Depois da Entidade Reguladora da Saúde ter fiscalizado o espaço em
Caldas de S. Jorge e de ter comunicado o caso ao Ministério Público, o
número de doentes até aumentou.
Continua de portas abertas o Centro de
Reabilitação de Caldas de S. Jorge, em Santa Maria da Feira, sem
registo, nem licença de funcionamento, gerido por um homem que se fez
passar por médico.
O caso foi revelado pela Renascença há duas semanas. Depois disso, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) fez uma inspecção e comunicou o caso ao Ministério Público.
A Administração Regional de Saúde do Norte diz à Renascença que não
vê motivo para encerrar o centro, que cobra cerca de cinco mil euros por
mês, apesar de estar proibido de prestar cuidados de saúde.
De recordar que no passado dia 10, a ERS ordenou a suspensão da
actividade, o encerramento do site na internet e só não encerrou o
espaço que funcionava como unidade de saúde por estarem lá ainda três
doentes internados. Encarregou o delegado de saúde pública de zelar
pelas pessoas até encontrar uma solução definitiva.
Entretanto ao que a Renascença apurou, os doentes
não só não saíram das instalações como continuam a chegar novos. Eram
três e agora são cinco. Às famílias terá sido exigida uma declaração de
responsabilidade e continuam a pagar milhares de euros mensais.
@ RR
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