefinido. Ou seja, o critério mais importante está cumprido. Qto à localização estratégica, olha que seria mesmo a melhor... dentro da cidade, mas no principal acesso da mesma ao norte do concelho (grosso da população... no cruzamento da av. 5 outubro com a via Feira-Nogueira e a Av. da Europa, que fará acesso directo à variante Feira - Arouca), com a vantagem de se inserir num complexo comercial, mas num nível superior, com acesso directo à rua e a um parque de estacionamento privativo.
Este novo plano não impõe limite de lojas, mas continuo a achar que com as condições propostas pela Feira é mesmo IMPOSSÍVEL dizer não!!!
A verdade verdadinha é que o Castro Almeida ultrapassou-nos pela direita. Mais uma chico-espertice da Junta de Freguesia de S. João da Madeira
Subscrevo o que disse o Filipe Carvalho, não o chamava era chico-espertice...
Chamava competência em atrair coisas importantes para a cidade de forma a que ela tenha vida própria.
Já tentaram fazer compras na Feira?
Mas tb não é incompetência total dos nossos responsáveis. É mais difícil para a Feira que sofre de forma muito intensa o efeito iman de Gaia e Porto. É tão perto...
A ver vamos se a chico-espertice não beneficia a Feira. Agora vale a pena esperar pelo fim do mês (altura da derradeira reunião da Câmara com a entidade responsável pelas lojas do cidadão). O crescente interesse pelas Lojas na região levou a novas necessidades e a Loja da Feira (espaço para back-office, que seria concentrado na Feira), a concretizar-se, será praticamente uma loja de primeira geração. Já falamos em 1500 m2, quando há dois meses se pediam apenas 800m2... por exemplo Esmoriz terá uma loja apenas multi serviços com cerca de 200m2.
Não lancemos foguetes antes do tempo, mas os dados que foram lançados após a divulgação das lojas de SJM e Ovar, são bastante interessantes. Pelo menos há interesse central na Loja da Feira, de tal forma que a estrutura de missão para as Lojas do Cidadão duplicou o espaço requisitado à Câmara da Feira.
O cidadão filipe carvalho na verdade anda um pouco mal informado.
Sem querer entrar em picardias fica a saber que aquando da inauguração da loja do cidadao em aveiro (2001 penso eu) ficou acordada entre a entidade promotora das lojas do cidado e o anterior autarca sanjoanense a implantaçao de uma loja do cidadao em SJM, isto ha ja 5 ou 6 anos nao 5 ou 6 meses como é o caso de SMF.
Do que ja li cada concelho terá um equipamento à medida das suas necessidades.
Esmoriz acho que vai ter um balcao multifunções.
Em SJM nao sei qual vai ser o modelo mas os grandes espaços serao com mais de 1.700 metros quadrados, como é o caso do de Santo Tirso. Tudo vai depender dos acordos efectuados
quanto a parte das chico-espertices deve ser conversa do roto pro descozido... lol...
Manobras perigosas,jogos de bastidores,chico-espertice...estou de boca aberta!
Não será que a proposta da Feira afinal não era assim tão irrecusável.Ou então por muito boa que fosse houve melhores.
E agora,a Feira não esta incluida...e afinal até pode ser uma vantagem? Vai ser quase de 1ª G?O que é isto?
Quem sou eu para dizer que não,mas isto é que é optimismo e mau perder.
Já agora queria dizer que o Dr. Castro Almeida não é nenhum chico-esperto.É um grande presidente,profissional e competente que não precisa ultrapassar pela direita porque o automóvel dele(SJM) tem potencia suficiente.
Bem, acho k não vale a pena entrar neste tipo de jogos, mas há sempre um mas:
- "mau perder"? quem perdeu afinal?
A listagem de lojas irá continuar a sair, até porque até 2009 deverão abrir 30 e ainda só se conhecem 11... e a loja da Feira deverá ser anunciada ainda este mês. E qto a SJM alguém sabe como será a loja? Estaremos a falar de uma loja do cidadão ou de um posto de atendimento ao cidadão em tamanho grande, como no caso de Ovar?
Não falemos antes de conhecer todos os pormenores.
- qto ao carro e à sua potência, todos os carros têm um tempo máximo de duração... isto porque em certos casos o carro é mesmo preciso para empurrar o dispensável para a dimensão. Noutros casos o crescimento faz-se de forma clara e directa, sem rodeios... e assim sendo, o motor externo é dispensável, basta o que se incluí na própria dinâmica interna.
Bem em relaçao a loja do cidadao 2G não existe mau perder existe é falta de informaçao. É preciso saber o que é uma loja do cidadao 2G e quais os objectivos.
Os principais objectivos das lojas do cidadao 2G serão:
- Garantir melhores condições para a prestação dos serviços.
- centralizar num so espaço o maximo de serviços possiveis por forma minimizar custos e tempo aos utentes.
- facilitar e agilizar processos para quem os presta.
- Aumentar as possibilidades de oferta de serviços públicos à população da area de influencia da loja.
- Aproximar os serviços públicos das populações.
Estes devem ser os principais objectivos a ter em conta para justificar o interesse na criação deste espaço.
Mas esta visao de prestaçao de serviços pode ter diferentes versoes de municipio para municipio
Um exemplo perfeito do que acabo de escrever é a loja de esmoriz.
O autarquia de Ovar ja á 3 anos que tinha o protocolo assinado para a implantação de uma loja a norte do concelho por forma a prestar um melhor serviço a populaçao dessa parte do concelho.
