Confirmando as informações que há algumas semanas pairavam no ar, o Diário Económico anuncia a vontade da AKI entrar no mercado feirense:
A inauguração oficial de mais uma loja, em Mafra, marca o arranque de uma nova aposta estratégica do AKI no mercado português. O director-geral da empresa em Portugal, Andres Osto, explicou em entrevista ao Diário Económico que a marca, no País há 21 anos, está a avançar com a estratégia, decidida há cerca de um ano, de ter um conceito de lojas multiformato - um plano que implica ter grandes superfícies e espaços com uma superfície de venda mais reduzida, entre dois mil e 2.500 metros quadrados.
O novo conceito de loja, a que a marca chama AKI 2.0, "está adaptado a zonas de influência mais pequenas para podermos estar nas cidades portuguesas até 50 mil habitantes", sublinhou Andres Osto. Este novo estabelecimento, que abre ao público amanhã, vai responder ao desafio de ser uma loja de proximidade adaptada às necessidades dos clientes de Mafra, com uma gama específica, várias inovações como a etiqueta electrónica e forte aposta na simplificação. Tudo para que o cliente encontre de forma rápida as soluções que precisa "no mundo do faça você mesmo". Este novo espaço levou também a uma mudança em termos logísticos, sendo que a maior parte da mercadoria ficará no entreposto da marca em Alverca.
Andres Osto referiu ainda que, para que a loja se adaptasse aos clientes de Mafra, participou em conjunto com os colaboradores numa campanha em que visitaram casas de residentes locais para conhecerem os hábitos e tipo de materiais que usam em termos de bricolage, jardinagem e decoração.
Depois de testar a abertura em Mafra e se os resultados forem positivos, a estratégia do AKI passa "por abrir noutras cidades do mesmo estilo. Há potencial para mais 15 a 20 lojas deste tipo em Portugal", adiantou o director-geral da marca que acredita haver um nicho de mercado nas cidades mais pequenas. Apesar de as localizações ainda não estarem fechadas, Andres Osto adianta que Beja, Santa Maria da Feira, Lagos, Barcelos, Chaves, Bragança estão entre as potenciais escolhidas para as novas lojas.
Sobre o ritmo de expansão, o mesmo responsável garantiu que não há urgência, até porque, com o actual contexto económico, há que ser prudente. A prioridade "é testar Mafra e ir abrindo as lojas em função das oportunidades. Não temos pressão por abrir as 20 lojas num período de tempo específico. Mas, se tivermos sucesso, o horizonte lógico seria ter essas lojas nos próximos cinco a seis anos".
Andres Osto acrescentou que os planos de investimento envolveram cerca de três milhões de euros na loja de Mafra. Já o restante investimento "depende do ritmo de abertura, sendo que o objectivo é abrir bem", ou seja de forma sustentável.
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