Esta semana achei que era tempo de olhar novamente para a cidade de Santa Maria da Feira, mas agora de uma forma mais global, embora tocando num único ponto: o estacionamento.
Nos últimos meses a Feira deixou de ter um problema de estacionamento, para atingir um gravíssimo problema ao nível do aparcamento de viaturas. Os lugares escasseiam, os automóveis cada vez são mais, as alternativas tardam em aparecer e para ajudar, as obras do Rossio trouxeram nova visibilidade ao problema... mas o mais caricato é que no meio de tudo isto só se ouve falar no monstro papa moedas: os parcómetros estão a chegar!
Centro da cidade. Automóveis em segunda fila são o pão nosso de cada dia, em certos casos a terceira file é mesmo a solução. O alargamento do Parque da Av. Belchior Cardoso Costa tarda em concretizar-se, o mesmo se aplica ao Parque da Piscina e o Rossio continua (fora de período de obras) com a sua função adulterada, funcionando como estacionamento. O parque do tribunal foi reduzido a metade do tamanho devido a uma polémica troca de parcelas, mas a verdade é que o parque subterrâneo das traseiras do palácio da justiça tarda a entrar em funcionamento. Mesmo sendo pagos, sempre são 350 novos lugares para auxiliar no problema do centro da cidade. Mas não chega! O hospital vem reduzindo cada vez mais a área de aparcamento público na suas instalações, o que acompanhado pelo brutal aumento da afluência ao mesmo gera um grave problema, não só de estacionamento como de circulação nas imediações. A tão falada solução da pedreira (Montinho) parece ter caído no esquecimento... é verdade que os 2000 lugares que alguém sugeriu e que seriam possíveis enquadrar no enorme buraco seria um grande exagero, mas o seu aproveitamento para auxiliar nesta situação seria uma óptima alternativa.
Mas a verdade é que a solução continua a ser uma e apenas uma. Serve para os eventos e transforma-se numa importante alternativa em qualquer dia da semana. O parque de terra batida junto dos bombeiros mesmo sem condições apresenta-se como a única solução em dias mais compliacados e começa a fazer parte do dia-a-dia de muitas pessoas. Mesmo sendo uma tempestade de areia em dias secos e ventodos e uma autêntico mar de lama em dias chuvosos, a verdade é que o espaço é já essencial para o estacionamento no centro da cidade feirense. Esperemos e quem sabe desesperemos, pela construção da nova Câmara nesse local e pelo desejável aproveitamento do subsolo para a construção de uma parque de estacionamento que resolveria grande parte dos problemas.
Ainda no centro, há que concordar que os parcómeros deverão ajudar, mas para isso é preciso que existam parques de estacionamento gratuitos em zonas menos centrais e um bom serviço de transportes urbanos que fizesse a ligação. A simples instalação dos papa moedas, sem se pensar em alternativas para o estacionamento, não passa de uma caça ao dinheiro dos cidadãos e pode mesmo chamar-se um roubo. Se não há parques periféricos gratuitos, se não há bons transportes, como se pode cobrar estacionamento no centro?
Mas a cidade não termina aqui. Avancemos para a Cruz. O problema mantém-se! A rua Comendador Sá Couto, a envolvente à Av. Gilberta Paiva, a envolvente à zona escolar e a Av. Francisco Sá Carneiro são cada vez um martírio para quem precisa de estacionar na zona. Já muita gente sugeriu a construção de um parque e muitos acusam a Câmara de falta de planeamento, uma vez que falamos de uma zona de construção recente. Mas a verdade é que até hoje nada se fez e o presidente da Junta feirense considera mesmo impossível a construção de um parque, mesmo que pago, no local. Eu discordo totalmente! Olhemos, por exemplo, para a parcela de terrenos vizinha do hotel Nova Cruz... quem consegue dizer que é impossível construir aí um parque? O terreno está lá e ocupando o subsolo, continua a ser possível a construção em altura e mais, para quem ainda não reparou, é possível fazer uma entrada directa do dito parque para a Av. Sá Carneiro, através de um pequeno arruamento que já hoje existe. Enquanto ninguém acordar para a situação o melhor é mesmo estacionar no Feira Nova e ir a pé!
E no Cavaco? Até há 2/3 anos não havia problemas, mas hoje o caos repete-se. O estacionamento começa a escassear e a densidade de construção continua a aumentar.
Na Feira continua a faltar um sistema integrado de transportes urbanos, que inclua uma boa rede de circulação de autocarros urbanos, articulada com uma boa rede de estacionamentos gratuitos, mesmo que periféricos, e claro a ligação fácil aos transportes para fora da cidade.