Custo de implantaçao 250 mil euros
Com uma área de 200 m2, a Loja do Cidadão de Esmoriz disponibilizará
- serviços de registo
- finanças
- segurança social
- ADSE
- CGA
- justiça
- serviços municipais
Esta é a meu a ver a visao que deveria ser seguida por todos os concelhos especialmente por aqueles que tem uma grande area e mais do que um nucleo urbano.
O que vai ser feito em SJM nao sei, nem sei quais os serviços que serão transferidos nem a localização ou dimensao.
Esperemos que seja feito no sentido de melhororar as condiçoes da prestação dos serviços.
Em SMF pelo escreves poderá ser um espaço com uma area +-1600 mts2, na futura estrutura comercial do E'Leclerc.
Olhando para o exmplo de Ovar em SMF a loja teria mais nexo a norte do concelho uma vez que todos os serviços ja se encontram na sede de concelho e a implantaçao da loja nao vai trazer novos serviços. Mas será uma oportunidade de centraliazar tudo num unico espaço o que é bom.
Quanto á parte do carro... potencia... tempo maximo de duraçao.... sei esta a falar por experiencia propria pois o
que se esta a passar com o futuro do europarque serve de exemplo.
Tudo começou com a vontade de ludgero marques e que com a sua influencia soube trazer para SMF um projecto da dimensao do europarque, ludgero saiu da AEP e a forma clara... directa... e sem rodeios de crescimento é posta em
causa para nao dizer quase que desaparece. Podem vir a assinar meia duzia de projectos mas serao de consulação,
pois o mais importante vai continuar em matosinhos que é o espaço para a realização de feiras e esposiçoes.
Se nao fossem os dois grandes motores esternos ludgero e amorim gostava de ver a vossa "dinamica interna"... ar quente é o que é
Não tenho nada contra ti mas es um pouco lirico na tua escrita.
Eu também não via perdedores até ler:"manobras de bastidores";"ultrapassou-nos pela direita";"chico-espertismo".
Isto é o quê?
Não tem razão de ser?Não.
Ainda ninguém sabe como vai ser a loja de SJM,mas que vai existir em 2009 isso vai.E nunca tinha sido públicada a mais pequena notícia sobre o assunto.
No Terras da Feira teve honras de 1ªpágina.
Os carros de corrida são o mais pequenos e leves possivel,a potência é quanto mais melhor.Se calhar o vosso é está muito pesado e depois não anda muito.
Motores externos não temos,mas também não vemos a nossa vida a andar para trás quando eles comçam a falhar.
E lá se vão tirando os projectos do papel para o terreno.
Agora deixa-me dizer-te bc23, que te admiro por defenderes a tua terra como eu tento defender a minha e que,a não ser que aches que a minha forma de escrever não é adquada ao teu blog,sempre que tiver tempo virei cá para a gente se"picar".
A loja do cidadao em SJM sera no rés-do-chão do edifício do Fórum Municipal, frente ao jardim municipal e terá uma area de 900 mts2.
O protocolo dita também que as obras necessárias à adaptação dos 900 metros quadrados cedidos sejam da responsabilidade do governo, bem como a contratação de pessoal.
À câmara municipal compete assegurar a limpeza, a segurança e as obras de pequena manutenção.
Todos os serviços lá instalados, públicos e privados, terão ainda de pagar uma renda – 3,75 euros por metro quadrado - à autarquia relativa ao espaço ocupado no backoffice.
Os serviços privados terão de pagar também o frontoffice.
Bem, 24 horas sem passar por cá e encontro muita informação. Vamos por partes.
Resp. a Vitor Oliveira.
As "guerrinhas", desde que saudáveis são sempre produtivas e interessantes. Tenho todo o gosto que continues a passar por cá para comentar.
Mas vamos lá à resposta! :)
Motores externos toda a gente tem... e infelizmente o único que havia na Feira (Ludgero) deu barraca pela primeira vez e decidiu abandonar o barco.
Quanto ao "ver a vida a andar para trás", não concordo... de tal forma que, quanto à Loja do Cidadão, tudo continua em marcha e com melhoras relativamente ao projecto inicial. Qto ao Europarque, a nova direcção mudou o rumo... a meu ver mal, não só pela não transferência da EXPONOR, mas principalmente pela impossibilidade do parque de exposições crescer, que o transforma numa estrutura cada vez mais débil, quando comparada com FIL e Feria de Madrid. Mas, a Feira soube dar a volta. O restante projecto mantém-se com pequenas alterações e uma "nova cidade" vai nascer em Espargo.
Resp. a Carlos Sousa.
Quanto à loja do cidadão na Feira... e mais uma vez a localização, continuo a acreditar que é mesmo a melhor. Na Feira, ao contrário de outros concelhos há descentralização de serviços pelas freguesias. Há Finanças em Lourosa, Lobão e Paços de Brandão. O único atendimento do Instituto de Emprego localizava-se em Fiães (neste momento só no Centro de Emprego em SJM). Os serviços de apoio à juventude (Espaço.net e Loja Ponto Já) localizam-se em Fiães. O apoio aos emigrantes localiza-se em Lobão.
Destes exemplos já vez que afinal há serviços por todo o concelho... e para ficar no centro geográfico são joão de ver seria a melhor opção... e não é que fica mesmo em são joão de ver! Pois é, o edificio do E.Leclerc já pertence à freguesia de são joão de ver, ou seja, temos a estrutura na principal entrada da cidade para as freguesias do norte do concelho, praticamente no centro geográfico e com todas as condições e mais valias que já venho apresentando.
Quanto ao não trazer serviços novos não é verdade. Há fortes hipóteses de instalação de serviços do instituto de emprego (ausentes da Feira), assim como os novos balcões de desburocratização ("perdi a carteira" e "loja da empresa").
