Recentemente vieram a público informações que indicavam que os médicos do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga E.P.E. pararam cirurgias de “produção acrescida". Esta é a designação das cirurgias realizadas em horas extraordinárias, resultante de um acordo para produção assistida realizado entre os profissionais e a administração do centro hospitalar.
A recusa dos profissionais na realização das cirurgias de “produção acrescida” deve-se à falta de pagamento das verbas relativas ao primeiro semestre do presente ano. Esta é a acusação que os profissionais fazem à administração do centro hospitalar.
O BE considera que as cirurgias às hérnias, varizes, vesículas ou cataratas estão em risco de se começarem a atrasar. Os tempos de espera podem assim aumentar nos hospitais de Santa Maria da Feira e São João da Madeira e Oliveira de Azeméis, porque os médicos suspenderam as cirurgias fora dos horários base de trabalho.
Esta situação vem agravar as demoras já existentes em várias especialidades, como é exemplo urologia. Desta forma, assistimos a uma degradação do serviço prestado aos utentes deste centro hospitalar que o Bloco de Esquerda considera inaceitável. Os atrasos nas respostas aos utentes originam uma redução substancial da qualidade do serviço prestado e a uma perda de qualidade de vida.
O deputado do BE, Pedro Filipe Soares questionou o Ministério da Saúde sobre esta situação que prejudica gravemente os utentes deste hospital.
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