O Estádio Municipal de Aveiro ainda não tinha assistido a um jogo assim
esta época. É verdade que quatro golos num jogo
não é nada de extraordinário, mas este empate a
dois entre Feirense e Marítimo foi, de longe, o melhor jogo já disputado
neste
reduto, até aqui partilhado entre os fogaceiros e
o Beira-Mar.
Num desafio acima de tudo repartido, a divisão de pontos foi o desfecho mais adequado à boa atitude de ambas as equipas. E se o Marítimo perdeu a hipótese de conseguir uma quinta vitória consecutiva e de ultrapassar o Braga, já o Feirense pode queixar-se de ter desperdiçado duas situações de vantagem e assim completa esta série de quatro jogos em casa emprestada com outros tantos empates.
O início dificilmente podia ter sido melhor para os adeptos neutros. Dois golos nos primeiros dez minutos quebraram uma série de 277 minutos sem qualquer golo nos jogos em que o Feirense jogou em casa.
E foram precisamente os fogaceiros os primeiros a marcar: Siaka Bamba, com muita liberdade dada pelo seu treinador, mas também pela defesa do Marítimo, apareceu sozinho para dar a melhor sequência a um cruzamento perfeito de Ludovic. Pode mesmo dizer-se que à terceira foi de vez para o marfinense, que já tinha ameaçado antes.
Mas não tardou a resposta dos insulares: ao minuto 10, Olberdam teve toda a calma e espaço para fuzilar Douglas após um primeiro cabeceamento de Sami na sequência de um canto da direita. A recarga vitoriosa do médio brasileiro não foi suficiente para que os homens de Quim Machado corrigissem certos aspectos nos cantos, pois ainda passaram por mais apuros nessa situação de jogo, sem, no entanto, ter consequências de maior.
Até ao intervalo o ritmo baixou, mas manteve-se a atitude. A diferença foi que ambos os conjuntos corrigiram algumas lacunas defensivas e por isso as oportunidades já não abundaram. Mesmo assim, nota para os minutos finais do Feirense que até ao intervalo acercou-se mais da área de Peçanha, numa espécie de premonição do que viria a acontecer no reatar da partida.
A segunda parte não podia ter começado melhor para a equipa de Quim Machado. Na primeira vez que se aproximou da baliza de Peçanha, o Feirense fez golo e nem foi preciso pisar a relva da grande área, pois após um lançamento longo vinda da defesa, Rabiola jogou bem de costas para a baliza amortecendo o esférico para um remate fulminante de Siaka Bamba. Uma autêntica bomba do marfinense, certamente candidato a golo da jornada.
E a verdade é que o golo abalou os insulares que tardaram algum tempo a responder. Durante alguns minutos o Feirense pareceu estar confortável perante a vantagem. É verdade que não criava grande perigo para Peçanha e seus pares, mas fazia o mais importante, que era manter a bola bem longe da área de Douglas.
Foi então que Pedro Martins fez o que tinha que ser feito e mexeu na equipa. As entradas de Benachour e Heldon acabaram por ser decisivas. O tunisino foi o primeiro a dar nas vistas, através de algumas combinações com Danilo Dias que expuseram as dificuldades Mika em fechar o flanco esquerdo. Mas foi o cabo-verdiano a ter ligação directa ao resultado, ao iniciar a jogada do 2-2, que passou por Baba e foi finalizada pelo tal Danilo Dias, que também está com veia goleadora e foi esta tarde o melhor dos madeirenses.
Até final realce apenas para mais três situações, por Carlos Fonseca, Baba e Heldon, mas qualquer golo tardio teria dado a este jogo um travo de injustiça. Assim, com repartição de pontos e um futebol desenvolto, ambas as equipas têm motivos para sair satisfeitas deste jogo.
Num desafio acima de tudo repartido, a divisão de pontos foi o desfecho mais adequado à boa atitude de ambas as equipas. E se o Marítimo perdeu a hipótese de conseguir uma quinta vitória consecutiva e de ultrapassar o Braga, já o Feirense pode queixar-se de ter desperdiçado duas situações de vantagem e assim completa esta série de quatro jogos em casa emprestada com outros tantos empates.
O início dificilmente podia ter sido melhor para os adeptos neutros. Dois golos nos primeiros dez minutos quebraram uma série de 277 minutos sem qualquer golo nos jogos em que o Feirense jogou em casa.
E foram precisamente os fogaceiros os primeiros a marcar: Siaka Bamba, com muita liberdade dada pelo seu treinador, mas também pela defesa do Marítimo, apareceu sozinho para dar a melhor sequência a um cruzamento perfeito de Ludovic. Pode mesmo dizer-se que à terceira foi de vez para o marfinense, que já tinha ameaçado antes.
Mas não tardou a resposta dos insulares: ao minuto 10, Olberdam teve toda a calma e espaço para fuzilar Douglas após um primeiro cabeceamento de Sami na sequência de um canto da direita. A recarga vitoriosa do médio brasileiro não foi suficiente para que os homens de Quim Machado corrigissem certos aspectos nos cantos, pois ainda passaram por mais apuros nessa situação de jogo, sem, no entanto, ter consequências de maior.
Até ao intervalo o ritmo baixou, mas manteve-se a atitude. A diferença foi que ambos os conjuntos corrigiram algumas lacunas defensivas e por isso as oportunidades já não abundaram. Mesmo assim, nota para os minutos finais do Feirense que até ao intervalo acercou-se mais da área de Peçanha, numa espécie de premonição do que viria a acontecer no reatar da partida.
A segunda parte não podia ter começado melhor para a equipa de Quim Machado. Na primeira vez que se aproximou da baliza de Peçanha, o Feirense fez golo e nem foi preciso pisar a relva da grande área, pois após um lançamento longo vinda da defesa, Rabiola jogou bem de costas para a baliza amortecendo o esférico para um remate fulminante de Siaka Bamba. Uma autêntica bomba do marfinense, certamente candidato a golo da jornada.
E a verdade é que o golo abalou os insulares que tardaram algum tempo a responder. Durante alguns minutos o Feirense pareceu estar confortável perante a vantagem. É verdade que não criava grande perigo para Peçanha e seus pares, mas fazia o mais importante, que era manter a bola bem longe da área de Douglas.
Foi então que Pedro Martins fez o que tinha que ser feito e mexeu na equipa. As entradas de Benachour e Heldon acabaram por ser decisivas. O tunisino foi o primeiro a dar nas vistas, através de algumas combinações com Danilo Dias que expuseram as dificuldades Mika em fechar o flanco esquerdo. Mas foi o cabo-verdiano a ter ligação directa ao resultado, ao iniciar a jogada do 2-2, que passou por Baba e foi finalizada pelo tal Danilo Dias, que também está com veia goleadora e foi esta tarde o melhor dos madeirenses.
Até final realce apenas para mais três situações, por Carlos Fonseca, Baba e Heldon, mas qualquer golo tardio teria dado a este jogo um travo de injustiça. Assim, com repartição de pontos e um futebol desenvolto, ambas as equipas têm motivos para sair satisfeitas deste jogo.
1 comentário:
Ainda vamos ver o Feirense na Liga Europa.
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