Franklim Freitas decidiu-se por um treinador que lhe oferece um conjunto de garantias significativo. O técnico minhoto regressa assim a uma casa em que já foi feliz e deixou a sua marca.
Apesar da natural pressão exercida por vários agentes do futebol, que fizeram desfilar pela mesa de trabalho do presidente fogaceiro um vasto conjunto de propostas, na hora de escolher o próximo treinador, o líder do Feirense equacionou todas as vertentes da decisão.
Dentre os disponíveis, havia nomes sonantes e outros com menor currículo, mas a avaliação de Franklim Freitas centrou-se na premissa habitual do Clube: aliar a qualidade pretendida ao valor que a Direcção pode pagar. Por isso, a vertente custo-fineceiro também se revelou importante no sentido da opção exercida.
A tal pragmatismo, o Presidente da Direcção acrescenta ainda outros argumentos decisivos para a escolha de Quim Machado, ponderando que trata-se não só de um treinador que deixou marca no Clube, com a subida à 1ª Liga, como de alguém que conhece bem a estrutura, a realidade do Feirense e –muito importante –a maior parte dos jogadores do plantel, de cujas qualidades é capaz de tirar o máximo proveito a favor da equipa.
No argumentário do Presidente, avulta ainda a perspectiva de – com Quim Machado – a equipa poder vir a atingir os níveis de qualidade exibicional que patenteou na época passada.
Franklim Freitas – que para esta tomada de decisão conta com o apoio expresso do Presidente-Adjunto, Rodrigo Nunes – vai proporcionar a Quim Machado um contrato de um ano.
O novo técnico - que está ainda na Hungria a ultimar a desvinculação do Vasas de Budapeste – deverá começar a trabalhar já no início da próxima semana. Até lá, a Direcção continua a confiar o grupo de trabalho ao prof. Nuno Santos, que voltará orientar a equipa no próximo domingo, aquando da recepção ao União da Madeira.
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