É um daqueles clichés irresistíveis. Tão irresistíveis que, pecado
nosso, não resistimos a utilizá-lo: o número 13 foi
mesmo de sorte para Henrique Nunes. Ao fim de 13
partidas sem ganhar, o Feirense voltou aos triunfos. Mais de quatro
meses
depois. Está feito o mais difícil depois da
chicotada psicológica que ditou o afastamento de Quim Machado.
Aliás, o novo treinador dos «fogaceiros» ainda não perdeu desde o regresso a Santa Maria da Feira. Empatou em Vila do Conde, ganhou agora na estreia em casa. Quatro pontos em seis possíveis, a U. Leiria já ficou para trás, e a Académica pressionada esta segunda-feira quando entrar em campo para defrontar o Olhanense, porque ficou a apenas dois pontos da linha de água.
Para os de Mota foi o relaxamento imperdoável para o qual o técnico tanto avisou. Aconteceu mesmo. Depois de três vitórias seguidas, os sadinos «encostaram» e o recorde de Carvalhal ficou por bater. Merecidamente, diga-se. Só faltou mesmo aos «azuis» dilatar a vantagem - a finalização continua má - para traduzir melhor o que se passou dentro de campo.
Henrique Nunes surpreende
Uma das vantagens de ter um técnico novo é o factor-surpresa. Neste caso, Henrique Nunes surpreendeu ao colocar Varela, habitualmente central, à frente da defesa, recuperando Mika para jogar ao lado de Luciano. A alteração permitiu dar mais consistência ao meio-campo feirense e foi a partir daqui que as coisas começaram a correr bem aos da casa.
Ney, Tengarrinha e Bruno Gallo revelavam-se demasiado macios para lidar com uma dupla de aço formada pelo cabo-verdiano e Siaka Bamba. E, valha a verdade, a colocação de Varela naquele lugar nem constitui uma novidade. Foi com ele no sector intermediário, antes de Henrique se ter lesionado, obrigando-o a recuar no terreno, que o Feirense atravessou os melhores momentos da época.
Fazia sentido, portanto, voltar a vê-lo ali. O que não fez sentido foi a forma como o Vitória abordou o jogo, desconcentrado, lento, completamente ultrapassado pelos acontecimentos dentro de campo. Foi esse, por conseguinte, o período de ouro dos «focageiros» na partida, com um golo, duas bolas aos ferros, e uma mão-cheia de oportunidades que dariam para ter «arrumado» a contenda logo ali.
Os sadinos, atordoados pela velocidade vertiginosa do carrossel feirense, só começaram a acordar com o aproximar do intervalo, ainda assim numa reacção tímida, quase sem perigo, que Paulo Lopes e colegas bem agradeceram.
Estava mau? Miguelito consegue pior
Esperava-se uma retratação sadina na segunda parte? Errado. Neste jogo é como se não tivesse havido intervalo. O Feirense continuou a mandar no jogo, com períodos de puro «massacre» tal o encolhimento do adversário. Nada do que José Mota pudesse fazer a partir do banco mudou o jogo da sua equipa.
Em rigor, o cenário até piorou. Miguelito foi expulso, por acumulação de amarelos, e o caminho para a vitória estava definitivamente desbravado para os da casa. Escusavam era de ter feito os adeptos sofrer tanto por mais um golo, que colocaria (ainda) mais justiça no marcador.
Aliás, o novo treinador dos «fogaceiros» ainda não perdeu desde o regresso a Santa Maria da Feira. Empatou em Vila do Conde, ganhou agora na estreia em casa. Quatro pontos em seis possíveis, a U. Leiria já ficou para trás, e a Académica pressionada esta segunda-feira quando entrar em campo para defrontar o Olhanense, porque ficou a apenas dois pontos da linha de água.
Para os de Mota foi o relaxamento imperdoável para o qual o técnico tanto avisou. Aconteceu mesmo. Depois de três vitórias seguidas, os sadinos «encostaram» e o recorde de Carvalhal ficou por bater. Merecidamente, diga-se. Só faltou mesmo aos «azuis» dilatar a vantagem - a finalização continua má - para traduzir melhor o que se passou dentro de campo.
Henrique Nunes surpreende
Uma das vantagens de ter um técnico novo é o factor-surpresa. Neste caso, Henrique Nunes surpreendeu ao colocar Varela, habitualmente central, à frente da defesa, recuperando Mika para jogar ao lado de Luciano. A alteração permitiu dar mais consistência ao meio-campo feirense e foi a partir daqui que as coisas começaram a correr bem aos da casa.
Ney, Tengarrinha e Bruno Gallo revelavam-se demasiado macios para lidar com uma dupla de aço formada pelo cabo-verdiano e Siaka Bamba. E, valha a verdade, a colocação de Varela naquele lugar nem constitui uma novidade. Foi com ele no sector intermediário, antes de Henrique se ter lesionado, obrigando-o a recuar no terreno, que o Feirense atravessou os melhores momentos da época.
Fazia sentido, portanto, voltar a vê-lo ali. O que não fez sentido foi a forma como o Vitória abordou o jogo, desconcentrado, lento, completamente ultrapassado pelos acontecimentos dentro de campo. Foi esse, por conseguinte, o período de ouro dos «focageiros» na partida, com um golo, duas bolas aos ferros, e uma mão-cheia de oportunidades que dariam para ter «arrumado» a contenda logo ali.
Os sadinos, atordoados pela velocidade vertiginosa do carrossel feirense, só começaram a acordar com o aproximar do intervalo, ainda assim numa reacção tímida, quase sem perigo, que Paulo Lopes e colegas bem agradeceram.
Estava mau? Miguelito consegue pior
Esperava-se uma retratação sadina na segunda parte? Errado. Neste jogo é como se não tivesse havido intervalo. O Feirense continuou a mandar no jogo, com períodos de puro «massacre» tal o encolhimento do adversário. Nada do que José Mota pudesse fazer a partir do banco mudou o jogo da sua equipa.
Em rigor, o cenário até piorou. Miguelito foi expulso, por acumulação de amarelos, e o caminho para a vitória estava definitivamente desbravado para os da casa. Escusavam era de ter feito os adeptos sofrer tanto por mais um golo, que colocaria (ainda) mais justiça no marcador.
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