Qto aos dados da loja de SJM são novidade para mim... no que respeita às condições por parte da Câmara são habituais nestas circunstâncias... o aluguer simbólico do espaço também já acontece noutras lojas.
Terminando com o assunto EXPONOR, há muito que se sabia das pressões do "núcleo duro" da AMP para evitar a descida do equipamento para baixo do Douro. Nos dias de hoje, o rio continua a ser um grande obstáculo... basta olhar para a rede de metro. Já não falo dos concelhos mais a sul, mas compare-se a penetração da rede em Gaia (maior concelho da AMP) com os concelhos mais a norte.
A meu ver a "transferência" da EXPONOR traria uma grande vantagem para o EDV: o Metro a médio prazo. Com este volt-face, que já se suspeitava há cerca de 12 meses, vamos ter de esperar bem mais!
E altura da Feira acordar e comecar a ter vida propria. Deixem-se de lirismos e vamos la ver as coisas como elas sao. (Olhem para o exemplo de SJM).
Descentralizar?!?! Mas porque? A cidade da Feira e tao pequena, tem tao pouca coisa... E necessario fazer crescer uma cidade a serio a baixo do rio para haver vida propria ca por baixo.
Uma exponor numa aldeia...
E muito bonito dizer que nos somos um concelho com n coisas descentralizadas. Lindo. Mesmo bonito. E isso serve para que?
E muito bom que não sei o que da juventude esteja noutra freguesia. Mas onde estão a maior parte dos jovens?
Vamos lá por uns pontos nos i's! :)
Esta história da descentralização era relativa ao justificar-se a loja dentro da cidade da Feira. Acho muito bem que as finanças estejam descentralizadas, mas qto à juventude sempre torci o nariz. A verdade é que o Espaço.Net e a Loja.Já estão em Fiães... e a verdade tb é que a maior fatia da juventude (entenda-se por idade escolar) está a norte da cidade e não no centro.
Continuo a acreditar que para o desenvolvimento pleno do concelho da Feira, a prioridade é revolucionar a cidade. Ou seja, criar na cidade (centro por excelência do concelho) todas as condições necessárias, para que a população do norte recorre à Feira e não a concelhos mais a norte, como ainda hoje acontece.
Só com uma cidade plena, sem retalhos e sem lacunas, pelo menos a nível de serviços, se pode pensar no desenvolvimento sustentado do concelho, como é lógico, criando eixos de comunicação e sinergias entre diversos pólos urbanos e o centro urbano do município.
Enquanto olharmos para uma manta de retalhos é difícil!!!! A vantagem de São João é mm essa... só há a cidade e nada mais, a Câmara não tem de se preocupar em agradar a gregos e troianos, investe no seu território, que por sinal é bem pequeno, mas consegue com isso impulsionar um conjunto de freguesias de outros concelhos.
Por este ponto de vista, a centralização tem vantagens... mas aqui a descentralização já existente serve-me para sustentar que a Loja do Cidadão deve mesmo ficar na cidade. Qto á localização no Cavaco acho excelente... na Cruz já há serviços da autarquia, dos registos e notários, enquanto o Cavaco só vê a ALPE. Ora, temos oportunidade de unir as 3 principais fatias da cidade num único espaço urbano que devidamente estruturado comunica entre si e funciona como um todo.
As reguesias que crescem com S.João fazem parte da própria cidade.Em particular Arrifana,mas Milheirós,Macieira de Sarnes,Nogueira do Cravo,S.Roque e Cucujães também.Só que não fazem parte do concelho.Concordarás que tanto essas freguesias como S.João só teriam a ganhar.Eu acho que isso acabará por se concretizar,mas não entendo que a Câmara,ou quem tem copetência para isso,não faça pressão a sério nesse sentido.Até porque não deve ser assim tão complicado,ouvi dizer(já agora se me puderes ajudar a confirmar se é verdade ou não,agradeço)que há pouco tempo mais duas freguesias passaram de Guimarães para C.Vizela.Muito depois da criação deste último conselho.
Dou razao em certos pontos ao que o sr vitor sousa escreve.
É verdade que podemos delegar parte do desenvolvimento de varias freguesias por estar proximas a SJM, é verdade que em certas zonas existe uma certa fusao urbana e para quem vem de fora pensa que esta em SJM mas nao esta...
Mas tambem é verdade que o desenvolvimento de SJM se deve em parte por estar rodeado de freguesias em que algumas delas sao vilas, aliás se olhassemos só á populaçao cucujaes podia ser cidade considerando as populações de SMF, Fiaes, Lourosa ou Esmoriz.
Muitas das instituiçoes e serviços que estão presentes em SJM (publicos, comerciais, educativos,...), cresceram e desenvolveram-se não só devido á população existente em SJM mas tambem a populaçao das freguesias em redor. Se estas freguesias fossem rurais ou mato pode ter a certeza que SJM seria menos desenvolvida.
Em relaçao ao processo de transiçao de freguesias de OAZ e SMF para SJM ai o processo não é complicado mas tem muitas condicionantes.
Em primeiro tem que ser um processo democratico, teria que haver uma auscultaçao publica
- teria de haver vontade de adesão por parte das populaçoes das freguesias em causa
- teria de haver vontade por parte das populaçoes de SJM em receber as freguesias em causa (esta não parece dificil)
- teria de haver indeminização aos concelhos que cediam as freguesias (considerando algumas freguesias varios milhoes)
ja ha uns anos houve um processo para uma possivel transiçao penso que da freguesia da arrifana, mas na altura a populaçao rejeitou o processo. Sei atraves de alguns amigos residentes tanto na arrifana como em cucujaes que veriam com bons olhos a transição mas existem os que são literalmente contra...
