segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Caixa das Artes continua a emagrecer

Caixa das Artes - Pólo II [Auditório António Lamoso]

Depois da espera, das interrogações, das dúvidas... chegam as respostas... e até parece que a justificação se mantém constante: o emagrecimento do orçamento da Caixa das Artes. Já se sabia que a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira teria de investir o custo do projecto acima dos 8 milhões de euros, financiados por Bruxelas, e que o objectivo seria reduzir ao máximo este valor. Só não se sabia que a soma dos projectos de arquitectura e de especialidades atingiria o valor aproximado de 12 milhões de euros. 
Assim, deixo agora outras questões: será possível cortar 4 milhões de euros, um terço do investimento total inicialmente previsto? Quais serão as valências a perder competências e/ou equipamentos? E a questão da Pedreira?... corre o relógio e perde-se a capacidade de resolver a questão ambiental a custo reduzido. Estará isso contemplado na redução de custos?

Diz que no final do mês haverá novidades. Quem já esperou meio ano, poderá certamente esperar mais 3 semanas... será desta?

5 comentários:

Anónimo disse...

Há varias coisas que não estou compreender bem. Isto sempre mais parece uma espécie de telenovela mexicana.

As contrapartidas prometidas (por o proprietário da superfície comercial) não era para pagar esta diferença ? Mas, qual são as contrapartidas ?

Vamos ver se não há mais coisa atrás disto tudo ... Depois ... há outras coisas que estou compreender muitíssimo bem.

Prioridade sempre foi a superfície comercial. O projeto nunca vai ser realizado como previsto. Não vai haver praça. Não vai haver requalificação das pedreiras.

E como sempre ... o feirense comum vai perder com a falta de planeamento da câmara.

Bruno Costa disse...

Em primeiro acho que não devemos misturar as coisas. Mesmo não concordando com o desenrolar do processo, não posso deixar de realçar que Caixa das Artes (a nascer no espaço da Pedreira, Cine Teatro e Escolas EB1) em nada se relaciona com o projecto comercial (em construção no terreno da antiga fábrica que apoiava a pedreira), apenas coincidem no tempo e na vizinhança, o que acabou por gerar algumas dúvidas. Até porque a autarquia tarda em esclarecer o público.
Confesso, que já observei o que se projecta para a área e confirmo o que se vem dizendo oficialmente: o projecto da superfície comercial em nada afecta a Caixa das Artes... a questão da praça e da pedreira não se coloca em função do supermercado. E, na minha opinião, uma coisa até pode ajudar a outra.

Mas isto não nos resolve a questão dos atrasos e o pseudo-problema orçamental, da crise que é desculpa para tudo.

Por outro lado, e respondendo à outra dúvida, ninguém conhece as contrapartidas da instalação do Continente Modelo, com excepção da cedência do estacionamento em dias de espectáculos, até à construção da Praça e do Parque de Estacionamento da Caixa das Artes (no piso -1 dessa Praça).

Espera-se que haja mais, de outra forma até se justificaria a tão badalada reclamação de um espaço comercial concorrente. A ver vamos.

Anónimo disse...

Porque razão é que o senhor presidente não corta nas mordomias e nos boys em vez de cortar num projecto fundamental para a cidade. Se for preciso que se peça um empréstimo. 4 milhões não é propriamente uma fortuna. Além de que o valor irá certamente descer no concurso.

Bruno Costa disse...

Hoje fala-se numa proposta de poupança de quase meio milhão de euros por ano na iluminação pública. No prazo do projecto (2 anos) já estaria "no bolso" 25% do valor... é preciso imaginação! Não me parece que seja no corte abusivo no orçamento da mesma obra (que é o que me parece estar a acontecer com tal prolongamento) seja uma solução equilibrada!

Anónimo disse...

De 8 milhões para 12 milhões ? O CCTAR era mesmo para sair da gaveta ? Ou, só foi simplesmente uma distração para iludir o público para o truque mágico ? Para legitimar o projeto privado ?

Viva o centro comercial !