Mais de um ano após o arranque da Campanha para a Promoção
Internacional da Cortiça - InterCork - promovida pela Associação
Portiuguesa de Cortiça, com sede em Santa Maria de Lamas, concelho da
Feira, um estudo, elaborado pela Demoskopea, em Itália, demonstra
que os italianos estão dispostos a pagar mais por uma garrafa de vinho
vedada com rolha de cortiça.
Do total dos inquiridos, 57 por cento afirmaram, então, preferir pagar
mais um vinho vedado com rolha de cortiça, sendo que 77 por cento
declara que um vinho com rolha de cortiça possui uma melhor imagem,
considerando, por isso, 79 por cento dos inquiridos que optar por este
vedante é dar um elemento de valor acrescentado ao vinho se comparado
com os vedantes alternativos. Também há indicadores de que a rolha de
cortiça está intimamente ligada a uma percepção de qualidade do próprio
vinho (74 por cento) e à sua capacidade de conservar essa qualidade
(71por cento).
O gesto de abrir uma garrafa de vinho, que os italianos associam a um
ritual cheio de charme e elegância, também é muito apreciado. Quase 90
por cento dos inquiridos constatam que o ritual de abrir a garrafa e
cheirar uma rolha de cortiça faz com que o consumo do vinho se torne
mais agradável.
Importante é também o facto da maioria das pessoas questionadas afirmar
que a cortiça transmite o conceito de tradição (97 por cento).
O estudo de mercado revela, também, que os italianos conhecem as
características da cortiça e estão cientes de que ao escolher uma
garrafa de vinho com rolha de cortiça estão a proteger o meio ambiente.
Na verdade, 83 por cento da amostra está consciente da importante
contribuição do montado de sobro para o meio ambiente, evitando a
desertificação e reduzindo o risco de incêndio. Além do mais, 65 por
cento dos inquiridos atribuem à cortiça as características de um produto
natural e de qualidade e 90 por cento sabe que a cortiça pode ser
reciclada.
Registe-se que Itália é o segundo maior produtor vinícola mundial,
apenas ultrapassado pela França, e conta, anualmente, com cerca de 45
milhões de hectolitros produzidos.
@ 7sete
3 comentários:
Se choverem as encomendas, pode ser que o homem mais rico de Portugal deixe de despedir funcionários...
Pode sempre continuar a despedir e contratar novos ao IEFP com regalias interessantes.
Adorei esta noticia. Uma garrafa de champanhe com uma rolha de cortiça é outra coisa.
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