Existiram alguns acontecimentos menos honestos... que levaram a alguma indignaçao por parte de certas freguesias, mais que outras a freguesia da arrifana ja se viu nesses acontecimentos o que levou a sua populaçao á indignação em relaçao a SJM.
Por essas e outras razoes pode haver uma certa aversão para com SJM.
Mas penso que estariam melhor como continuaçao de SJM em vez de serem extensões de OAZ e SMF...
Bem essa expressão "fazem parte da própria cidade" não vai agradar a muito boa gente. lol
A passagem de 3/4 freguesias da Feira e de OAZ para SJM é um processo que se vem discutindo há décadas. Arrifana foi o caso mais badalado e houve manifestações claras da população (certamente não seria 100%) contra a passagem para SJM.
Acredito que será difícil a médio prazo acontecer essa mudança... em grande parte pelo último ponto que refere o carlos sousa: as indemnizações. Não estamos a falar de pouco e nestes processos é tudo levado muito a sério. Veja-se o caso de Santo Tirso, que tem a Trofa em processo por falta de pagamento de parte das indemnizações, que supostamente (e de acordo com documento assinado por um ministro qualquer) deveria ser o Governo a pagar.
Nesta "crise" duvido que tal aconteça.
Qto à facilidade... não é concerteza difícil, se houver acordo de todas as partes: freguesia, concelho de origem, concelho de destino e Governo. O que em situações destes é praticamente impossível de acontecer.
Do processo que se fala da transferência de mais freguesias para Vizela desconheço o desfecho, ou se pura e simplesmente já o houve, mas no caso de GMR acordo é coisa que falta, até porque a rivalidade é das maiores que pode existir e mesmo assim houve mudança.
Qto à ideia da continuação de SJM em Arrifana e outras, eu acho que era possível fazer mais... assim haja vontade. Não será concerteza complicado, sem reorganizações administrativas, fazer na Feira/SJM o que acontece na Póvoa/Vila do Conde... onde acaba um começa o outro. A malha urbana que começa em SJM já atravessa por completo Arrifana e do lado da Feira já chega a Sanfins. Com meia dúzia de projectos imobiliários é possível dar vida a Sanfins e Escapães, de modo a continuarem a malha urbana e organizar o espaço urbano destas freguesias. Penso que seria uma estratégia benéfica para todos os lados e de um modo geral para a região. É melhor uma grande malha urbana com duas ou três cidades, do que duas ou três cidades isoladas.
O grande problema é mesmo o Europarque e a A1 estarem a nascente da Feira... até parece um hímen. Finalmente há projectos para a zona nascente da cidade da Feira e começam a estender-se a Sanfins, algo que vai melhorar com a construção da Feira-Arouca, ficando a actual "variante" (vulgo estrada nacional) reservada a trânsito urbano.
É... SJM vai trabalhando para "si mesma", beneficiando com isso as e das terras envolventes. Cresce. Torna-se mais forte. Um pólo que chama pessoas.
SMF descentraliza... porque é politicamente correcto... e perdem uma oportunidade de criar um pólo urbano importante entre Porto e Aveiro. Se não se concentrar na Feira as coisas, o pessoal foge todo para o Porto ou até para SJM uma vez que está com esta dinâmica.
E não estou a falar de Rep Finanças... (que é normal existirem consoante o número de pessoas). Estou a falar em tudo, por exemplo, do saneamento. Vocês sabem que há zonas no CENTRO da Feira SEM saneamento?!?!?! No centro da cidade?!?!?!? Alguém consegue fazer compras nesta cidades? Não. Restaurantes em condições? Muito poucos.
Falta coragem a políticos para defender isto, porque não cai bem... Mas que seria o futuro, disso não tenho dúvidas.
Enquanto isso descentraliza-se. Gasta-se dinheiro. Resultados? Não os vejo há muitos anos.
Ponto por ponto...
Centralização... eu acho fundamental a centralização concelhia. Só faz sentido a descentralização a nível de regiões e não de unidades administrativas de dimensão mais reduzida.
Nestes últimos anos a mentalidade autárquica mudou radicalmente e os frutos começam a surgir... mas ainda falta muito. lembro que se chegou a falar da Loja do Cidadão em Lourosa (há cerca de 2 anos) e felizmente será instalada a norte... mas da cidade!
Saneamento... é verdade que uma parte da cidade da Feira continua sem saneamento básico, mas o processo só estará terminado em 2010, cobrindo as metas da UE de 95% da população servida. Ou seja, haverá sempre nichos da população sem esse serviço, como acontece em todas as cidades, mesmo no Porto e em Lisboa.
Restaurantes... não é bem assim. Matosinhos e a Feira continuam a ser olhados como concelhos de restauração por excelência. Acontece é que a qualidade deste serviço decresceu de um modo global... mas caiu no que era bom e também no que já era mau.
Acho que a este nível estamos relativamente bem servidos. Mas nunca é mau pedir mais!
Qto a compras... o impedimento camarário que durou décadas é o único culpado para a ausência de muitos marcas na Feira. Grande parte dos hipermercados de concelhos vizinhos nascem de uma sequência de projectos chumbados na Feira. Quantas foram as localizações da Sonae para abrir um Continente? Em processos que se desenrolaram desde finais da década de 80. Quantos terrenos viram o Modelo como certo? Afinal acabaram sempre na vizinhança. Já houve interesse de Jumbo, Carrefour, e de cadeias especializadas... mas como sempre umas puxam as outras.
