A cultura em Santa Maria da Feira transformou-se no espaço de uma década numa referência nacional. O concelho deve no mínimo manter, sendo o ideal um reforço nesta aposta, de modo a estar sempre na dianteira e não perder a linha da frente na inovação em termos de produção de grandes eventos e outros projectos de índole cultural. A aposta na "prata da casa" é cada vez mais visível e dá frutos com qualidade crescente... a prova viva é o conjunto de actividades do Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua que consegue envolver a comunidade em projectos de referência nacional e internacional. Os 3 grandes eventos (Imaginarius, Viagem Medieval e Terra dos Sonhos), a Festa das Fogaceiras e um conjunto de eventos que completam o mapa cultural (Festival para Gente Sentada, Rock.VFR, Semana Santa, FEST, Viajar no Tempo Rumo à Viagem Medieval, Festival da Juventude, Feira de Artesanato, Festival de Cinema Luso Brasileiro e Simpósio anual em cooperação com o Sete Sóis Sete Luas), assim como projectos a nível das colectividades das freguesias (Encontro de Teatro de Paços de Brandão, Louroteatro, Festival de Música de Verão de Paços de Brandão, Festival Danças do Mundo...) devem manter-se em destaque como projectos ímpares de divulgação do concelho e da região, com cada vez maior capacidade de atracção de público exterior.
A programação de sala, em especial a programação do Europarque, não deve cair no esquecimento, numa altura em que já se começam a trazer ao concelho alguns grandes espectáculos de qualidade internacional. Deve reforçar-se o posicionamento do Centro Cultural do Europarque no seio da Área Metropolitana do Porto, como sala de espectáculos por excelência, em paralelo com a Casa da Música e o Coliseu... princípio que se anuncia estar associado à genése do processo de expansão recentemente anunciado.
O concelho deve apostar cada vez mais na criação e mostrar o produto feirense ao país, com a realização de espectáculos também fora de portas. A aposta no associativismo e no know-how local tem muito por onde crescer e tem-se mostrado uma aposta ganha.
Em termos de novas iniciativas, olho para o "Projecto Praças" como elemento fundamental para a tão falada descentralização de eventos a nível concelhio. Este conceito de dinamização de espaços públicos ao longo da Primavera e Verão poderia ser a nova forma de inclusão dos projectos Sete Sóis Sete Luas no enquadramento cultural feirense.
No que respeita a infra-estruturas considero essencial a aposta na conclusão da rede cultural do concelho e da rede municipal de museus. A construção de edifício do Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua (CCTAR) é a prioridade absoluta... Santa Maria da Feira não pode continuar a adiar a casa de uma instituição que dá já cartas em toda a Europa. A requalificação do Cine Teatro António Lamoso é no meu entender o passo seguinte, sem nunca esquecer a criação de salas de ensaio e eventual auditório B para a apresentação de pequenas produções e projectos em fase de criação.
Numa segunda etapa há que concluir a rede municipal de museus... por um lado temos o museu etnográfico que parece ter adormecido, e por outro temos o mega projecto para o Museu da Indústria Corticeira (Lourosa) que se deve assumir como prioridade em termos museológicos para a próxima década.
A criação de condições para a abertura ao público do Castro de Romariz e o aceleramento do processo de escavações no Castro de Fiães devem estar também na linha da frente da aposta cultural feirense.
Ainda a nível de cultura e atendendo à probabilidade do CCTAR abandonar o antigo matadouro, é preciso recuperar e ocupar o local... proponho o renascimento da "Fábrica dos Sonhos", com plano B: instalação da sede da Casa Municipal da Juventude, com os serviços a ela inerentes (apoio à juventude, espaço internet, workshops e actividades), com a particularidade de incluir o antigo projecto da "Fábrica dos Sonhos" - Centro de Criação Multimédia, um espaço onde se cede espaço e material para a criação em fotografia, vídeo, design. O projecto incluiria várias salas para actividades e um pequeno auditório, assim como estúdios de produção e pós-produção áudio e vídeo.
No que ao desporto diz respeito, considero que se deve apostar no desporto como actividade quotidiana de lazer... a criação de pequenos espaços desportivos ao longo do concelho foi acontecendo ao longo da última década, é então preciso apostar na sua manutenção e descentralização, com a continuação do programa em parceria com as juntas de freguesia.
A construção de um grande pavilhão na cidade foi das propostas que mais fezes me foi falada, daí que não possa deixar de o incluir na lista de prioridades... e passo a deixar uma eventual solução: o projecto inicial do Europarque previa a construção de uma mega pavilhão desportivo multiusos (10.000 lugares sentados), a ideia seria negociar uma parceria com a AEP para se poder avançar com este projecto, mesmo que mais pequeno do que inicialmente pensado... 5.000 lugares sentados já seria bom, mas os 10.000 seria excelente. Se por um lado Santa Maria da Feira ganhava um espaço de qualidade, por outro lado, todo o norte ficava a ganhar com um pavilhão da dimensão do Pavilhão Atlântico e abertura a grandes concertos/espectáculos no norte do país, reforçando assim o conceito cultural do próprio Europarque.