Não vale a pena continuar a escrever... o melhor é mesmo que o poder autárquico acorde para esta situação.
Nos últimos meses a Feira deixou de ter um problema de estacionamento, para atingir um gravíssimo problema ao nível do aparcamento de viaturas. Os lugares escasseiam, os automóveis cada vez são mais, as alternativas tardam em aparecer e para ajudar, as obras do Rossio trouxeram nova visibilidade ao problema... mas o mais caricato é que no meio de tudo isto só se ouve falar no monstro papa moedas: os parcómetros estão a chegar!
Centro da cidade. Automóveis em segunda fila são o pão nosso de cada dia, em certos casos a terceira file é mesmo a solução. O alargamento do Parque da Av. Belchior Cardoso Costa tarda em concretizar-se, o mesmo se aplica ao Parque da Piscina e o Rossio continua (fora de período de obras) com a sua função adulterada, funcionando como estacionamento. O parque do tribunal foi reduzido a metade do tamanho devido a uma polémica troca de parcelas, mas a verdade é que o parque subterrâneo das traseiras do palácio da justiça tarda a entrar em funcionamento. Mesmo sendo pagos, sempre são 350 novos lugares para auxiliar no problema do centro da cidade. Mas não chega! O hospital vem reduzindo cada vez mais a área de aparcamento público na suas instalações, o que acompanhado pelo brutal aumento da afluência ao mesmo gera um grave problema, não só de estacionamento como de circulação nas imediações. A tão falada solução da pedreira (Montinho) parece ter caído no esquecimento... é verdade que os 2000 lugares que alguém sugeriu e que seriam possíveis enquadrar no enorme buraco seria um grande exagero, mas o seu aproveitamento para auxiliar nesta situação seria uma óptima alternativa.
Mas a verdade é que a solução continua a ser uma e apenas uma. Serve para os eventos e transforma-se numa importante alternativa em qualquer dia da semana. O parque de terra batida junto dos bombeiros mesmo sem condições apresenta-se como a única solução em dias mais compliacados e começa a fazer parte do dia-a-dia de muitas pessoas. Mesmo sendo uma tempestade de areia em dias secos e ventodos e uma autêntico mar de lama em dias chuvosos, a verdade é que o espaço é já essencial para o estacionamento no centro da cidade feirense. Esperemos e quem sabe desesperemos, pela construção da nova Câmara nesse local e pelo desejável aproveitamento do subsolo para a construção de uma parque de estacionamento que resolveria grande parte dos problemas.
Ainda no centro, há que concordar que os parcómeros deverão ajudar, mas para isso é preciso que existam parques de estacionamento gratuitos em zonas menos centrais e um bom serviço de transportes urbanos que fizesse a ligação. A simples instalação dos papa moedas, sem se pensar em alternativas para o estacionamento, não passa de uma caça ao dinheiro dos cidadãos e pode mesmo chamar-se um roubo. Se não há parques periféricos gratuitos, se não há bons transportes, como se pode cobrar estacionamento no centro?
Mas a cidade não termina aqui. Avancemos para a Cruz. O problema mantém-se! A rua Comendador Sá Couto, a envolvente à Av. Gilberta Paiva, a envolvente à zona escolar e a Av. Francisco Sá Carneiro são cada vez um martírio para quem precisa de estacionar na zona. Já muita gente sugeriu a construção de um parque e muitos acusam a Câmara de falta de planeamento, uma vez que falamos de uma zona de construção recente. Mas a verdade é que até hoje nada se fez e o presidente da Junta feirense considera mesmo impossível a construção de um parque, mesmo que pago, no local. Eu discordo totalmente! Olhemos, por exemplo, para a parcela de terrenos vizinha do hotel Nova Cruz... quem consegue dizer que é impossível construir aí um parque? O terreno está lá e ocupando o subsolo, continua a ser possível a construção em altura e mais, para quem ainda não reparou, é possível fazer uma entrada directa do dito parque para a Av. Sá Carneiro, através de um pequeno arruamento que já hoje existe. Enquanto ninguém acordar para a situação o melhor é mesmo estacionar no Feira Nova e ir a pé!
E no Cavaco? Até há 2/3 anos não havia problemas, mas hoje o caos repete-se. O estacionamento começa a escassear e a densidade de construção continua a aumentar.
Na Feira continua a faltar um sistema integrado de transportes urbanos, que inclua uma boa rede de circulação de autocarros urbanos, articulada com uma boa rede de estacionamentos gratuitos, mesmo que periféricos, e claro a ligação fácil aos transportes para fora da cidade.
Não vale a pena continuar a escrever... o melhor é mesmo que o poder autárquico acorde para esta situação.
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