Parece que já não vai ser tão rápido assim o concurso de concessão da publicidade da RCF. O segundo classificado vai contestar a decisão da cooperativa... imagine-se só por que motivo. O envelope do vencedor estava fechado mas não lacrado!
É preciso ter paciência! Alguém ainda acreditava que com uma proposta Feirense a mais emblemática rádio da região iria para às mãos de um projecto sanjoanense!
Para mais esclarecimentos fica aqui o texto da edição de hoje do Jornal de Notícias:
Um dos três candidatos que concorreram ao aluguer da concessão de exploração da publicidade da Rádio Clube da Feira (RCF) não concorda com o vencedor anunciado pela cooperativa que detém o alvará da RCF e equaciona a possibilidade de impugnar o respectivo concurso público de concessão.O administrador do Grupo Informédia, Albino Ferreira Neto, concorrente que ficou em segundo lugar no referido concurso, afirma que o vencedor "não cumpriu com todos os requisitos" anunciados no caderno de encargos.Albino Ferreira Neto aponta como exemplo concreto o facto de o envelope da proposta do concorrente vencedor estar "fechado" mas "não se encontrar lacrado". Este concorrente lembra que há mais de uma década, em concurso que então se realizou, para a concessão da mesma rádio, a sua proposta terá sido reprovada, precisamente por não estar lacrada.Motivo pelo qual diz não abrir mão de que a atribuição ao anunciado vencedor "seja anulada e entregue ao segundo classificado, que fui eu", adianta. Uma carta registada foi, entretanto, ontem endereçada à cooperativa da RCF, onde o responsável do Grupo Informédia apresenta estes argumentos e faz saber que, se não for atendido o seu pedido, irá com o caso para tribunal.Albino Ferreira Neto diz, ainda, ter "dúvidas" quanto à legalidade do caderno de encargos e lembra que as propostas não foram lidas perante os presentes.Em resposta, o responsável pela cooperativa RFC, António Bastos, confirma que a carta não estava lacrada, mas, adianta, "isso não era o mais importante".Lembra que a proposta estava fechada e que Albino Ferreira Neto não levantou qualquer objecção no dia da entrega das propostas, acto em que esteve presente. "Se havia dúvidas devia ter levantado na hora, mas não o fez e por isso não faz qualquer sentido a reclamação", adianta António Bastos, que se diz "surpreendido" com a intenção do responsável pelo Grupo Informédia. A RCF tem, ainda, por resolver um diferendo com o anterior concessionário que está a decorrer no tribunal e que foi afastado compulsivamente das instalações.
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