sexta-feira, 11 de novembro de 2011

2º Encontros do Castelo | A Conquista do Talento


Decorreu ontem a 2ª edição dos Encontros do Castelo/A Conquista do Talento. Uma espécie de “contra-informação” e uma verdadeira lufada de ar fresco numa altura em que a palavra "crise" nos assombra a cada hora. Primeira lição: "crise" e "problema" são palavras proibidas. Procuremos, então, as soluções!

Imagem: Conquista do Talento [Humberto Barbosa Fotografia]
Teresa Vieira – moderadora do primeiro painel – abriu a tarde com uma frase de ordem: “o castelo é a marca do nosso concelho”. E com isto viria a primeira oradora… e de luxo. Nini Andrade Silva falou-nos da sua experiência na “Importância do Design no Turismo”. Com uma mão cheia de exemplos concretos e muitos projectos concretizados, durante uma hora, deliciou a audiência. E num contexto menos favorável? “Dar a volta”! “Criar”! “Quem imita não vai a lado nenhum”! um pequeno conjunto de ideias-chave de um conceito mais global a reter: “temos de deixar de estar indignados para passar a estar inspirados”.

Em seguida, o tema seria completamente diferente. Nuno Miller falou de “Inovação” aplicada ao conceito de “E-Commerce”. O conceito não é novo, mas apresenta, hoje, novas perspectivas e novas fronteiras. Atendendo ao facto de “o Facebook ser o terceiro país do mundo”, facilmente compreendemos que estamos numa “revolução das redes sociais”, abrindo caminho a novas ideias e formas de comunicar com o público-alvo.

Imagem: Conquista do Talento [Humberto Barbosa Fotografia]
À terceira etapa falaríamos de marcas. Mais precisamente do “Poder das Marcas no Nosso Portugal Genial”. E que palestra! Carlos Coelho usou e abusou (ou não) dos princípios da identidade. Não vou reproduzir as dezenas de frases que deveriam ser lidas por todos os portugueses. Apenas alguns exemplos: “o pessimismo é um luxo dos países ricos”; “não devemos ter vergonha de sermos bons”; “crisis is a mind opener”. Tudo isto para reforçar a ideia de que Portugal tem MUITO potencial, haja CRIATIVIDADE e vontade de fazer deste pequeno GRANDE país mais do que um mundo de lamentações. Fomos pioneiros nas descobertas e na colonização de territórios desconhecidos; levamos às cortes do norte parte do que hoje são os seus hábitos e tradições; temos uma riqueza marítima incomparável… e, acima de tudo, “Portugal é FISH”! Temos de conquistar o mundo pelo estômago! Esta será uma das conclusões finais… fazer de Portugal aquilo que já é: o "local onde melhor se come no mundo".

Infelizmente o meu tempo foi curto para tantas ideias e vi-me obrigado a sair antes do tempo. No entanto, ficou a faltar um pilar de luxo: “Internacionalização: Capitalizar a Excelência de Portugal num Mundo Global”, com as palavras de Ana Teresa Lehmann.

O Castelo da Feira, muitos séculos depois, continua a ser palco de interessantes e relevantes partilhas de ideias, num cenário tão inovador e competitivo como o mundo actual. E, claro, um Castelo com elevador é uma prova básica do empreendedorismo nacional.

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