Felizmente este processo deverá ter solução a curto prazo. O Forum SMF trará muitas novidades e por informações oficiosas que me vão chegando mais novidades poderão vir a caminho.
Mas uma coisa é certa... sem uma cidade a sério não há desenvolvimento concelhio.
bc23, por favor, abre aqui um assunto RESTAURANTES em Santa Maria da Feira. Juro que sem qualquer ironia.
Eu devo andar a dormir.... Arranjem-me lá uns sítios porreiros, please... Acabo sempre nos mesmos ou a maior parte das vezes vou para os lados do Porto...
E o que é o Forum SMF? No actual Feira Nova?... Europarque?
É obvio que as freguesias que eu referi e outras,contribuem para o desenvolvimento de SJM.Isso prova que essas localidades têm muito mais a ver com SJM do que com a sede do seu concelho.Mas não podemos esquecer que quando a VILA SJM se começou a tornar no maior polo industrial desta região e a ter os mais variados serviços,começaram a chegar imensas pessoas de variadíssimos pontos do país.Isto fez com que SJM tenha uma das mais altas densidades populacionais do país. Claro que nem todos se fixaram em SJM,mas também nas(ALDEIAS nessa época)referidas freguesias,porque estão a dois passos da cidade.Foi assim(e não só)que a VILA se tornou em CIDADE e essas ALDEIAS em VILAS.Quanto a desonestidades,só tenho conhecimento da Av.Buciqueira que, de mútuo acordo,alinhou a fronteira entre Arrifana e SJM.E de um prédio que foi registado,pelo construtor,em SJM e que os moradores não querem ouvir falar em mudar.Este prédio serve de exemplo para que eu diga que Arrifana faz parte da cidade e que o caso de Sanfins/SMF nem sequer é parecido.As mudanças de soberania se dependessem da concordância de todas as partes,não havia nem uma.E não há indeminizações,quando muito pode haver compensações pagas pelo Estado,porque de outra forma seria uma compra e ao que parece as de OAZ deviam estar em saldo para a câmara arranjar liqidez.O Europarque para mim não passa de um elefante branco,um problema que a AEP criou a sí própria,para o qual vai apresentando sucessivos projectos que não vão passar disso mesmo.Basta ler nas entrelinhas das(poucas)palavras de Alfredo Henriques hoje no Terras Feira. Os verdadeiros hímens são os semáforos de Sanfins e o cruzamento mais acima,que agarram lá os carros com ganas de não os largar.Por isso quando vou ao Porto prefiro por vezes ir pelo IC2,porque o tempo que demorava a chegar A1 já estou quase no Picoto.E não se paga.Para acabar com isso vamos ter(não sei quando)a A32 que vai passear a Canedo para depois ir aos Carvalhos...O governo optou pelo traçado que apenas o PS de SMF defendia(porque terá sido?),contrário à vontade de todas as câmaras municipais.Isto há cada uma...
Ao blogger Vitor Oliveira
- O ultimo Processo menos claro entre a SJM e a Arrifina é a rotunda que se encontra no fim da avenida que passa frente á Quinta das Oliveiras. SJM construiu a rotunda e a Arrifana sentindo-se uzurpada fez uma provucação ao colocar o distico desejando Boa Viagem... Nao sei quem tem razao mas...
- Em relaçao á "mudança de soberania" tem mesmo que ser um processo democratico... nao existe outro caminho. O que levou a que a ultima tentativa, em relação a arrifana, sai-se frustrada foi quando passamos de um processo mal conduzido se passou ás ameaças e isso se refletiu-se nas urnas onde a esmagadora maioria votou contra a mudança para SJM.
Penso que um processo bem conduzido, mostrar as vantagens, a realidade das duas freguesias em relaçao a sua interaccao e simbiose, pode fazer com que o processo tenha um desfecho positivo para SJM e Arrifana claro.
Quanto á parte da indeminização ou compensação essa penso que existe mesmo, alias se nao existe deveria, pois gera-se para o concelho que cede a(s) freguesia(s) varias perdas (area, populaçao, industria, comercio, investimentos efectuados em infraestruturas.
num processo semelhante Vizela teria de pagar para poder associar duas freguesias (uma de guimaraes e outra de Santo Tirso) mas desconheço o racio mas sei que tem em conta os elementos atras descritos.
Quanto ao europarque acho que é uma infraestrutura fantastica espero que saibam dinamizar.
Em relação a A32 seja la qual for o traçado vai passar ao lado de SJM mas se benificiar Arouca por mim... O erro ocorreu na altura de construçao da A1 se tivesse sido construida a benificiar os 3 (SMF, SJM e a OAZ) hoje ninguem queria saber da A32. SMF sabia que a A1 ia passar junto a cidade so nao sabiam de que lado, SJM pediu alteração ao traçado os de OAZ é que nao quiseram o seu concelho cortado ao meio.
Ao Bruno.
Escreves ai sobre projectos comerciais que foram rejeitados em SMF e acabaram noutros concelhos, não deves estar a referir-te a SJM pois nao existe negocio nenhum que seja mais rentavel em SMF do que em SJM.
Bem, vamos lá por partes...
Mafalda... Quanto a projectos comerciais temos neste momento o Forum SMF (expansão do feira Nova) com projecto concluido e pronto a avançar. Falamos de 33.000m2 de área, sendo que o número de lojas não é conhecido ao certo até pq durante a construção há muitos reajustes. O shopping terá 5/6 salas de cinema, dependendo da empresa exploradora. Terá cerca de 20 restaurantes.
