Segundo os últimos dados a escolha está feita pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional. As antigas instalações da Cooperativa Agrícola são o local de eleição para a instalação dos serviços do Centro de Emprego em Santa Maria da Feira. As negociações estão já em curso... haja então celeridade no processo e facilite-se às vida aos desempregados feirenses.
14 comentários:
Parece-me bem que tenham escolhido um sítio que estava já ao abandono! Situado praticamente no centro da cidade, penso que é um bom local, agora só espera saber se irá resolver os problemas todos!
Resolver os problemas de todos não me parece, mas pelo menos serão evitadas as deslocações absolutamente desnecessárias a SJM. Há muito que se justificava a instalação do Centro de Emprego na Feira.
Por si só o centro de emprego, infelizmente não vem resolver nada. Só espero, é que venha a tornar os processos mais céleres causando o menor transtorno possível a quem tem necessidade de recorrer ao mesmo.
O único erro no meio deste processo esta relacionado com a localização, a meu ver não deveria ser na cidade da feira, devia ser a norte do concelho pois é lá que se encontra a maioria da população e indústria.
Bom, quanto à localização ser na cidade parece-me óbvia e justificada. A teoria da descentralização de serviços há muito que provou errada... olhe-se para o posto avançado do Centro de Emprego, que já existiu em Fiães e acabou por fechar.
É sempre questionável se aquele edifício é o melhor. Mas a localização próxima dos serviços da Segurança Social (400/500 metros) até pode trazer vantagens.
Posto avançado do centro de emprego em Fiães!
Esse posto tinha alguma relação com o de SJM?
Qual a razão do seu fecho? Falta de autonomia, falta de condições físicas, falta de colaboradores no centro, número de pessoas que lá se dirigiam não justificava o mesmo, área de abrangência limitada. Quais as razoes?
Boa localização e excelente aproveitamento de uma estrutura sem uso válido. Apenas me preocupa a falta de estacionamento naquela zona. Com o hospital, centro de saude e restantes serviços naquela zona o estacionamenta já faltava doravante vamos a ver...
Relativamente ao Posto avançado de Fiães, dependia do Centro de Emprego de SJM e o principal motivo apontado na altura do encerramento foi a falta de afluência... embora também seja verdade que não permitia que lá se tratasse de todos os assuntos, contrariamente ao que futuramente vai acontecer no novo espaço.
Quanto ao estacionamento... aí está um grave problema. A abertura dos 300 lugares subterrâneos no Ed. D. Manuel I pode ajudar, mas há probabilidade de o HSS reduzir o nº de lugares disponíveis para o público no seu interior, uma vez que o espaço para funcionários começa a escassear mesmo com a expansão recentemente concluída.
Não considero o espaço em terra batida junto dos bombeiros uma opção válida, uma vez que não é funcional durante todo o ano... falta pavimento, falta iluminação, falta acessibilidade para peões.
Numa perspectiva de curto prazo não vislumbro solução... apenas a expansão do parque de estacionamento da Av. Belchior Cardoso Costa para a outra margem do rio (junto da Cerci) está projectada... a ver vamos se muda alguma coisa com a entrada em funcionamento dos 700 lugares alvo de pagamento através de parcómetros.
Falta de afluência... pois era o que eu suspeitava. Sendo uma extensão também era de esperar que não prestasse todos os serviços prestados em SJM. Aliás duvido que futuro CE da SMF venha ter todos os serviços presentes em SJM.
Só reforça a ideia, que esta suposta necessidade feirense foi criada devido á conjuntura por que todos passamos e não pela falta de qualidade do serviço prestado no centro de emprego de SJM.
É muito fácil escolher os dias para se atestar o funcionamento do CE de SJM especialmente quando queremos exacerbar problemas e defeitos.
-Escolhemos uns dias de inverno por é mais triste, cinzento e pelos vistos o CE é suposto funcionar como centro de abrigo, quando não esta em horário laboral.
-Estrategicamente escolher os dias seguintes á ocorrência de despedimentos em grande numero, porque de certeza que um CE dimensionado para uns 200 a 300 atendimentos diários vai funcionar muito melhor com mais umas dezenas em cima.
-Para finalizar, a cereja em cima do bolo, por um parolo de um jornal a fazer perguntas as 8 da matina a pessoas, que estão em dificuldade, sobre a qualidade do serviço no CE, como se numa altura de dificuldades pessoais fosse sair alguma coisa abonatória. De certeza que o futuro CE de SMF vai dar cafés bolinhos aos que vão para a porta de madrugada para poderem ser atendidos cedo e não perderem lá o dia.
Quanto ao CE de SMF se vai resolver ou não os problemas, eu gostava de pensar que sim, mas atendendo a outros exemplos o que veja é parte dos colaboradores do CE de SJM serem deslocalizados para o CE de SMF, mas o serviço vai padecer dos mesmos defeitos e problemas. Espero estar enganado.
Vamos por partes... para começar, as extensões do CE, ao contrário dos postos avançados têm todos os serviços, até porque há áreas geográficas destinadas... na prática é mesmo um Centro de Emprego. Dou-te o exemplo de Gaia/Espinho. Para o CE de Gaia são encaminhadas as freguesias do centro e norte do concelho de Gaia, assim como as do interior. As instalações da extensão de Espinho são responsáveis pelos desempregados de Espinho e das freguesias do sul de Gaia, sem que essas pessoas possam recorrer à outra estrutura.
