domingo, 18 de janeiro de 2009

10 Dias | 10 Abordagens Prioritárias para a Cidade (3º)


O último lugar do pódio de prioridades Krónikas Feirenses para a cidade de Santa Maria da Feira é ocupado pela EDUCAÇÃO.
Se a nível concelhio até existe uma rede escolar boa (no que ao ensino obrigatório diz respeito), dentro da cidade o caso muda de figura. Ao nível do pré-escolar escasseiam as vagas. No primeiro ciclo faltam condições físicas, de tal modo que na EB 1 do Cavaco há mesmo turmas a ter aulas em "unidades modulares", vulgo contentores. As duas EB 2,3 estão sobrelotadas... e para agravar a Fernando Pessoa necessita urgentemente de obras de requalificação, que protejam os alunos da chuva, frio... e também do amianto que abunda por aqueles lados. No secundário o caso mantém-se, com uma simples diferença... a velhinha escola consegue manter-se em bom estado.

Olhando para cada nível de ensino isoladamente, de que precisamos?

EB 1 e Jardins de Infância:
- construção do centro escolar da Cruz;
- alargamento da escola do Cavaco com eliminação dos contentores;
- definição do futuro das EB 1 nº1 e nº2... se e qual fecha portas;
- projectar o crescimento da cidade, olhando para as novas áreas de construção e pensando desde já neste nível de ensino.

EB 2,3:
- construção da EB 2,3 nº3, com a máxima urgência;
- requalificação da Fernando Pessoa;
- expansão da Ferreira de Almeida.

Secundário:
- seguir de perto a integração da Secundária na "Parque Escolar", avaliando o projecto de requalificação a implementar já em 2009 e lutar pelo aumento da sua capacidade;
- transformação da aprovada EB 2,3 numa EB 2,3 + S, com a construção do, já projectado, segundo bloco de aulas.

Tecnológico e Profissional:
- dar seguimento ao projecto das novas instalações do INFTUR, vulgo Escola de Hotelaria e Turismo;
- apostar nesta área de ensino, dando especial ênfase à divulgação destes cursos;
- criação de condições para abertura de novos cursos nas escolas da cidade.

Superior:
- apoio no projecto de crescimento do ISVOUGA;
- aposta nas áreas de investigação e formação pós- graduada, com estabelecimento de protoclos com Universidade do Porto (IDIT, ...) , Universidade de Aveiro (Escola Aveiro Norte) e entidades privadas (ex. Mayo Clinic);
- implementação do projecto da FTCD também de nível superior;
- lutar pela instalação de escola de ensino politécnico, de nível público ou privado.

Há muitos, muitos, muitos passos a dar a nível da educação. Não podemos olhar para trás nem para os vizinhos... é preciso ser visionário e prever o futuro... estar mais à frente!

3 comentários:

Anónimo disse...

As escolas da cidade estão sobre lotadas, esse é o principal problema. Penso que a nº1 é que deveria fechar, porque a nº2 tem a cantina, tem um espaço que pode ser adaptado para um ginásio, tem tudo para crescer.

A nível de EB2,3 a Fernando Pessoa, além de ter mais alunos do que pode à já alguns anos, já não tem as mínimas condições, precisando assim de obras profundas, ou de uma escola nova, e aquela sair daquele sítio, até porque a Sá Carneiro poderia prolongar-se. É uma proposta. Uma imaginação minha de alguns anos.

Um concelho como o da Feira só ter 2 escolas Secundárias públicas é uma vergonha. Mais vergonhoso é ter uma delas com mais alunos do que o previsto. Assim não se criam condições de trabalho nem de estudo. Andei lá à relativamente pouco tempo e algumas salas de estudo estavam transformadas em salas de aula. Mas a nova Secundária já esteve mais longe de ser construída, já se viu alguma coisa por parte do Ministério da Educação, agora esse processo tem que acelerar.

A Escola de hotelaria, pelo que vejo do lado de fora, não tem muitas condições! Não conheço bem o caso, mas é o que me parece.
A construção de uma nova, talvez fosse o ideal.

A nível de Ensino Superior, penso que o ISVOUGA está a fazer um grande serviço à comunidade feirense, pois tem tido inúmeros projectos, com carros movidas a energia solar energias renováveis em corridas no estrangeiro.
Neste momento não estou a ver um Politécnico a instalar-se na Feira, devido também à proximidade que temos da Universidade do Porto e Instituto Politécnico do Porto. Acho que há outras prioridades para lá do Politécnico.

Bruno Costa disse...

Gostei da ideia de prolongar a Av. Sá Carneiro... e até ganhava espaço para alargar a secundária. A Fernando Pessoa podia mudar-se para junto dos Passionistas... na quinta por trás não falta espaço, e ficavamos com as 3 EB 2,3 mais espalhadas pela cidade.

Essa do politécnico... é uma divagação minha... mas com o projecto previsto para o europarque se ninguém fechar os olhos tudo é possível... muito projecto de investigação está a caminho da Feira.

Quanto à escola de hotelaria, este ano está finalmente descrito em orçamento de estado a construção de novas instalações na Feira... espero que seja mesmo desta!

O facto de só haver duas secundárias 100% públicas no concelho penso que tem os dias contados. Em primeiro porque a segunda da cidade está a dar largos passos... e depois porque está cada vez mais próximo o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano... aí será preciso encontrar soluções. Paços de Brandão, Arrifana e Lobão parecem estar na linha da frente para a transformação de Eb 2,3 em EB 2,3 + S.

Anónimo disse...

Pré - é preciso mais escolas - não há vagas suficientes na cidade. Tem que haver mais actividades de prolongamento - actualmente existe apenas educação física.

Primária - com o crescimento que o centro da cidade está a ter ou se constrói uma primária MESMO grande, ou o melhor é manter a n.º 1 e n.º 2. (O cavaco abriu há tão pouco tempo e já está em contentores...).

A EB1 n.º 2 e pré montinho precisam de obras URGENTES, (há infiltrações em muitas paredes e tectos...) e não pode esperar por escola nova, porque ela a vir demora pelos menos mais 10 anos ... É URGENTE.

A EB1 n.º 2 está sobrelotada. Há salas reconvertidas em salas de aulas minúsculas.

A EB1 n.º 2 tem um pântano quando chove a que chamam "recreio".

A EB1 n.º2 tem uma cantina que serve muitas escolas do concelho e onde não há armários/despensas suficientes para se arrumar o material da cantina. As crianças da pré e primária almoçam junto a uma girangonça de "coisas" atiradas para o chão da cantina...

A EB1 n.º 2 não tem espaço exterior coberto onde as crianças possam estar quando chove. Nestes dias, os corredores e escadas enchem-se de crianças sem espaço para brincar...

A EB1 n.º 2 é prioritária.