Ao segundo dia, continuamos a subir na classificação das necessidades prioritárias da cidade, rumo a um desenvolvimento sustentado. Antes de avançar mais, devo esclarecer que à partida para esta avaliação considero a questão da distribuição de água e redes de saneamento, assim como o seu tratamento solucionadas, uma vez que estão todas contratualizadas, estando prevista para este ano a conclusão da rede de distribuição de água, ficando a questão do saneamento totalmente solucionada no próximo ano. O investimento a este nível foi brutal nos últimos anos, daí que muitos projectos tenham ficado em stand-by, mas agora é mesmo tempo de abrir horizontes.
Ao segundo dia debruço-me sobre a 9ª prioridade... a CULTURA.
Santa Maria da Feira conseguiu em apenas 10 anos transformar-se numa referência nacional na organização de grandes eventos, que começam a deixar raízes, a tornar-se tradição. Mas é preciso mais. A envolvência plena da população só será possível se ao longo do ano existir um conjunto de iniciativas que possam movimentar um maior número de entidades a produzir cultura na cidade. Do Imaginarius, Viagem Medieval e Terra dos Sonhos nascem inúmeros projectos que começam a percorrer o país e a dar cartas. Santa Maria da Feira precisa de espaço para eles. Se o Europarque e em parte o Cine Teatro António Lamoso, são por excelência os palcos dos grandes eventos de sala, a cidade precisa de um espaço de criação. Se no Cine Teatro mora a Escola de Bailado e Artes Cénicas e o Ballet Contemporâneo do Norte, no Centro de Criação em Teatro e Artes de Rua muitos outros projectos podem residir.
Assim, considero essencial a instalação definitiva do Centro de Criação em Teatro e Artes de Rua, baseado num projecto de criação artística local. Por outro lado, os anos começam a pesar no velhinho António Lamoso. O Cine Teatro precisa de obras de requalificação e adequação às necessidades do século XXI, sendo que deverá ser pensado como Teatro e não como sala mista teatro/cinema. Por último, a instalação do Anfiteatro ao ar livre nas Guimbras será de crucial importância para a criação de hábitos de cultura na rua ao longo de toda a época de Verão.
A nível cultural a fasquia é alta, mas a evolução tem sido dada passo a passo, daí que o nível de prioridade não seja muito elevado. De qualquer forma nunca se pode adormecer... a produção artística deverá ser contínua numa cidade que se auto-apelida de Capital Nacional das Artes de Rua.
Ao segundo dia debruço-me sobre a 9ª prioridade... a CULTURA.
Santa Maria da Feira conseguiu em apenas 10 anos transformar-se numa referência nacional na organização de grandes eventos, que começam a deixar raízes, a tornar-se tradição. Mas é preciso mais. A envolvência plena da população só será possível se ao longo do ano existir um conjunto de iniciativas que possam movimentar um maior número de entidades a produzir cultura na cidade. Do Imaginarius, Viagem Medieval e Terra dos Sonhos nascem inúmeros projectos que começam a percorrer o país e a dar cartas. Santa Maria da Feira precisa de espaço para eles. Se o Europarque e em parte o Cine Teatro António Lamoso, são por excelência os palcos dos grandes eventos de sala, a cidade precisa de um espaço de criação. Se no Cine Teatro mora a Escola de Bailado e Artes Cénicas e o Ballet Contemporâneo do Norte, no Centro de Criação em Teatro e Artes de Rua muitos outros projectos podem residir.
Assim, considero essencial a instalação definitiva do Centro de Criação em Teatro e Artes de Rua, baseado num projecto de criação artística local. Por outro lado, os anos começam a pesar no velhinho António Lamoso. O Cine Teatro precisa de obras de requalificação e adequação às necessidades do século XXI, sendo que deverá ser pensado como Teatro e não como sala mista teatro/cinema. Por último, a instalação do Anfiteatro ao ar livre nas Guimbras será de crucial importância para a criação de hábitos de cultura na rua ao longo de toda a época de Verão.
A nível cultural a fasquia é alta, mas a evolução tem sido dada passo a passo, daí que o nível de prioridade não seja muito elevado. De qualquer forma nunca se pode adormecer... a produção artística deverá ser contínua numa cidade que se auto-apelida de Capital Nacional das Artes de Rua.