Qto ao projecto comercial previsto para o parque de exposições que se anunciava para o Europarque, desconheço o desfecho... teremos de esperar por Dezembro para perceber se a expressão "estruturas comerciais" recentemente aplicada terá como tradução um centro comercial.
Quanto a restaurantes, normalmente o que é bom paga-se bem... lol. Não queria fazer publicidade, mas vou deixar alguns exemplos: Santo Graal, Orpheu, Rossio com Alma, Pedra Bela, ... havendo também espaços temáticos e de cozinha específica. Acho q não estamos mal a este nível.
Vitor... quanto a indemnizações há e são bem pesadas, daí que a maioria destes processos fique pelo caminho. Uma transferência de duas freguesias da Feira e duas de OAZ para SJM seria no mínimo motivo para complicar em muito as contas da Câmara de SJM por uma meia dúzia de anos.
Qto ao Europarque todos os projectos que se vão divulgando há cerca de 6/7 anos, são na realidade o mesmo. A única coisa que ficou para trás, no meu ponto de vista por culpa do PS Feira, que falou antes do tempo na última campanha eleitoral, foi mesmo o grande parque de feiras. A nova cidade é projecto que vem sendo desenhado desde que começou o processo de reformulação do PDM. A AEP tem um PIN aprovado para uma área que envolve duas freguesias da Feira e 1 de Ovar, bem mais vasto do que a área do actual Europarque, que veria crescer o novo parque de feiras. Nesse espaço haverá novidades... prevê-se uma expansão, mas noutros moldes.
O projecto imobiliário (de luxo) está em curso, o campo de golf, com complexo de tenis e hipismo continua a avançar, anunciam-se estruturas de saúde e cuidados continuados para idosos, projectos hoteleiros, espaços comerciais e de restauração... sem nunca esquecer os projectos que a Cãmara está a coordenar e que devem ver terra mexida no início de 2009: Feira Park e centro oncológico da Mayo Clinic.
É verdade que o Europarque nunca funcionou em pleno, mas também é verdade que o projecto inicial da AEP nunca foi concluído. Onde está o segundo pavilhão de exposições, ligeiramente maior? Onde está o pavilhão muitiusos com capacidade para 10.000 espectadores que estava previsto para junto do Ibis? Onde está o primeiro centro de imagem do mundo? Se as obras não tivessem parado em 1995 (1998 o Visonarium) as coisas teriam sido certamente diferentes.
Qto ao traçado da A32 a verdade é que se escolheu o oposto do que todas as Câmaras queriam... mas a outra verdade é que o estudo de impacto ambiental elegeu o traçado que vai ser utilizado. A solução que apontava mais a poente era também irrealista. Um mega viaduto em Fiães e dois túneis seguídos em Fiães e Argoncilhe, era no mínimo utópico... não custa tentar um projecto ideal... mas era praticamente utopia. veja-se há quantos anos se arrasta a via feira-Arouca... sempre pelo problema túnel da Cruz. A Câmara da Feira sempre rejeitou as alternativas (viaduto e vala)... daí que a obra tenha demorado tanto tempo... até que Santana Lopes faz algo decente... aprovou o que muitos diziam ser utópico. :)
Carlos... quanto à rentabilidade comercial não é bem assim. O Modelo de SJM nasceu, com o tamanho que se viu, pela incapacidade da Sonae em fazer aprovar um projecto na Feira. Por essa altura só da Sonae já deveriamos estar perto da dezena de projectos... muitos deles de 8000m2.
Não tenho conhecimento de qualquer consulta à população de Arrifana.Sei que o presidente da junta não é a favor.Mas a decisão é da Assembleia da Republica e ractificada pelo Presidente da Republica.
Podem consultar a Lei n.63/98 de 1 Setembro,criação do concelho de Vizela.Não tem uma palavra sobre euros ou indeminizações. Por ser um concelho novo os outros ofereceram-lhe as freguesias?
Há 6/7 anos que se apresentam projectos para o Europarque,mas não passam disso.Agora são uns americanos(onde é que eu já ouvi isto?)que vão investir no...como é que já lhe chamaste?Survedouro de dinheiro?Veremos se não são mais 6,7 ou 8 anos de projectos e no fim...nada.
Por estar junto da A1 a zona da Cruz viu nascer muitos prédios.Mas funciona mais como dormitório do que como verdadeira cidade.Basta para comparar o ambiente o comercio,a vida da Av Renato Araújo SJM com Sá Carnneiro SMF.
A Sonae faz estudos de mercado antes de investir,logo SJM nunca seria uma segunda opção em relação a SMF.O Modelo de SJM não tinha nada a ver com os "normais"como o de Ovar ou OAZ.Não sei como podes afirmar uma coisa dessas,com base em quê?Sabes ha quantos anos abriu o de SJM?
O Forum SMF,já estava planeado antes do 8ªAvenida,um já tem um ano o outro tem um projecto
Acho que andas um bocadinho mal informado, vitor. Ou então a memória não te leva a tempos passados e muitas situações.
Quanto aos novos concelhos e à questão de Arrifana, houve mesmo consulta pública e o processo chegou à Assembleia da República... a população disse claramente NÃO!!!!
As indemnizações são comuns a todos estes processos, mesmo que não estejam claras na legislação... se um concelho perde infraestruturas, área, população, comércio, serviços, indústria... ou seja, impacto económico, tem de ser recompensado. Isso acontece em todos os processos de alterações administrativas.
Qto ao Europarque onde ouviste falar em americanos? Isso diz respeito ao projecto do Visionarium .
