A noite de ontem, no Cine Teatro António Lamoso, prometia muito rock. No Facebook, the LOYD nunciavam um “grande espectáculo” e as expectativas estavam bem lá em cima. E não desiludiu, bem pelo contrário.
Antes disso, os TWINCHARGERS, “novo” projecto musical feirense, subiram ao palco… perdão, a um bocadinho de palco fora das cortinas… com muita alegria e irreverência. Confesso que ainda não havia tido oportunidade para assistir ao vivo e este projecto e fiquei surpreendido. Se a entrada foi talvez exagerada e com demasiada garra, 5 minutos depois tudo regularizou e a harmonia tomou conta do duo, que dispôs de meia hora para apresentar temas como “dead man walking”, “strange” ou “under the sea”. Quanto à música, as influências são tremendas e variadas, a generalidade dos temas desenvolvem-se com melodias fantásticas, mesmo com um ambiente “live” que mais se assemelha, em certos momentos, a hardcore.
Acreditem, ou não, a dada altura, quando me distrai por 2 minutos com o telemóvel e “regressei” à sala acreditei que “Red Hot” estavam por ali.
Embora com alguma falta de experiência notória (nada que o tempo não corrija), as abordagens ao público fizeram-se em tons de comédia e anedota, que chegam mesmo a tangenciar a linha do stand up.
Em resumo, nota MUITO positiva para um projecto que terá, ainda, muitos passos a dar, mas conta já muitos factores impulsionadores de uma brilhante carreira.
Finda a primeira parte, viria a pausa… e começava a questão: “o que escondem as cortinas do António Lamoso”? E escondiam algo em grande…
Por volta das 23h, os the LOYD subiam ao palco, como sempre com uma entrada fenomenal a servir de aperitivo para 75 minutos de um fabuloso espectáculo.
O destaque vai, desde logo, para a cenografia. Bem, se o novo single se dá pelo nome de “test your temper”, o nosso temperamento é influenciado pelo que vemos e ouvimos, não temos dinheiro para grandes efeitos cénicos e, ainda por cima, há vontade de “esganar” um certo jornal, que se use o dito como elemento… e quais jornais? Seriam rochas? Uma gruta? Barato, simples e eficaz… uma solução engenhosa e visualmente marcante que prova que em tempos de crise apenas temos de (re)criar para fazer ainda mais e melhor.
De “Alone” a “Done” um longo caminho se cumpriu, por entre novos temas salpicados por grandes sucessos. Por outro lado, se “Tear in the Pocket” ficou marcado pela subida ao palco de uma convidada muito especial, vinda de um passatempo no Facebook, já “Round Two” abriu portas a mais uma invasão da plateia. Jou voltou a mostrar toda a garra e as características que o começam a transformar num verdadeiro e notório “frontmen”, influenciado por tantos e grandes nomes, que todos nós bem sabemos.
Tal como vem sendo hábito, os convidados haviam de marcar presença… e desta feita, Miguel Craveiro foi a marca mais vincada.
No que aos novos temas diz respeito, não me vou estender, prefiro esperar pelo álbum para tecer uma perspectiva da globalidade. Mas da mão cheia de novidades já apresentadas, a coerência e a maturidade do projecto são notórias, com a manutenção da linha rock recheada de perfeitas e coesas melodias, francamente à altura do mercado internacional ao mais alto nível.
Nota final para uma audiência que se espera bem mais vasta. Mas como só faz falta quem lá esteve, o resultado foi fabuloso, porque não, mesmo fenomenal. The LOYD entram numa nova fase do projecto, que se espera abra novas portas e muitos mais concertas.
Desta vez, deixei o equipamento fotográfico em casa. A noite era para sentir a música e o decurso do espectáculo… fica a krónika para a posteridade. E… até breve!
Antes disso, os TWINCHARGERS, “novo” projecto musical feirense, subiram ao palco… perdão, a um bocadinho de palco fora das cortinas… com muita alegria e irreverência. Confesso que ainda não havia tido oportunidade para assistir ao vivo e este projecto e fiquei surpreendido. Se a entrada foi talvez exagerada e com demasiada garra, 5 minutos depois tudo regularizou e a harmonia tomou conta do duo, que dispôs de meia hora para apresentar temas como “dead man walking”, “strange” ou “under the sea”. Quanto à música, as influências são tremendas e variadas, a generalidade dos temas desenvolvem-se com melodias fantásticas, mesmo com um ambiente “live” que mais se assemelha, em certos momentos, a hardcore.
Acreditem, ou não, a dada altura, quando me distrai por 2 minutos com o telemóvel e “regressei” à sala acreditei que “Red Hot” estavam por ali.
Embora com alguma falta de experiência notória (nada que o tempo não corrija), as abordagens ao público fizeram-se em tons de comédia e anedota, que chegam mesmo a tangenciar a linha do stand up.
Em resumo, nota MUITO positiva para um projecto que terá, ainda, muitos passos a dar, mas conta já muitos factores impulsionadores de uma brilhante carreira.
Finda a primeira parte, viria a pausa… e começava a questão: “o que escondem as cortinas do António Lamoso”? E escondiam algo em grande…
Por volta das 23h, os the LOYD subiam ao palco, como sempre com uma entrada fenomenal a servir de aperitivo para 75 minutos de um fabuloso espectáculo.
O destaque vai, desde logo, para a cenografia. Bem, se o novo single se dá pelo nome de “test your temper”, o nosso temperamento é influenciado pelo que vemos e ouvimos, não temos dinheiro para grandes efeitos cénicos e, ainda por cima, há vontade de “esganar” um certo jornal, que se use o dito como elemento… e quais jornais? Seriam rochas? Uma gruta? Barato, simples e eficaz… uma solução engenhosa e visualmente marcante que prova que em tempos de crise apenas temos de (re)criar para fazer ainda mais e melhor.
De “Alone” a “Done” um longo caminho se cumpriu, por entre novos temas salpicados por grandes sucessos. Por outro lado, se “Tear in the Pocket” ficou marcado pela subida ao palco de uma convidada muito especial, vinda de um passatempo no Facebook, já “Round Two” abriu portas a mais uma invasão da plateia. Jou voltou a mostrar toda a garra e as características que o começam a transformar num verdadeiro e notório “frontmen”, influenciado por tantos e grandes nomes, que todos nós bem sabemos.
Tal como vem sendo hábito, os convidados haviam de marcar presença… e desta feita, Miguel Craveiro foi a marca mais vincada.
No que aos novos temas diz respeito, não me vou estender, prefiro esperar pelo álbum para tecer uma perspectiva da globalidade. Mas da mão cheia de novidades já apresentadas, a coerência e a maturidade do projecto são notórias, com a manutenção da linha rock recheada de perfeitas e coesas melodias, francamente à altura do mercado internacional ao mais alto nível.
Nota final para uma audiência que se espera bem mais vasta. Mas como só faz falta quem lá esteve, o resultado foi fabuloso, porque não, mesmo fenomenal. The LOYD entram numa nova fase do projecto, que se espera abra novas portas e muitos mais concertas.
Desta vez, deixei o equipamento fotográfico em casa. A noite era para sentir a música e o decurso do espectáculo… fica a krónika para a posteridade. E… até breve!
Sem comentários:
Enviar um comentário