O ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, vai
encerrar a sessão de apresentação dos resultados do programa InterCork
(Promoção Internacional da Cortiça), a decorrer esta sexta-feira (dia
13), pelas 14h40, no auditório da sede da Associação Portuguesa de
Cotiça (APcor), em Santa Maria de Lamas, concelho da Feira.
A abertura da sessão está a cargo do presidente da APCor, António Rios
de Amorim, seguindo-se a apresentação das conclusões do projecto de
execução do Intercork.
O programa InterCork, orçado em 21 milhões de euros, teve como
objectivo a promoção das exportações da rolha de cortiça e dos materiais
de construção e decoração que no seu conjunto abarcam 90 por cento da
produção nacional.
De acordo com os últimos dados publicados pelo Instituto Nacional da
Estatística, as exportações portuguesas de cortiça aumentaram oito por
cento de 2009 para 2010 e registam, até Novembro de 2011, um aumento de
8,7 por cento face a 2010. Este projecto beneficiou de um apoio de 80
por cento do programa Compete – Programa Operacional
O InterCork contou ainda com 15 milhões de euros para a promoção da
rolha de cortiça, chegando a países como França, Itália, Reino Unido,
Alemanha e EUA. Os públicos-alvo a atingir foram o consumidor, a grande
distribuição, a indústria vinícola, os líderes de opinião, organismos
profissionais (escolas e associações de enólogos, escanções, produtores
vinícolas, etc.), media (vinícola, lifestyle, turismo, gastronomia),
distribuidores e importadores de alguns mercados e
universidades/laboratórios em alguns mercados.
A sustentabilidade (ecologia, retenção CO2, Biodiversidade), a rolha de
cortiça como sinónimo de vinho de qualidade, rolha de cortiça como a
preferida do consumidor, a cortiça aliada à tradição e imagem vinícola e
o posicionamento face aos outros vedantes, nomeadamente em questões
técnicas, realçando a qualidade da cortiça foram as mensagens-chave que
se transmitiram.
No caso dos materiais de construção e decoração, e com um orçamento de
seis milhões de euros, a campanha chegou aos EUA e Canadá, Alemanha,
Rússia, Japão, Bélgica, Holanda, China e Emirados Árabes Unidos e a
públicos como arquitectos, engenheiros, designers, decoradores,
retalhistas, importadores e distribuidores, escolas técnicas,
universidades, centros de design, consumidor final e Media.
A cortiça apareceu como um produto natural, moderno e elegante, onde
primou a ideia do eco-design, com características técnicas e sensoriais
únicas, aliando o conforto à estética do produto.
O programa contou, ainda, com 2,5 milhões de euros para desenvolver um
conjunto de acções transversais a toda a campanha, como por exemplo a
criação e produção de suportes de informação e comunicação e o
desenvolvimento do sítio da Apcor.
Forampublicados mais de oito mil artigos em todo o mundo, obtiveram-se
quase 100 mil fãs no Facebook,mais de 10 mil seguidores no Twitter e
mais de 200 mil visualizações na Internet.
@ 7sete
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