Qto ao projecto imobiliário era uma empresa holandesa (TCN) que estava a conduzir o processo. Acontece que esta empresa roeu a corda... rasgou todos os acordos e abandonou o barco. Fez isso com o Europarque e com praticamente todos os projectos que tinha em Portugal. Olha por exemplo para o Bolhão... o projecto também parou. Porquê? A TCN depois de atrasar o processo decidiu abandonar.
Neste momento, tal como no início, o projecto é português e da responsabilidade da AEP. Como deves saber um projecto não se concretiza de um dia para outro, muito menos quando falamos de área que abarca este mega empreendimento. Há muitos como tu que são como Judas... ver para crer... mas acho que não perdes por esperar.
Qto ao dormitório que chamas à zona da Cruz... já foi. Há quanto tempo não passas por lá. Neste momento é a zona comercial e de serviços privados de excelência da Feira. Há cerca de 10 anos que aquela zona vem mudando. A transferência dos serviços de registo e notariado para lá foi o empurrão que faltava.
Qto à vida que dizes não existir na Sá Carneiro, experimenta sair do carro e passear por lá... é melhor ver do que ler uma descrição.
É verdade que a Sonae faz estudos de mercado... e é verdade que os fez para SJM, mas também é verdade que o Modelo de SJM nasceu com aquela dimensão depois de vários projectos ainda maiores terem ficado pelo caminho na Feira.
Qto à idade do Modelo, sei perfeitamente, referimo-nos ao ano de 1994, com projecto que se inicou em 1993... por essa altura já a Sonae tinha abandonado 2/3 projectos Continente na Feira e outros tantos Modelo. E falo em abandonar, porque ao contrário da Câmara de SJM a Câmara da Feira sempre exigiu contrapartidas para a abertura destes espaços, contrapartidas essas que a Sonae nunca esteve disposta a pagar... até 2008. Neste momento a Sonae desembolsa mais 500.000€ para a requalificação da Rua do Murado, em Mozelos, como contrapartida da abertura dentro de semanas do espaço comercial naquela freguesia.
É verdade que a Câmara da Feira durante muitos anos construiu obstáculos e concelhos vizinhos souberam aproveitar... mas o tamanho do Modelo de SJM é mesmo por ser segunda escolha.
Qto ao Forum... está previsto praticamente desde que abriu o Feira Nova (os excelentes resultados desde o primeiro dia, acima das previsões, motivaram a suspensão da 2ª fase, para que se pensasse em algo maior)... falamos em 2000/2001. Em 2004 a Câmara aprovou o projecto base e foi constituído o consórcio Forum SMF (Jerónimo Martins + Multi Development). Em 2006 foi aprovado o projecto final e a obra deveria começar em 2007, estando inicialmente a abertura prevista para o final de 2008. Acontece que mais uma vez estamos a falar de uma empresa holandesa. Em 2006 o mercado imobiliário holandês sofreu grandes mudanças, sendo que todas as filiais foram alvo de redução de despesas. Todos os projectos em Portugal foram atrasados. Dentro de menos de 1 mês abre o Forum Barreiro com, praticamente, 2 anos de atraso. Segundo os dados mais recentes a Feira é a obra que se segue.
Qto ao 8ª Avenida e á sua rapidez, tudo se deve ao estranho processo que envolveu o nascimento do shopping. A Câmara de SJM vendo que a cidade estava a ficar para trás, decidiu em 2005 abrir um concurso público para a construção de um shopping naquele local, sendo que a Sonae foi o único interessado... por dois motivos: por uma lado juntando ao Modelo dava fazer algo maior e por outro não valia a pena haver concorrência do outro lado da rua. Aqui dou os parabéns a Castro Almeida por saber contornar um problema e conseguir fazer um shopping, mesmo sem estudos de viabilidade que o sustentassem.
Aqui a lógica de mercado teve de funcionar a Sonae não quis concorrência e foi "obrigada" a pegar no projecto. A prova que o shoppping não tinha sustentabilidade garantida está no nº de visitas no 1º ano, que ficaram consideravelmente abaixo das previsões.
Ao sr vitor Oliveiro
Foi confusao minha a "consulta publica" nao foi na freguesia de arrifana mas sim em Milheiros de poiares.
aqui vai um link que faz uma pequena referencia ao ocurrido.
http://www.oregional.pt/index.asp?idEdicao=210&id=5835&idSeccao=1854&Action=noticia
Quanto á parte das indeminizaçoes foi algo que li, na altura pareceu-me logico mas nao tenho nenhum link que possa servir de apoio.
Ao bruno...
Nao estou a ver qual a razao entre o tamnaho do modelo de SJM e a incapacidade em fazer a provar um projecto em SMF.
Alias o que foi construido em SJM acho que era da marca presunic mas foi comprado pela sonae e quando inaugurado ja foi como modelo
Acho que andas a confundir o conceito de rentabilidade de á 10 15 anos com a realidade que existe hoje.
Alias antes da construçao do feira nova em SMF uns anos antes foi rejeitada a sua construçao em SJM por ja ter uma superficie do genero
O Modelo em SJM abriu na altura desse negócio, mas sempre foi projecto da Sonae.
Qto ao Feira Nova houve em tempos tentativas de abertura em SJM, mas com projectos de cerca de 2000m2.
Mais, o terreno do Feira Nova, na Feira, foi sempre muito cobiçado desde a década de 80... por lá passaram projectos Continente, Jumbo e Feira Nova. O problema sempre foi o PDM e a área agrícola que lá estava reservada. Aliás, o Feira Nova ainda abriu portas sem a alteração do PDM estar concluída para aquela zona.
