Foto: Mais Futebol |
Embrenhado numa cena digna de filme, o Feirense fez o que se pedia: manter a calma e a distância às polémicas, mantendo-se um oásis no futebol português. Esqueçamos o diz que não se joga, que afinal já joga... mas surgem dúvidas no próprio dia e no fim o União de Leiria acaba por entrar em campo com 8 jogadores (a grande maioria com salários pagos pelo Benfica)... sem aquecimento.
Olhemos para o futuro... com esta vitória por 4 - 0 na Marinha Grande, a equipa de Santa Maria da Feira conquista mais 3 pontos. Assim, o Feirense fica provisoriamente acima da linha de água... desde que o Sporting vença amanhã a Académica a posição passará a definitiva.
Faltam 2 jogos, 2 jornadas para que se fechem as contas de mais uma edição de um campeonato desleal, onde algumas equipas continuam a poder contratar jogadores sem capacidade para cumprir com os seus compromissos, desvirtuando o funcionamento da prova e pondo em clara desvantagem os clubes cumpridores. O que aconteceria se algo semelhante ao regulamento do Feirense fosse aplicado à generalidade dos clubes? Certamente haveria mais justiça... e um campeonato mais claro.
Hora da retórica: em que vai dar isto? Que consequências para a União de Leiria? Que leitura para o futebol nacional? Que reflexos nas situações idênticas (Setúbal e Guimarães)?
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