E porque não deixar, hoje, uma questão?
Onde anda a "Caixa das Artes"?
Em Fevereiro passado, no momento da assinatura do contrato QREN, fora anunciada a abertura do concurso público para esta obra no prazo de 1 ou 2 meses, com a obra no terreno, no máximo, até Agosto próximo.
Já se passaram 4 meses e nada! Ainda cheguei a acreditar que a tão badalada sessão pública de apresentação aos feirenses decorresse durante o Imaginarius, mas nada! E com este ritmo, o que teremos no terreno até Agosto? Nada!
Anunciava-se a urgência motivada por vários factores, que não vou agora enunciar, mas afinal de contas perdeu-se a energia? Em paralelo, o projecto vizinho da Oliva Creative Factory avançou já para concurso.
Bem, afinal em que ponto estamos?
11 comentários:
Talvez o atraso é resultado da engenharia financeira da câmara municipal ?
O projeto não avança sem a superfície comercial. Seria uma vergonha se o projeto do CCTAR não avançaria.
A demora também pode ser indicador duma alteração do projeto no sentido da melhoria do projeto (polivalência do espaço, green roof, questões da sustentabilidade etc.).
Não acredito muito, mas ... vamos ver. Uma praia fluvial ali era ótimo ;-)
Outra vez a cena da superfície comercial??? Quantas mais vezes é preciso dizer que são coisas diferentes! Esta gente não pesca nada!
Quanto à praia vai sonhar longe, até porque naquela água nem um animal irá tomar banho!!!!
Bem, diria que engenharia financeira não será o caso... este ano o orçamente prevê um pequeno valor... e resto será dividido pelos próximos dois anos. Já quanto à superfície comercial, e apesar de uma coisa não inviabilizar a outra, acredito que o seu avanço possa dar um empurrão, mesmo financeiro.
Quanto a alterações no projecto, nada de significativo poderá ser efectuado, até porque o próprio projecto foi alvo de avaliação na candidatura... foi um projecto específico que conquistou as verbas e não outro.
No que à polivalência diz respeito, acho que mais é impossível...
Pólo I: uma nave com um pé direito gigantesco...
Pólo II: auditório com condições acústicas para todos os tipos de espectáculos (assim foi estudado desde o primeiro dia), praça para projectos de rua, palco aquático, foyer...
Com isto, não me parece que mais seja possível incorporar.
Praia!? Definitivamente não... a requalificação da pedreira não permitirá a utilização para banhos, nem a água será tratada para esse fim.
Mas continuo com as mesmas dúvidas... onde pára a vontade que em Fevereiro saiu à praça pública???
Ainda estou-me rir do comentário do segundo anónimo ...
O comentário irónico (";-)") do primeiro anónimo reflete bem o problema das pedreiras. Como podemos usufruir das pedreiras ?
Tenho dúvidas que se vá avançar com este projecto. É preciso acabar alguns que estão em andamento. Praia fluvial mámoa, escolas etc... É um esforço muito grande para a CMF mesmo ainda mais dificil será gerir o buraco financeiro em que a CMF tem nas mãos.
Se o projeto do CCTAR não avança, o projeto privado também não devia avançar ...
Então diz-me lá porque que motivo o projecto privado não deveria avançar sem a Caixa das Artes?
EXPLICA LÁ ISSO: «É um esforço muito grande para a CMF mesmo ainda mais dificil será gerir o buraco financeiro em que a CMF tem nas mãos.» ONDE?????
Pessoal: Vamos entrar num período de "vacas magras". Eu acho que este projecto vai-se começar a arrastar.
L.O.
L.O., impossível... o arrastamento superior à margem prevista para a conclusão da obra ditaria a não entrega dos valores contratados. E a pequena parcela correspondente à Câmara da Feira terá já sido repartida, ao que se sabe, por 3 anos, de forma a diluir o impacto financeiro. Por outro lado, acredito que haverá outra forma de impulsionar a obra e reduzir esse esforço... e quem sabe não seja isso mesmo o motivo do "arrastamento" actual.
É num período de "vacas magras" que não podemos parar e esperar que outros resolvem os nossos problemas ...
Talvez uma praia artificial como de Mangualde não é indicada. Investimentos só do mesmo (por exemplo em superfícies comercias com as mesmas características) que não voam substancialmente gerir receitas adicionais...
O CCTAR (financiado quase na totalidade da UE) pode reforçar o sucesso duma estratégica no turismo cultural e gastronómico (com por exemplo um possível restaurante da escola hotelaria). Se estratégica falha, a polivalência do espaço do CCTAR garante ainda uma utilidade para comunidade feirense.
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