Wolsfinkel desbloqueou, de penalty, mas quebrar a resistência da turma da Feira foi tudo menos fácil.
O Sporting somou neste domingo a décima vitória consecutiva e, beneficiando do empate do Sp. Braga em Coimbra, isolou-se, à condição, no terceiro lugar do campeonato.
A «vítima» foi o Feirense, que, em casa emprestada, apenas havia somado empates (um deles frente ao F.C. Porto) até ao momento. Para os de Santa Maria da Feira, fica o consolo de ter obtido a melhor receita da época, além da boa imagem que ficou na primeira parte.
No próximo jogo, o regresso ao lar só poderá funcionar como trunfo.
O eucalipto da Feira
O Feirense qual eucalipto, sob secar os terrenos em seu redor, que é como quem diz soube posicionar-se de forma porfiada, ocupar bem os espaços, fechando sobretudo as alas, e aproveitou alguma liberdade para meter velocidade e acelerar em contra-ataque.
Perante esta postura, o Sporting procurou estender o seu jogo, usando Capel como saca-rolhas mas, do outro lado, Matías Fernandez não conseguia, nem de perto nem de longe, atingir a mesma intensidade. Foi dessa forma, «coxa», que os leões carregaram sobre o adversário, revelando sempre grande dificuldades em penetrar na espessa cortina defensiva feirense.
Wolfswinkel teve oportunidade de chegar ao golo por duas vezes mas chegou atrasado na primeira e viu Paulo Lopes, na segunda ocasião, fazer uma vistosa defesa para canto, já sobre o apito para o intervalo. Era, ainda assim, muito pouco para um candidato ao título e Domingos foi para os balneário de semblante carregado, certamente a pensar que tinha de mudar alguma coisa.
Se tentou fazê-lo, não foi através de qualquer substituição. Mas a partida recomeçou, de facto, mais animada. Henrique e Ludovic estiveram à beira de inaugurar o marcador, e, pelo meio, o holandês goleador dos leões voltou a testar Paulo Lopes. O Sporting tentava mas o Feirense não se desorganizava.
Henrique vai para rua e o leão quebra a resistência feirense
O equilíbrio ficou ameaçado quando Henrique, por duas faltas sobre Capel no espaço de apenas dois minutos, recebeu ordem de expulsão do árbitro. Acto contínuo, Domingos retira Elias e lança Carrillo, ao mesmo tempo que Quim Machado tenta reajustar a equipa, fazendo recuar Varela e trocando Hélder Castro por Sténio.
Nesta altura, não restava alternativa aos donos da «casa» senão defender com tudo o que tinham em campo e no banco. Só que houve quem tivesse levado a tarefa tão a peito, caso de Cris, que acabou por derrubar Shaars em plena área. Wolfswinkel acertou contas com Paulo Lopes e abriu o marcador da linha de 11 metros.
Em vantagem e com mais um homem em campo, a formação de Alvalade partiu em busca do golo da tranquilidade. Chegou novamente por obra e graça de um holandês, a compor o resultado, num momento de felicidade que lhe assentou como uma luva.
@ Mais Futebol
NOTA: não sendo eu um perito em futebol, não me irei estender no "caso" da arbitragem. Na verdade, a minha percepção e os comentários ao vivo parecem coincidir: o lance que ditou a expulsão até poderá ser duvidoso (ou não), mas quanto ao penalti, onde está ele? A ver vamos qual o tratamento jornalístico ao caso (até agora, nada). Dez minutos épicos mudaram um jogo que de outra forma, certamente, teria um final bem diferente.
4 comentários:
Eu não percebo nada de futebol, mas na Liga alguem tem de perder e alguem tem de ganhar, né. Pena serem sempre os mesmos...
Convém, no mínimo, que a arbitragem seja isenta. :P
Este árbitro e muitos outros deviam ser banidos.
O problema é sempre dos arbitros
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