Qto à rentabilidade deste tipo de lojas era menor há 15 anos do que hoje, mesmo com a feroz concorrência que hoje se verifica. O pico de rentabilidade deu-se sensivelmente entre 2005 e 2005. Há uma redução de lucros nos últimos 3/4 anos, mas em grande parte devida a estratégias erradas de certos grupos, que confundem conceitos de lojas de 2.000, com lojas de 10.000m2. Mas isso são outras coisas.
Qto às indemnizações deixo um link sobre o caso de Santo Tirso/Trofa:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1245927&idCanal=
"O Tribunal de Santo Tirso condenou o Estado português a pagar seis milhões de euros à autarquia, julgando assim "parcialmente procedente" a acção interposta pelo município tirsense que alegou ter sofrido perdas significativas quando da criação do concelho da Trofa."
Santo Tirso achou-se ressarcido com €6 milhoes...
Sem olhar para a razao que levou a indeminizaçao...
Trofa...8 freguesias, 71 km², 40 mil habitantes
As seis freguesias em volta de SJM tem menor area e mais ou menos a mesma populaçao... se fosse so 6 milhoes a pagar seria barata a faina mesmo que fosse a autarquia a pagar.
Com o dinheiro do terreno do possivel retail park pagava-se as seis freguesias...
Não há indeminizações nem compensações.Em M.Poiares foi na junta de freguesia que,por unanimidade votaram favoravelmente à mudança.Em Arrifana posso garantir que não houve nenhuma consulta.Mas em ambos os casos é irrelevante,porque a tal notícia do publico diz:"O tribunal de S.Tirso condenou o Estado a pagar...pelo facto de(o município S.Tirso)ter ficado com um quadro de pessoal sobredimensionado.Ou seja custos de 4,95 milhões, mais juros"...e ainda ..."o magistrado exemplifica
que compete à Assembleia da República proceder à delimitação territorial"...as notícias devem ler-se até ao fim.
Em relação à Av.Sá Carneiro eu não disse que é um deserto mas...não é a Renato Araújo.
Quanto aos Modelos e Continentes e Shopping´s,convenceste-me,em SJM estão todos em vias de fechar porque não têm rentabilidade.E só vieram para SJM porque na Feira ninguem os quer.Preferem ficar só pelos projectos.
Peço desculpa por ter confundido americanos com holandeses,mas que eles roeram a corda roeram.Eu vou esperando não sei se mais 6/7 anos,mas eu sou mesmo como o S.Tomé.
Qto ao valor, foi o que Santo Tirso pediu, mas com os recursos não tenho a certeza de que o processo já esteja fechado. Em cada caso há diferente "marionetas" a conduzir os processos, há diferentes entendimentos e diferentes avaliações... podemos estar a falar desse valor ou de muito mais, ainda para mais falamos em dois municípios prejudicados e não apenas um. Tudo depende de eventuais acordos ou do pura e simplesmente não existirem.
Continuo a acreditar que este processo nunca terá solução... até porque há sempre a hipótese inversa... e neste mundo em que vivemos, pode sempre virar-se o 2feitiço contra o feiticeiro".
Qto ao shopping de SJM não está em vias de fechar, até porque o facto de funcionarem em rede, permite que uns tenham maior rentabilidade que outros. Mas os números do primeiro ano não são nada animadores... mas podemos olhar para Gaia, onde os números dos primeiros meses do Continente da Arrábida (ex- Carrefour) também levaram o Belmiro a puxar pela imaginação.
No caso do 8ª Avenida, toda esta campanha em torno da abertura da farmácia, não passa de publicidade ao centro comercial. A Sonae apontava uma área de interferência directa em 15min de carro desde a Feira até OAZ, mas a verdade é que depois de Arrifana o shopping praticamente não influencia o concelho da Feira... o hábito Gaia está demasiado enraizado e só um shopping na Feira poderá mudar os hábitos da população. Apenas o Continente Online dinamiza o Continente de SJM, uma vez que a maior parte do concelho da Feira tem as compras direccionadas para SJM. Ovar serve apenas uma pequena fatia e Gaia apenas as freguesias mais a norte.
Quanto aos investimentos, aconselho-te então que esperes para ver... porque desta vez talvez nem te precises de sentar. :) Os holandeses já não estão no Europarque!!!
Desculpem porque esta pergunta cai do céu, mas não posso de a deixar de fazer: onde é o Rossio com Alma?
Quanto à vossa discussão sobre mudanças de concelho de algumas "terras" parece-me completamente acessório. É blá blá blá.... no que é que isso contribuiu para o desenvolvimento das terras? É transferência de dados estatísticos de concelho para concelho...
A Feira para além de ter responsáveis cegos e não terem aproveitado oportunidades, tem o "problema" da A1 ou A29 - muito perto de Gaia e do Porto. SJM tinha o trabalho mais facilitado e responsáveis mais visionários.
Mafalda, o Rossio com Alma é o antigo fair Play, mudou de nome há algum tempo, depois de obras de remodelação. Ainda não tive oportunidade de lá entrar mas já me disseram bem do sitio. Os outros são conselhos por experiência própria.
Qto ao resto volto a escrever o que já o fiz antes, acho mais importante que se crie um eixo urbano entre Feira e SJM, criando sinergias e continuidade urbana. De tal forma que ficavam os 2 a ganhar do que abrir processos em que só se perde tempo e dinheiro.
Temos a possibilidade de criar um grande espaço urbano desde Espargo até SJM, mas parece não haver vontade de juntar as duas cidades... até porque continuariam à mesma a ser isso: duas cidades, tal qual a Póvoa e Vila do Conde.
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