quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Italianos dispostos a pagar mais por um vinho vedado com rolha de cortiça


Mais de um ano após o arranque da Campanha para a Promoção Internacional da Cortiça - InterCork - promovida pela Associação Portiuguesa de Cortiça, com sede em Santa Maria de Lamas, concelho da Feira, um estudo, elaborado pela Demoskopea, em Itália, demonstra que os italianos estão dispostos a pagar mais por uma garrafa de vinho vedada com rolha de cortiça.
 
Do total dos inquiridos, 57 por cento afirmaram, então, preferir pagar mais um vinho vedado com rolha de cortiça, sendo que 77 por cento declara que um vinho com rolha de cortiça possui uma melhor imagem, considerando, por isso, 79 por cento dos inquiridos que optar por este vedante é dar um elemento de valor acrescentado ao vinho se comparado com os vedantes alternativos. Também há indicadores de que a rolha de cortiça está intimamente ligada a uma percepção de qualidade do próprio vinho (74 por cento) e à sua capacidade de conservar essa qualidade (71por cento).
O gesto de abrir uma garrafa de vinho, que os italianos associam a um ritual cheio de charme e elegância, também é muito apreciado. Quase 90 por cento dos inquiridos constatam que o ritual de abrir a garrafa e cheirar uma rolha de cortiça faz com que o consumo do vinho se torne mais agradável.
Importante é também o facto da maioria das pessoas questionadas afirmar que a cortiça transmite o conceito de tradição (97 por cento).
O estudo de mercado revela, também, que os italianos conhecem as características da cortiça e estão cientes de que ao escolher uma garrafa de vinho com rolha de cortiça estão a proteger o meio ambiente. Na verdade, 83 por cento da amostra está consciente da importante contribuição do montado de sobro para o meio ambiente, evitando a desertificação e reduzindo o risco de incêndio. Além do mais, 65 por cento dos inquiridos atribuem à cortiça as características de um produto natural e de qualidade e 90 por cento sabe que a cortiça pode ser reciclada.
Registe-se que Itália é o segundo maior produtor vinícola mundial, apenas ultrapassado pela França, e conta, anualmente, com cerca de 45 milhões de hectolitros produzidos.

@ 7sete

3 comentários:

Anónimo disse...

Se choverem as encomendas, pode ser que o homem mais rico de Portugal deixe de despedir funcionários...

Anónimo disse...

Pode sempre continuar a despedir e contratar novos ao IEFP com regalias interessantes.

Maria da Feira disse...

Adorei esta noticia. Uma garrafa de champanhe com uma rolha de cortiça é outra coisa.