Considero ainda importante a aposta na construção de um novo estádio fora do centro da cidade. Claro que se trata de um projecto do C.D. Feirense, mas é preciso desbloquear uma questão negocial com a família Marcolino de Castro.
Por último e atendendo a que o concelho assiste ao nascimento de 2 pavilhões a norte (Fiães e Paços de Brandão), só me resta falar no projecto da Fundação Técnica e Científica do Desporto. A escola de desporto prevista para Espargo continua em stand-by... é preciso saber em que estado está o projecto e se vai mesmo avançar.
A programação de sala, em especial a programação do Europarque, não deve cair no esquecimento, numa altura em que já se começam a trazer ao concelho alguns grandes espectáculos de qualidade internacional. Deve reforçar-se o posicionamento do Centro Cultural do Europarque no seio da Área Metropolitana do Porto, como sala de espectáculos por excelência, em paralelo com a Casa da Música e o Coliseu... princípio que se anuncia estar associado à genése do processo de expansão recentemente anunciado.
O concelho deve apostar cada vez mais na criação e mostrar o produto feirense ao país, com a realização de espectáculos também fora de portas. A aposta no associativismo e no know-how local tem muito por onde crescer e tem-se mostrado uma aposta ganha.
Em termos de novas iniciativas, olho para o "Projecto Praças" como elemento fundamental para a tão falada descentralização de eventos a nível concelhio. Este conceito de dinamização de espaços públicos ao longo da Primavera e Verão poderia ser a nova forma de inclusão dos projectos Sete Sóis Sete Luas no enquadramento cultural feirense.
No que respeita a infra-estruturas considero essencial a aposta na conclusão da rede cultural do concelho e da rede municipal de museus. A construção de edifício do Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua (CCTAR) é a prioridade absoluta... Santa Maria da Feira não pode continuar a adiar a casa de uma instituição que dá já cartas em toda a Europa. A requalificação do Cine Teatro António Lamoso é no meu entender o passo seguinte, sem nunca esquecer a criação de salas de ensaio e eventual auditório B para a apresentação de pequenas produções e projectos em fase de criação.
Numa segunda etapa há que concluir a rede municipal de museus... por um lado temos o museu etnográfico que parece ter adormecido, e por outro temos o mega projecto para o Museu da Indústria Corticeira (Lourosa) que se deve assumir como prioridade em termos museológicos para a próxima década.
A criação de condições para a abertura ao público do Castro de Romariz e o aceleramento do processo de escavações no Castro de Fiães devem estar também na linha da frente da aposta cultural feirense.
Ainda a nível de cultura e atendendo à probabilidade do CCTAR abandonar o antigo matadouro, é preciso recuperar e ocupar o local... proponho o renascimento da "Fábrica dos Sonhos", com plano B: instalação da sede da Casa Municipal da Juventude, com os serviços a ela inerentes (apoio à juventude, espaço internet, workshops e actividades), com a particularidade de incluir o antigo projecto da "Fábrica dos Sonhos" - Centro de Criação Multimédia, um espaço onde se cede espaço e material para a criação em fotografia, vídeo, design. O projecto incluiria várias salas para actividades e um pequeno auditório, assim como estúdios de produção e pós-produção áudio e vídeo.
No que ao desporto diz respeito, considero que se deve apostar no desporto como actividade quotidiana de lazer... a criação de pequenos espaços desportivos ao longo do concelho foi acontecendo ao longo da última década, é então preciso apostar na sua manutenção e descentralização, com a continuação do programa em parceria com as juntas de freguesia.
A construção de um grande pavilhão na cidade foi das propostas que mais fezes me foi falada, daí que não possa deixar de o incluir na lista de prioridades... e passo a deixar uma eventual solução: o projecto inicial do Europarque previa a construção de uma mega pavilhão desportivo multiusos (10.000 lugares sentados), a ideia seria negociar uma parceria com a AEP para se poder avançar com este projecto, mesmo que mais pequeno do que inicialmente pensado... 5.000 lugares sentados já seria bom, mas os 10.000 seria excelente. Se por um lado Santa Maria da Feira ganhava um espaço de qualidade, por outro lado, todo o norte ficava a ganhar com um pavilhão da dimensão do Pavilhão Atlântico e abertura a grandes concertos/espectáculos no norte do país, reforçando assim o conceito cultural do próprio Europarque.
Considero ainda importante a aposta na construção de um novo estádio fora do centro da cidade. Claro que se trata de um projecto do C.D. Feirense, mas é preciso desbloquear uma questão negocial com a família Marcolino de Castro.
Por último e atendendo a que o concelho assiste ao nascimento de 2 pavilhões a norte (Fiães e Paços de Brandão), só me resta falar no projecto da Fundação Técnica e Científica do Desporto. A escola de desporto prevista para Espargo continua em stand-by... é preciso saber em que estado está o projecto e se vai mesmo avançar.
2 comentários:
"...A construção de um grande pavilhão na cidade foi das propostas que mais fezes me foram faladas..."
Não sei bem...mas acho que este parágrafo têm uma gralha ...curiosa!
Corrige lá isso!
:)
Isto é o resultado de tanta escrita em tão curto espaço de tempo... haja alguém com olho aberto para estes alertas!!!
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