10 comentários:
A Feira cresceu bastante a nível cultural, e eu cresci juntamente com estes novos eventos, mas temos algumas carências, que só com o tempo é que irão ser tapadas. Já por mais de uma vez, que tive oportunidade de andar "por trás do pano" do Cine-Teatro António Lamoso. E nesses vezes reparei que, os camarotes são gelados, não têm as mínimas condições para os artistas, e quando chove, é terrível, pois o barulho da chuva a bater nas chapas é horrível e perturba qualquer um dos espectáculos. Já para não falar da mesma entrada e das casas de banho partilhadas pelo público e artistas. Quanto a este assunto, só posso dizer que, ou se faz uma remodelação profunda ou se faz uma nova sala de espectáculos na cidade-sede. À uns tempos li que se pensava em construir uma nova sala de espectáculos, a minha opinião, é que seja a norte do concelho! Quanto aos anfiteatros, na cidade-sede reconheço pelo menos 2, mas só um com algum uso, que é precisamente o que se localiza à beira da câmara municipal. O outro que conheço fica à beira do parque infantil do castelo, e não me lembro de o usarem para alguma coisa. Já agora, já que de Inverno é complicado ter algum uso, ficam algumas propostas para o Verão: recitais de música, poesia, teatros! Teriam algum "sucesso" no parque dando ainda mais vida aquele local!
Bem... é isso mesmo, quanto ao Cine teatro o problema é geral. É verdade que se trata de uma sala com muita história, mas por isso mesmo se deve preservar. Há cerca de 2/3 anos que se vem ouvindo falar numa requalificação a sério... quero acreditar que se concretize a médio prazo.
Quanto à nova sala de espectáculos para a Feira... é mesmo na cidade. Alguma imprensa falou em novo cine teatro, mas falamos das instalações do centro de criação em teatro e artes de rua, que a cumprir-se a ideia inicial ficará localizado nas antigas instalações do matadouro municipal (piedade).
Quanto aos anfiteatros. Primeiro, falo no das Guimbras porque acho que aquela zona tem um aspecto inacabado. As piscinas foram construídas prevendo a criação de uma exterior que se veio a considerar desadequada (a meu ver bem), ficando mais espaço livre no Parque da Cidade. O projecto apresentado pelo Prof. Costa Lobo sugeria a criação de um anfiteatro naquele local, aproveitando o declive existente e a beleza envolvente... acho que seria bom para o parque e como motivação extra para a produção de eventos de rua.
Quanto às sugestões que fazes... a ideia era mesmo essa. Pequenos espectáculos de rua, organizados essencialmente pelas associações locais, que criassem dinâmicas culturais mais próximas das pessoas. Nos últimos 2 anos tenho ouvido falar do apelidado projecto "Praças", mas até hoje não saiu do papel.
Quanto aos outros anfiteatros... o da Praça Gaspar Moreira tem sido relativamente aproveitado, mas pode sê-lo bem mais... o do parque infantil não será muito útil nestes projectos... fica já bastante deslocado dos locais de rotinas... mas poderá ser útil, por exemplo, em eventos para crianças ao longo do dia, ou mesmo para a Viagem Medieval e Terra dos Sonhos.
Água e saneamento concordo em absoluto com o bc23.
Cultura... mais ou menos... Não falaram no auditório do Europarque - ele tem que ser da CIDADE.
O teatro precisa de obras, sem dúvida. Mas não é prioritário. Temos o Europarque. Eu também já estive lá trás e aquilo não tem condições... Mas não é prioritário.
É prioritário isso sim envolver as escolas com estes eventos fantásticos que a Feira tem. Isso sim!
Criar hábitos de fazer parte de um grupo de teatro... música...
Cá estou eu a falar do mesmo. As Actividades Extra Curriculares da Primárias (na Pré, para além de ginástica VERGONHOSAMENTE NÃO EXISTE MAIS NADA....) e envolvê-las nestes eventos.
Isso é que era o pleno!
E porque não um dia de Imaginarius das Escolas? Através das Actividades Extra Curriculares preparavam os miúdos. Um dia cheio de actividade! Era maravilhoso!
