O Ministério das Finanças considerou que o corte de 30% no contrato-programa do Estado com a agência noticiosa é irreversível.
A agência de notícias Lusa vai ter um corte de 31% no contrato-programa de 2013 com o Estado. O governo já adiantou que não voltará atrás neste corte, o que é uma machadada na qualidade do serviço público de notícias. O plano do governo já está em marcha, tendo já arrancado um programa de rescisões voluntárias, demonstrando como o governo quer tornar os despedimentos inevitáveis..
O BE considera que este ataque à Lusa é um ataque à democracia, à coesão territorial e à língua portuguesa. O país não é província. Os serviços da agência noticiosa serão afetados colocando em risco o direito das populações à informação mas também reduzindo a transparência e o escrutínio público da atuação dos órgãos autárquicos. O BE estranha o silêncio dos autarcas do distrito perante este ataque. O BE rejeita a menorização do distrito de Aveiro e das suas gentes.
A Lusa é uma agência essencial ao país e é um importante suporte para outros órgãos de comunicação no país e no estrangeiro, difundindo 12 mil notícias, 3 mil fotografias, mil sons e 850 vídeos por mês. Necessariamente este corte do governo PSD/CDS afetará a qualidade e a quantidade do serviço, mas também a abrangência da cobertura do serviço.
Pelo Bloco de Esquerda Distrital de Aveiro
Sem comentários:
Enviar um comentário