Numa altura em que se sucedem as notícias sobre os milhões de euros em dívidas que os clubes de futebol acumulam, há, em Santa Maria da Feira, um caso de excepção nos campeonatos profissionais portugueses.
O Feirense, actual líder da Liga de Honra - apesar da derrota de ontem, em casa, frente ao Aves (0-3) -, tem vindo, ao longo da sua história, a assumir-se como o reverso da medalha na tendência devedora do futebol português e um dos poucos casos, nas provas profissionalizadas, de um clube sem dívidas, passivo ou salários em atraso.
Estatutariamente, os dirigentes do emblema de Santa Maria da Feira são responsáveis por cobrir qualquer saldo negativo que o clube possa acumular, no final de cada época. Mas, segundo o actual presidente do Feirense, Rodrigo Nunes, essa premissa obrigatória raramente foi accionada, por que o lema é: "Gastar apenas o que se pode".
"O segredo é fácil. Sabemos, quando preparamos a época, o que podemos gastar e temos que criar condições para não ultrapassar o orçamento. É uma questão de rigor", revelou ao DN o dirigente, que não esquece uma das frases de um dos patronos do clube, Marcolino Castro: "Queremos pagar pouco, porque queremos pagar sempre."
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