quinta-feira, 18 de outubro de 2012

BE: Defender a Lusa é defender a democracia e o território

O Ministério das Finanças considerou que o corte de 30% no contrato-programa do Estado com a agência noticiosa é irreversível. 

A agência de notícias Lusa vai ter um corte de 31% no contrato-programa de 2013 com o Estado. O governo já adiantou que não voltará atrás neste corte, o que é uma machadada na qualidade do serviço público de notícias. O plano do governo já está em marcha, tendo já arrancado um programa de rescisões voluntárias, demonstrando como o governo quer tornar os despedimentos inevitáveis.. 

O BE considera que este ataque à Lusa é um ataque à democracia, à coesão territorial e à língua portuguesa. O país não é província. Os serviços da agência noticiosa serão afetados colocando em risco o direito das populações à informação mas também reduzindo a transparência e o escrutínio público da atuação dos órgãos autárquicos. O BE estranha o silêncio dos autarcas do distrito perante este ataque. O BE rejeita a menorização do distrito de Aveiro e das suas gentes. 

A Lusa é uma agência essencial ao país e é um importante suporte para outros órgãos de comunicação no país e no estrangeiro, difundindo 12 mil notícias, 3 mil fotografias, mil sons e 850 vídeos por mês. Necessariamente este corte do governo PSD/CDS afetará a qualidade e a quantidade do serviço, mas também a abrangência da cobertura do serviço.

Pelo Bloco de Esquerda Distrital de Aveiro

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