Quanto à falta de afluência ao posto de Fiães há vários motivos... é verdade que estava no centro do desemprego concelhio, mas também é verdade que para tudo o resto a população tem de recorrer à Feira... e para o CE acabava sempre por ir a SJM, até porque reinava a incerteza: será que posso tratar lá deste assunto?
Mas há mais: o horário de funcionamento não era em tempo integral, o acesso não é fácil à globalidade das freguesias através de transporte público... enfim, tratou-se de um mero tapar de olhos, numa tentativa (que durante algum tempo resultou) de calar a razão da Feira em pedir um verdadeiro Centro de Emprego.
Quanto ao problema de funcionamento em SJM... é velho, muito velho... já nem me lembro da origem. Cresci a ouvir falar do assunto. E quanto ao facto de criticares a utilização dos picos de afluência para relatar os problemas... bom, os serviços têm de estar preparados para lidar com picos... se não responde, há mesmo lacunas e têm de ser corrigidas. E sejamos realistas... o que é mais lógico: procurar um espaço maior em SJM e alargar o número de funcionários, ou criar um CE na Feira e tornar o serviço mais próximo da população?
O futuro Centro de Emprego na Feira concerteza não vai distribuir cafés e bolinhos às 8 da manhã, até porque se espera que não seja necessário formar fila tão cedo... por isso mesmo se pede alternativa a SJM.
Quanto à resolução dos problemas... não, não vai resolver... mas não faz sentido obrigar milhares, porque são milhares de desempregados a deslocar-se a SJM... pelo menos já se facilita a vida em transportes, até porque podem aproveitar a ida ao CE para tratar dos outros assuntos nos locais competentes do seu município.
Quanto aos empregados, pelo que percebi haverá migração de alguns funcionários de SJM para a Feira, mas haverá reforço de novos... se fosse para manter o mesmo número a resposta continuaria a ser a mesma, ou talvez pior!
E mais um coisa que me esqueci... porquê tanto alarido em SJM?
SJM até fica a ganhar... fica com o mesmo serviço e com menos 150.000 eventuais utilizadores, e por consequência reduz-se o tempo de espera.
Tanto alarido… Isto faz lembrar filmes já vistos.
Primeiro há um serviço que existe em SJM e que não existe em SMF. Depois surge a necessidade de se criar o mesmo serviço em SMF com uma justificação mais ou menos valida mas sempre com o intuito de agilizar e facilitar. Infelizmente o desemprego galopante que grassa na região e que a meu ver tende a aumentar justifica essa necessidade.
A parte extraordinária, é que normalmente depois surge a vontade de reestruturar os serviços, ora com dois centros a meia dúzia de km um do outro e como este esta a ser criado devido a conjuntura, quando a mesma deixar de existir, assim espero o mais cedo possível, vai se por em causa se há a necessidade de haver dois centros de emprego tão próximos.
Atendendo ao histórico de serviços a abrir e fechar na região, estou a ver SJM e ficar sem CE em meia dúzia de anos. Por isso de momento pode parecer só vantagens mas de futuro o CE de SJM esta a cavar a sepultura. Ou seja na altura vamos ter a mesma coisa só que noutro sitio.
Carlos, não partilho dessa preocupação quanto ao futuro de CE de SJM, até porque mesmo sem a actual conjuntura se aponta como 100/150 mil habitantes como número ideal para o funcionamento de uma estrutura destas. Ora, assim sendo, e desconhecendo o desenho de áreas que se planeia, mas pelo menos Arouca, Vale de Cambra e OAZ continuarão a cair em SJM. Apenas Castelo de Paiva poderá eventualmente ser transferido para a Feira devido às acessibilidades. Com isto ficaremos com um ratio de 170.000 (150.000 da Feira e quase 20.000 de Castelo de Paiva) habitantes a depender da Feira e praticamente 150.000 a depender de SJM (um pouco mais de 20.000 de SJM, 25.000 de Arouca, 25.000 de vale de Cambra e 70.000 de OAZ). O único obstáculo de SJM poderá ser uma eventual capacidade reivindicativa de OAZ para captar o serviço... isto com base no facto de passar e ser o município com maior população... mas duvido que tal aconteça.
Em resumo, não me parece que o CE de SJM esteja ameaçado.
1. Local = Caos estacionamento. Urgente o mal necessário que são os parcómetros. E só me lembro de Veneza. Se não há espaço de estacionamento constrói-se em altura. E porque não? Mas uma coisa gira, porque só a ideia de um silo é penosa... Ah! E Silo com transporte citadino, óbvio!
2. As demoras no CE de SJM não são de agora - já existiam. O afluxo que ocorreu agora só veio tornar a coisa insuportável. Pelo que a necessidade já existia.
3. Muito bem no centro da cidade.
Mafalda, quando não há mais soluções o Silo é a mais óbvia, mas felizmente a Feira ainda tem muito terreno para aproveitar... é possível alargar fortemente a área de estacionamento gratuito, em zonas não tão próximas dos serviços e há já projectos. Esperemos é que haja obra rapidamente.
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