Imaginarius forever amigos! Fortalecer o projecto. Terras de senhos magnífico.
Mafalda, não falei do Auditório do Europarque porque acho que já não há discussão possível... é da CIDADE. Espargo, embora com muitas carências urbanísticas é hoje parte integrante da cidade. Além do mais, acho que a nível de auditório está excelente... não precisa de investimento, daí não falar dele.
Quanto ao Cine Teatro também acho que não é a prioridade absoluta... a criação de hábitos de cultura vem primeiro... e aí concordo a 100% contigo... tudo começa na escola, de preferência no berço!
Em 2008 o Imaginarius já teve a participação de alunos das EB1, mas é sempre possível fazer mais... e gostei da ideia: O IMAGINARIUS das ESCOLAS. Por que não no primeiro dia do Imaginarius dedicar a tarde e início da noite a apresentar projectos das escolas?
Quanto ao Auditório do Europarque penso que a nossa autarquia já tem feito muito para o que pode, pois é do conhecimento público que o Europarque é da ACP, tal como o seu auditório. Já temos aproveitado aqueles espaços por imensas vezes mas, penso eu que a nossa câmara municipal não faz mais porque deve ter um certo preço.
Quanto ao Anfiteatro do Parque Infantil, eu digo que aquilo tem muita vida durante o Verão, é um espaço agradável, tanto de dia como de noite, pequenos recitais de música, com quartetos, quintetos, música clássica, recitais de poesia, um pouco da cultura mais clássica portuguesa nunca fez mal a ninguém.
Lembro ainda que temos outro local de espectáculos de excelência, já lá vi muitos, que é o nosso Castelo.
Pedro, quanto ao Europarque há um protocolo de cedência de espaços à câmara... um número limitado de vezes por ano, a partir daí há que pagar!!!! Mas o próprio Europarque desenvolve a sua própria agenda de espectáculos, que nas últimas temporadas tem sido muito completa... por exemplo até Abril já estão confirmados vários espectáculos, de entre eles destaco a Companhia Nacional de Bailado, um teatro de revista, o regresso do musical FAME e o regresso do RUCA com novo espectáculo.
Quanto ao parque infantil... não digo que não funcione aí o projecto de animação, mas acho que por si só será insuficiente... mesmo sem anfiteatro nas guimbras seria essencial o "recrutamento" de um conjunto de espaços bem mais vasto para diversificar os locais desses projectos... até porque o mesmo espectáculo poderia correr vários locais. E para além da cidade também noutras freguesias seria viável um projecto destes de Maio a Setembro... venha lá o projecto "Praças".
Quanto ao castelo... desde há um ano andam novas ideias no ar. Tal como o Europarque, falamos de um espaço que não pertence à Câmara. O castelo é do IPPAR, estando à responsabilidade da comissão de vigilância... a realização de espectáculos ali também tem um preço. Mas não inviabiliza nada, até porque já se tem feito alguma coisa e com muito sucesso.
Adiante, o projecto de que falo é um projecto semelhante à "Programação de Sala", vocacionada para o António Lamoso, e que teria o nome de "Programação do Castelo". O orçamento da Feira Viva para 2008 já previa esse investimento, com um valor de quase metade do que seria investido na programação de sala... inexplicavelmente, pelo menos até hoje, o projecto ainda não avançou.
Parque infantil - já lá vi um espectáculo com a minha filha (foi o único que tive conhecimento) e é um espaço muito giro.
Não é muito grande, mas os espectáculos têm um impacto sobre os miúdos fantástico!
Não se gasta muito dinheiro nisto e tenho a certeza (sou eu... sem estudos que o comprovem...) que têm um impacto muito positivo na criação de público mais pequenino.
Adorei a vossa ideia!
Adorou a nossa ideia, mas pelo menos eu não faço parte de nenhuma entidade responsável por dinamizar estes espaços! Quando acabar o curso pode ser que consiga pôr algumas ideias em práctica!
Pode ser que alguém de direito se digne a ler as "discussões" que por aqui se vão passando e adoptar algumas ideias. :)
Acho que tens razão...
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