segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Atraso da Loja do Cidadão afinal tem explicação

Tinha de haver gato escondido e com o rabo de fora!
Não cabia na cabeça de ninguém que estivesse tudo apto para a criação da Loja do Cidadão na Feira e o protocolo fosse sucessivamente adiado... de Outubro para Dezembro... de Dezembro para sabe-se lá quando.
Celestino Portela mostra-se incrédulo à edição de hoje do Terras da Feiras, mas afinal a suas palavras trazem a resposta bem à vista.

Pelo que se depreende, a expansão do projecto da Loja do Cidadão para os 1500 metros quadrados envolve a transferência dos serviços de back-office do Instituto de Registos e Notariado, actualmente instalados na Cruz, para o novo espaço... supostamente com renda zero. Aqui está, afinal, a questão. O E.Leclerc disponibiliza gratuitamente espaço para a Loja do Cidadão como inicalmente prevista (800 m2), mas a expansão para 1500 m2 obriga a grandes obras no espaço, daí que a área acima do inicialmente previsto será alvo de renda mensal... pelos vistos, não superior ao que actualmente é pago na Cruz.
Segundo as últimas informações o projecto está retido no IRN à espera da resposta final desta entidade, que a confirmar-se criará uma verdadeira loja dos registos, à semelhança do que recentemente foi inaugurado em Santarém.

A avançar este projecto, a área dos registos e notariado da Cruz terá de ser alvo de alterações. O espaço que actualmente concentra Conservatória do Registo Civil, 1ª e 2ª Conservatórias do Registo Predial, Registo Comercial, Registo Automóvel e um Cartório Notarial, deixará então de necessitar de áreas de back-office tão vastas, libertando concerteza áreas hoje afectas. Logo me lembrei de uma solução: já não falta espaço para a instalação do Centro de Emprego... e a custo zero! Pelo menos sem custo acrescido.

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei das tuas ideias.